Sexta-feira, 7:50
18 de Janeiro de 2008
Eu tava fora do corpo trabalhando num local onde
haviam espíritos escondidos, e tinha um grupo de
outros querendo tirar eles a toda força, pareciam
policiais do BOPE.
EU tava meio inconsciente inicialmente.
Foi quando percebi meu erro, pois eu era um daqueles
policiais, talvez pelo falto do filme, e peguei a
arma que estava na minha mão e joguei no chão e fui
até lá no meio onde estavam os espíritos com medo.
Ajudei então um deles, com o coração cheio de amor,
falei que não ia atirar, que a arma que eu tinha ali
era a da amizade, ele então aceitou a ajuda e ali
começou um pequeno e simples amparo.
Depois desse trabalho ou meio que apaguei. Fiquei
inconsciente.
E lembro de um sonho que talvez seja um dos mais
lindos que já tive na vida.
Era uma vez homem chamado Zé.
Que era pobre, pobre que dava dó. E todo dia após trabalhar na lavoura ele não tinha
sequer com quem conversar. Zé nunca reclamava. Era
um ninguém, era para o mundo como diríamos: Um
infeliz! Alguém que não tinha nada, alguém que não
ia ter uma grande vida, alguém que não era importa.
Mas Zé todo dia sentava e ficava horas sozinho, pois
ele não tinha dinheiro nem para uma bebiba e por
isso não tinha amigos, nem Tinha dinheiro e nem
tinha vícios, e isso o deixou praticamente no fim do
mundo.
Um dia Zé sentou-se perto de um matinho, sozinho ao
entardecer.
E ali ele arrumou com as mãos e percebeu que o capim
ficou parecendo uma menininha com flores na mão.
E então ele começou a conversar com o matinho. E ele contava tudo, e sentia-se o mais feliz do mundo. Zé nem sabia, mas ele era tão feliz naquela simplicidade que amanhecia conversando com o matinho que havia moldado.
Um dia, Zé achou uma riqueza sem tamanho, sem
medidas naquele matinho.
Todos então perceberam Zé, ele havia encontrado um
tesouro perdido, e ficara realmente muito rico, tão
rico que logo estava rodeado de pessoas e mulheres.
Agora todos queriam conversar e estar perto do Zé.
E passaram-se anos, e o Zé então percebeu e aí
sentiu um vazio.
E lembrou então da felicidade.
E até os dias de hoje, Zé sente falta do seu matinho
em forma de menina.
E percebeu que tua felicidade havia ido embora.
Que a felicidade dele estava enquanto não havia
necessidades nem desejos.
E o Zé então percebeu a maior riqueza que um homem
podia ter:
“Sentar Conversar e ser feliz com seu interior não
importa onde e como esteja.”
Lembro-me de alguém ao lado da cama contando esse
sonho, e sei que ele veio de algum lugar lindo.
Acordei chorando tanto, tão emocionado que levantei
me sentindo tão bem, e buscando toda simplicidade do
mundo para encontrar a tal felicidade.
Percebi logo que acordei alguém próximo a cama, não
notei quem era, a forma, não vi aparência, não sei
se era homem, mulher ou menina, mas morro de
saudades dessa plantinha, sem ao menos ter sido um
Zé! Que vontade de só ser isso!
Saudades da plantinha que vi!
Obrigado, seja lá quem ou o que foi!
Saulo Calderon
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Comments 1
Que lindo, Saulo! Eu também quero ser um Zé! Abraço