-
Who's Online 1 Member, 0 Anonymous, 54 Guests (See full list)
-
Posts Recentes
-
Dentro do meio espírita, escolher lado A ou B ou C de questões políticas é totalmente errado e contraditório. Automaticamente haverá exclusão e também um certo preconceito com quem não apoia o tal partido e supervalidação de todo ato do partido defendido, como vemos em todos os locais onde a política foi inclusa. Estão enfiando os pés pelas mãos, querendo por política até em um ambiente que deveria ser focado na evolução espiritual. Não está certo, e você certa em não frequentar estes centros pois a obra que era o foco ali já está desviada! Estes partidos se enfiam em todos os locais possíveis tentando arrastar o máximo de gente e ao mesmo tempo dar mais crédito as suas pregações. Ah, mas os cristãos estão comigo, então estou certo! Mas os centros espíritas estão comigo, estou certo. Terreiros estão comigo... e por ai vai. Durante a campanha do indivíduo em questão, vimos ele frequentando diversos locais diferentes, era igreja, era terreiro, era maçonaria, etc. Não defendo político nenhum, pois não há como crescer no meio político sem se sujar também. Porém, completamente errado querem se apossar até disto! Agora se dissermos que somos mediuns, que frequentamos estes centros, automaticamente seremos considerados de partido tal. Não vejo um ponto onde isso está certo.
-
Aqui onde moro logo que percebi esse apoio a esse candidato dentro dos centros espiritas parei de frequentar os centros. Como eu poderia frequentar um lugar de evolução que apoia um candidato apoiador de coisas como armas violencia fake news teorias conspiratorias conflitos e muitas outras coisas negativas? Nao ha como. Isso é uma involução. Mas no caso, a federação espirita permitiu isso, e o lider dos espiritas ficou a vontade pra disseminar suas ideias e apoios. Eles poderiam ter feito como os centros budistas. Depois disso, fui a um centro budista e perguntei se havia isso ali, pq eu estava pensando em frequentar. Me disseram que nao apoiam nenhum candidato, e que sao contra coisas negativas como armas violencia, e inclusive vi esse aviso de que nao apoiam candidatos nas redes sociais dos centros budistas. Ja nas redes dos representantes do espiritismo, so rola as postagens de fake news e os avisos de “patriota” na bios do perfis. E eu ja parei e refleti varias vezes, pra ver se esse pessoal esta certo, vai que eu que sou o errado. Mas nao entra na minha mente essas coisas que eles apoiam como certas, pelo contrario. Eu tb fico me perguntando se esse pessoal faz alguma reflexão. Provavelmente nao. Uma vez conversando com um palestrante espirita que conheço, ele me disse o seguinte: “quando começou essas questoes (tomar ou nao vacina) eu perguntei pra minha esposa o que a gente deveria fazer”. Veja, eu fiquei so pensando, o cara é palestrante espirita e perguntou pra esposa, poha, nao sabe pensar nem escolher por si, ela que escolhe isso pra ele, entao a escolha da familia inteira foi assim. E eu conheço um outro palestrante espirita pessoalmente tb, ele gosta de dizer que postou na rede dele so pra provocar os esquerdistas. Veja a evolução da pessoa, de uma doutrina que diz que temos que evoluir, e sente prazer em gerar conflitos, e ainda é palestrante, ensina o pessoal la na frente. Sera que o mentor esta aplaudindo ali do lado?
-
pois é, vi o video, ele fica ali dando opiniões politicas. o que eu acho, é que como representante do espiritismo ele não deveria ficar dando essas opiniões. alguem evoluido e com um mentor evoluido do lado simplesmente diria “guerra é errado, somos irmãos no universo independente das fronteiras de um mapa feito por humanos, a evolução é a fraternidade”, e nao ficar falando que o lado a ou lado b esta certo ou errado.
