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Showing content with the highest reputation on 01/07/2025 in all areas

  1. Sei que parece impossível de acontecer, mas saibamos que no que se refere à espiritualidade, poucas coisas são impossíveis. Estava voando "por aí" até chegar muito perto de árvores, voar sobre elas. Muitas árvores frondosas, bonitas mesmo. Foi quando cheguei próximo a um túmulo, ainda voando. E era só um túmulo. Havia um homem de média idade colocando flores e um rapaz, adolescente (de uns 15 anos), em pé, observando a cena. Aguardei respeitosamente as pessoas saírem e me aproximei para ver a lápide. Li Anna Bouvain (Bouvin) *1695 -1754. Assim que bati o olho, me veio uma sensação imediata de pertencimento muito, mas muito forte, como se aquilo me pertencesse, era meu. Eu é que estava enterrado ali. Fiquei um tempo tendo esse sentimento, digerindo essa ideia e me dei conta de que se tratava do meu marido e um filho, talvez o mais novo. Acordei e falei imediatamente para minha esposa sobre a experiência. Sei das datas porque falei na hora pra ela e pudemos anotar. O nome nunca saiu da minha cabeça. Pois bem. Tratei de arrumar um jeito de confirmar tudo. Fui direto para a Internet. Encontrei registros de Anna Bouvain (também escrito como Bouvin). Encontrei a localidade, trata-se de um vilarejo chamado Lövstabruk, num condado chamado Österlövsta, município de Tierp, estado de Uppsala. Sim, senhores. Estamos falando do norte da Suécia. Descobri que o vilarejo foi uma potência do aço forjado na Suécia. Já teve 1.300 habitantes no seu auge, no século XIX. Hoje é um pequeno vilarejo turístico, onde os habitantes não passam de 100. Não satisfeito, fui procurar o cemitério. Achei. Chama-se Lövstabruk kyrkogård, também conhecido como "Cemitério Antigo". Os países nórdicos são conhecidos por preservarem sua história, ou ao menos tentam. Enfim, estamos falando de registros de 270 anos. Achei o exato túmulo que estive em projeção; hoje abriga os restos mortais de uma senhora chamada Klara Bouvin (1874 - 1956). Então provavelmente trata-se de um túmulo familiar. Veja o cemitério e as árvores que descrevi. Também fiz um print da exata localização do túmulo (lado direito da imagem abaixo - ver nos anexos). Enviei um e-mail ao cemitério pedindo informações sobre a família Bouvin na tentativa de entender do porquê a cena ter sido mostrada a mim. O cemitério realiza até hoje visitas guiadas sobre o cemitério. Penso um dia ir pessoalmente e pretendo documentar tudo. Pois como disse, faz parte de mim, da minha história como consciência e acho válida a vivência. Enfim, se não foi uma viagem no tempo, a cena foi plasmada. No entanto, para existir a imagem plasmada neste caso, muito provavelmente a cena realmente existiu, certo? Muito louco, né?
