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  1. Pense da seguinte forma: Todo mundo tem defeitos e no nosso caminho de desenvolvimento, quando passamos a ter um mínimo de consciência, começamos a observar e perceber nossos próprios defeitos que se manifestam geralmente nos momentos de picos emocionais. Mas mesmos reconhecendo nossos próprios defeitos e, ainda sem conseguir dominá-los, somos capazes de nos amarmos compreendendo que não vamos nos tornar perfeitos do dia para a noite. Desta forma, conseguimos nos perdoar mesmo sabendo que ainda não conseguimos dominar completamente aquele defeito. Da mesma forma, não é porque "somos todos um" que precisamos nos submeter àqueles que possuem má intenção ou nos forçar a estar na companhia daqueles que são maus. Nós podemos ter a consciência de que essas consciências também fazem parte do todo e, embora ainda estejam em condição evolutiva onde seus defeitos saltam à vista, dominando todos os seus instintos. Ainda assim, essas consciências fazem parte do todo e seus defeitos não são tudo o que elas são, apesar de assim nos parecer a uma primeira vista. É preciso dar tempo ao tempo. Se você olhar dentro de uma perspectiva limitada de tempo, verá apenas naquele ser, o mal. Mas se você for capaz de ampliar a sua perspectiva em alguns séculos, verá que, provavelmente aquela consciência que parece má a sua vista, provavelmente não permanecerá assim. Agora, enquanto essa consciência não atingir esse nível de evolução o suficiente que a possa separar dos ditos "maus", você não está errado em evitar o risco de estar ao alcance de suas maldades. Assim como é muito justo que evitemos as condições que mais facilmente nos fazem manifestarmos nossos defeitos enquanto conscientes de que ainda não os superamos. Desta forma, o alcoólatra deve evitar entrar num bar, o febril deve se abster do banho quente, e assim por diante. Ou seja: o fato de reconhecermos que "somos todos um" não implica em sermos obrigados a abraçar com carinho o assaltante na rua visto que, assim o fazendo, estaríamos nos colocando em risco de tomar um tiro na cara ou uma facada no bucho. Não se deve confundir amor, consciência e compreensão com tolice. Somos todos um sim mas cada individualidade está no seu próprio caminho em direção à uma maior integração com o todo e tudo tem seu tempo de acontecer.
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