-
By sandrofabres · Posted
É bem isso! Pelo jeito sim, kkkk: "... a China, que TAMBÉM é comunista e se absteve se apoiar o seu PARCEIRO" -
O assédio da extrema direita na ambiência das casas espíritas, por Manoel Fernandes Neto “Usar a religião como forma de manipulação é uma das características dos regimes totalitários, como o fascismo Um amigo do interior de São Paulo queixou-se de que foi obrigado a sair do grupo mediúnico e da casa dos quais participava. O assédio eleitoral em nome da “família, pátria e Deus acima de tudo” tornou sua situação insustentável. Médium de grande valor, em determinado momento foi acusado de obsessão por não concordar com o que era colocado, exposto pelo WhatsApp e presencialmente. Contou-me, resignado, que a sua saúde mental estava comprometida. Saiu para não voltar mais. São muitos os casos parecidos. Grupos de trabalho presencial e online foram contaminados por uma lógica enviesada em relação ao Governo que se encerra; tudo ancorado nas mais estapafúrdia fakes news, produzidas para manter a narrativa do momento: Brasil, o paraíso do “homem de bem”. Comunicado da Federação Espírita Brasileira, divulgado em outubro, com o tema “FEB e as eleições”, parece não ter conseguido atenuar a atuação de espíritas, em redes sociais e internamente nos centros, baseada naquilo que convencionou-se chamar “gabinete do ódio”; uma central que cria artes, vídeos, áudios e histórias falsas de acordo com a estratégia eleitoral. Cofrades oram de olhos fechados, mas apoiam a necropolítica. A federativa, no texto, se restringiu às mensagens vindas do além túmulo; afirmou que não endossava “nenhuma manifestação espiritual, veiculada em quaisquer meios, em que se recomenda a escolha deste ou daquele candidato e conclama os espíritas ao bom senso de se avaliar os conteúdos das mensagens, recordando que não são as assinaturas de personalidades reconhecidas que lhes dão credibilidade, mas o seu conteúdo”. Em seguida, a instituição convidou todos a ler mensagens de Emmanuel. A FEB não abordou nada em relação a assédio político. Não disse nada sobre mensagens mentirosas que são espalhadas sem nenhum pudor. Não orientou algo que está no âmago dos fatos: o religiosismo messiânico político, importado do meio neopentecostal, que recriou a figura do salvador da pátria e da falsa luta do “bem contra o mal”. Conversando com espíritas frequentadores de casas de várias regiões do Brasil, apurei que a “proibição” de falar de política abrange não falar sobre as mazelas do governo que se encerra neste ano, tais como o fim das políticas públicas, a destruição do estado democrático de direito, a disseminação do ódio, o assédio de quem pensa livremente. Tudo isso está proibido. O que continua permitido é o culto a um falso profeta e uma luta ambígua na defesa da família e da pátria; em nome de um “deus” que pune, que escolhe quem é digno do seu amor, que não enxerga a fome e desnutrição de parte da população, que não quer e despreza uma sociedade plural. Um deus morto. A história do feixe de varas, tão alardeada no meio espírita, uma metáfora àqueles que pregam a união, não sobrevive a simples análise. O feixe existe sim, mas somente com aqueles que professam a fé cega, em detrimento da razão, ciência e da filosofia. Aliás, para pegar um gancho em uma expressão da moda: “é disso que se trata”. Religião! Uma constatação e uma oportunidade. O incremento da religiosidade exacerbada nas casas espíritas, descontando suas origens, ganhou impulso nos últimos quatro anos de ascensão da extrema direita ao poder – incluídos aí dois anos de pandemia, com discursos e palestras antivacinas e curas milagrosas – no rastro da busca da pretensa perfeição, na ode aos “escolhidos” e no maniqueísmo “céu e inferno”. Na escolha de um inimigo; nesse caso, o campo progressista. Na ambiência das casas espíritas, esquece-se da obra de Kardec, ignora-se o contraditório, apregoam que o centro espírita é uma escola, mas abominam o debate de ideias; dessa forma, ganham destaque no estudo e nas palestras somente os temas evangélicos, religiosos e de autoajuda, além de um leque de achismos baseados na redenção, em um formato medieval. O discurso de autoridade de quem “tem décadas” de espiritismo é vazio, com nenhuma aderência com a realidade. Mas a oportunidade nesses tempos sombrios se impõe. Por mais que tenhamos, hoje, uma situação caótica, é dela que pode surgir um novo tempo. Laicismo, Democracia e Kardec devem se sobrepujar a tentativas dantescas de manipulação dentro das casas e instituições. A evidência da inviabilidade de um espiritismo como religião, templo ou igreja, fica claro para qualquer estudioso iniciante. A “redenção” sem trabalho é uma balela, não existem privilégios e o progresso é inexorável. Aliás, o que sempre atraiu novos adeptos à doutrina foi justamente sua dialética, a ausência de atributos salvacionistas, a abertura de pensamento. Foi isso o que fez o espiritismo florescer e se manter. Usar a religião como forma de manipulação é uma das características dos regimes totalitários, como o fascismo. Está na hora da FEB e federativas estaduais implementarem campanhas educativas com vídeos, palestras, encontros e postagens para restituir o espiritismo em seu tríplice aspecto, no âmbito das casas espíritas, entre seus participantes. Não será com comunicados frios e impessoais que o movimento federativo alcançará essa demanda, mas com ações efetivas que resgatem o livre pensar de forma plena. A pergunta: é do interesse das federativas e suas regionais trilhar esse caminho? Enquanto isso, devemos manter a atuação valorosa nas trincheiras do laicismo, o caminho aberto para compreensão integral a Kardec, com grupos e núcleos espalhados pelo Brasil, surgidos com inspirações em coletivos como esse ECK, que se destaca como um autêntico laboratório de ideias de vanguarda em relação à compreensão do espiritismo. O grupo Espiritismo com Kardec não se abstém de pensar a recriação de um movimento espírita democratico, plural, laico; que mantenha vivo o arcabouço da obra de Allan Kardec. Esse próprio especial, “2023: laicismo, democracia e Kardec”, que avançará por todo 2023, cria oportunidades de trazer reflexões em relação à importância de reinvenção de uma ambiência espírita autêntica, sem medo do diálogo entre pensadores de diferentes matizes, mas com o compromisso de criação de novos paradigmas para enfrentamento das mazelas atuais e para o alvorecer renovador de um futuro próximo. Vamos nos ver muito por aqui. Quanto ao meu amigo que saiu da casa espírita por causa do assédio, ele me confessou que nunca esteve tão bem e seguro do significado do espiritismo.” Manoel Fernandes Neto é jornalista e membro do conselho do ECK.
-
-
Member Statistics