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  2. Oi gente, não sou muito conhecedor do assunto, quando eu tinha 16/17 anos por aí (hoje 27) li apenas um livro e vi alguns videos sobre isso de sonhos lúcidos, tentei alguns exercícios mais sem sucesso.. Tenho duas perguntas; Primaira: hj em dia, sempre quando acordo de manhã assim lá pras 6hs, 7hs e durmo novamente, sinto meu corpo bem estranho como se uma sensação bem forte tivesse me afundando e ao mesmo tempo quisesse me desprender puxando bem forte do corpo e também como se eu tivesse, ou quisesse, ficar deitado. Sinto como se fosse a partir do meu olho assim ou no meio dele. Só que não tenho consciência que estou dormindo então só fica a sensação bem estranha e forte. Isso seria relacionado ao sonho lúcido ou viagem astral? Não sei a diferença de um pra outro.. Segunda: aconteceu hoje, 05/01/25 Eu acordei de manhã 7 e pouco e dormi novamente algum horário antes de 10hs da manhã, sonhei muita coisa então vou pular pra parte interessante para mim dentro do assunto: Aconteceu muitas coisas no sonho mas aí chegou num ponto em que peguei um uber e fui pra alguma casa alugada pra fim de semana, estava eu e minha namorada, chegamos já quase anoitecendo e o uber disse "ixi essa casa aí......" Fazendo uma expressão facial dando a entender q a casa era mal vista pelas pessoas. ok! entramos e decidimos q íamos colocar o colchão na sala para dormir, deitamos e aí que começou a "ficar estranho" as coisas para mim, eu levantei pra ir ao banheiro e pela porta de vidro apareceu uma criança com aparência de pessoas da Índia, levei um sustão com ela e ela comigo e corremos, aí fiquei com medo kkkk e fui no banheiro do andar de cima pensando "deve ser sobre isso que o uber se referia". Vi que tinha outro quarto no andar de cima e resolvi ficar por lá, porém escutei a porta batendo e voz de mais crianças que eu não entendia o que estava sendo dito.. fiquei com mais medo ainda e me encolhi na cama esperando dormir e tudo isso passar, a sensação de medo era muito real, depois comecei a ver duas sombras na parede como se alguém tivesse passando no corredor, fiquei com mais medo ainda e tinha muita conversa.. aí do nada pensei "tô com medo de uma criança? Vou lá ver" Eu estava só de meia e fui nas pontas do pé, chegando no corredor eu vi que a sombra na parede era de um casal de adolescente e no meio do peito tinha tipo um ícone de notas musicais que quando eu focava, contava a história deles em áudio em outro idioma mas eu entendia, eles diziam que se perderam em uma trilha e nunca mais foram vistos, fui olhar o andar o andar debaixo e me deparei com a primeira criança com aparência de pessoas da Índia, só que ela ficou só me olhando enquanto eu passava, saí para o quintal dessa casa pela porta e tinha mais pessoas com ícones musicais e nos limites da casa, tipo onde acabava o quintal, era tudo escuro eu só via até a área da casa, o resto era escuro, a criança indiana viu eu olhando pra lá e disse "lá não é bom de ir", não me interessei em ir lá, mas me pareceu uma informação importante. Também me chamou atenção uma criança deitada numa maca de hospital perto da parede da porta, foquei na nota musical dela e ela dizia em outro idioma que estava perto do fim dela na maca em algum hospital, isso me deixou meio apreensivo e eu resolvi entrar pra casa, aí que foi o pulo do gato pra mim, eu entrei pensando "cara o que está acontecendo? Por que estão me falando isso?" Enquanto eu me perguntava isso entrando em casa, não vi minha namorada nem o colchão e me dei conta! "É isso!?? É isso mesmo??? Só posso estar sonhando!! Isso tudo é um sonho, estou percebendo que estou num sonho!!! Se è assim então hoje vou voar nele!! O tão sonhado voar dormindo consciente disso!!"" Tive a ideia de correr para o segundo andar, fui correndo pra pegar o maior impulso possível e quando cheguei na escada pulei!! Pulei, cheguei perto do teto e planei até cair na cama, assim que encostei deitado, acordei! Que sensação maravilhosa! Não vejo a hora de acontecer dnv.. Agora vem a pergunta: isso é um sonho lúcido ou viagem astral? Aquelas pessoas só queriam ser ouvidas ou posso fazer algo por elas?
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  3. Eu deitei fazendo uma técnica pra abertura do frontal que o Wagner ensinou e pensando em projeção, não demorou mt pra eu sentir duas presenças comigo aqui em casa, ainda inconsciente em corpo astral e com dificuldade pra ver. Eu fui rápida pq eu já tava com sono e já tinha dormido, só levantei pra tomar um banho me vestir e tal e dps fui fazer a técnica. Eram duas presenças femininas comigo, eu despertei refletindo sobre aquelas companhias, sabia que era o astral e eu falei pra elas que eram pra elas ficarem juntas e que aquela era nossa despedida, eu não via nd, tava cega, mas estava ali em pé segurando as mãos delas sentindo e sabia o formato delas como se eu conseguisse ver, aí eu falei isso juntando as mãos delas para elas ficarem de mãos dadas e elas gritaram "NÃOOOO" e eu senti um onda energética cobrindo a gente e uma luz branca tomou conta da minha visão junto com uma sensação de pressão na cabeça e perdi conexão com as duas presenças femininas, elas sumiram. ((Eu acho que essas presenças tem haver com minha namorada que é Poligâmica e eu não sei se a gripe se peguei tem haver com meu sistema energético por conta disso tbm...é doloroso mas se ela n quiser uma relação monogâmico esse tipo de situação vai se repetir e mas repercussões deixando meu ambiente intoxicado ou sla vai se manter...e eu vou ter q terminar com ela ;-; )) AMPARO: Eu voltei pro corpo. Estava super relaxadaaa HUEHUEHUEHUE, aí tentei sair novamente, e não tive dificuldade, provavelmente era um falso despertar, mas quando eu saí eu não via nada e sentia uma pressão na cabeça que deveria ser a forma como minha psique interpretou o ambiente pesado, essa pressão no ambiente me jogava novamente pro corpo, e isso aconteceu 3 vezes, uma voz psíquica me alertou "isso é o ambiente pesado". Então na quarta vez eu sai sozinha fazer esforço, fui tirada do corpo por alguém, e eu subia flutuando no ar até ficar com rosto no teto do quarto. Eu sentia que o ambiente pesado tava mais embaixo, como uma coisa densa assentada sabe. Eu fui flutuando pelo teto, agora eu mesma controlando o voo, e tentei ir pro chão, mas quando me aproximei a sensação de pressão e cegueira começaram a voltar e eu rapidamente subi pra cima novamente. Fui até a porta e atravessei a parede, e fui voando mantendo aquela altura até o muro da frente e lá eu falei com os mentores que tava pronta pra ajudar. Eu então voei e me vi em outro ambiente, voando vi um homem vestido de mendigo, sujo, e parecia catando lixo ou algo assim sla. Estendi a mão chamando a atenção dele enquanto me aproximava e ele deu atenção pra mim, eu cheguei nele, estendi as mãos em gesto de passe e ele juntou as mãos como em oração. E eu falei pra ele "Eu só queria te falar que tem pessoas olhando por você e vai ficar tudo bem" enquanto eu exteriorizava energia, uma sensação muito boa que eu sentia que me arrepiava e eu passava isso pra ele. Aí ele parece não ter dado tantaaa bola assim e só falou sorrindo "ah é mesmo? Que coisa boa" ele deve ter achado que eu era só uma doidinha HUEHUEHUEHUE. Aí ele se afastou um pouco e olhou pro céu, tava vendo algo muito interessante pelo semblante de curiosidade dele, aí ele tomou uma forma de criança e correu até um morro assim da rua, um alto, e vi ele ali parado parecendo tá olhando pra alguém junto dele que eu não via. Devia ser algum familiar como mãe ou pai sla, por isso ele tomou forma de criança. E voltei pro corpo.
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  4. Lendo um pouco o fórum, encontrei respostas no tópico fixado "Sinto coisas estranhas quando estou tentando dormir! O que pode ser???" Vou tentar ler mais sobre, pois acontece com certa frequência, significa então que estou perdendo muitas oportunidades kkkkk
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  5. Eu tive uma dessas experiencias, falei sobre ela em msg com um colega do forum, vi nome completo data local e aparencia, fui no google e achei tb. Foi assim: Eu conheci uma pessoa no trabalho. No momento q a vi, nao sei explicar, mas a reconheci e tive a sensação q ja tinha convivido c ela em em uma epoca anterior, felizes como casal. Fiquei c isso na mente por meses, e nao saber o pq me incomodava muito. Entao pesquisei sobre tecnicas pra obter respostas, uma delas era pedir ao mentor q mostrasse algo. Uma noite fui dormir e pedi ao meu mentor que me desse uma resposta sobre o que eu tinha a ver com essa pessoa. Eu ja tinha perguntado outras vezes, mas nessa eu pedi com mais concentração ao dormir. Nessa noite me foi mostrado uma cena. Não era como um sonho que interajo em primeira pessoa. No começo da cena eu ja tinha varias informações em mente, de q o ano era 1952 e veio a informação guerra da coreia, e que a cena era nos EUA, e ouvi e assisti a cena como observador nao participante, de um angulo diagonal acima distante uns 20 metros, como assistir um filme estando dentro dele. Havia um rapaz perto de alguns soldados e uma moça bem proximo do rapaz. No momento da cena eu sabia q o rapaz era eu. O rapaz estava vestido de uniforme militar americano e a moça arrumou a roupa dele e falou pra ele "muito bem fulano nome e sobrenome", o local da cena era ainda a cidade onde ele morava e ele estava indo pra guerra. Havia varios soldados ali se despedindo de parentes. O rapaz so me foi mostrado por tras, nao vi o rosto, mas era branco e tinha cabelo castanho, aparencia como a minha nesse aspecto. Interessante q a moça da cena era uma atriz americana Rachel McAdams, que fez dois filmes de romance em que o parceiro tem a habilidade de voltar ao passado. Nao tinha a aparencia da pessoa q eu queria respostas, e eu nao tinha a informação de q era ela. Depois eu pesquisei no google pelo nome completo do rapaz e encontrei nos sites de arquivos de guerra uma pessoa, um americano de 23 anos com o nome, mas havia so uma letra do sobrenome q era diferente, escutei ratbuck, mas na pesquisa achei raybuk. Esse rapaz da pesquisa foi para a guerra da coreia e nao voltou em 1952 (data e evento da cena). E nas fotos ele parece um pouco comigo, branco, cabelo castanho, sorriso timido. E em uma das fotos ele tem dois irmaos. Eu possuo dois irmãos. A roupa da foto do rapaz no site era identica a roupa q vi na cena. Era uma pessoa comum tb, nao era famoso, e eu tb nao sabia dessa guerra especifica em 1952. Eu acho q a experiencia teve mais a ver comigo do q sobre a outra pessoa q tive a sensação de ja ter conhecido.
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  6. entrevista acima sobre a musica Gita, seu título faz alusão a um dos textos sagrados do hinduísmo, o Bhagavad Gita, que faz parte do Mahabharata, um dos dois textos épicos mais importantes da Índia e considerado por alguns autores como o texto sagrado mais importante da religião hindu. trechos de Ouro de tolo Canção de Raul Seixas Eu devia estar contente Porque eu tenho um emprego Sou o dito cidadão respeitável E ganho quatro mil cruzeiros por mês Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso Por ter finalmente vencido na vida Mas eu acho isso uma grande piada E um tanto quanto perigosa Eu devia estar contente Por ter conseguido tudo o que eu quis Mas confesso, abestalhado Que eu estou decepcionado Eu devia estar feliz pelo Senhor Ter me concedido o domingo Pra ir com a família no Jardim Zoológico Dar pipoca aos macacos Ah! Mas que sujeito chato sou eu Que não acha nada engraçado Macaco, praia, carro, jornal, tobogã Eu acho tudo isso um saco E você ainda acredita Que é um doutor, padre ou policial Que está contribuindo com sua parte Para o nosso belo quadro social Porque longe das cercas embandeiradas Que separam quintais No cume calmo do meu olho que vê Assenta a sombra sonora dum disco voador mas a maioria dos androids q pedem o “toca raul” por aí não percebem o ensinamento/recado da letra de busca e libertação, pedem ou escutam a musica so pra dar uma de doidão e nada mais.
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  7. Queridos, escrevi esse relato em formato conto. Mantive aqui para contextualizar, já pedindo desculpas pela extensão. Junho de 2020. A pandemia maltratava as pessoas no mundo inteiro. Nesse mês, o Brasil alcançava a marca de 1.200 mortes por dia e decretos de vários governadores instituíam o regime de trabalho conhecido como home-office. Como se sabe, até essa época trabalhar no conforto de casa era restrito a alguns sortudos e aos freelancers de algumas poucas áreas específicas, que não possuíam a necessidade de permanecer em escritório para exercer suas funções. Como pessoa ansiosa que sempre fui, nessa época descontava, e muito, meus acertos e equívocos, alegrias e tristezas, empolgações e angústias no cigarro. A sensação de preencher os pulmões com um vazio chamado fumaça era maravilhosa, uma vez que preenchia outros vazios dentro em meus sentimentos de angústia. Fumava um maço por dia, sempre muito protestado por toda a família. Ser fumante já era sinal de desleixo, de mal cheiro. Passaram-se 25 anos. 🫣 O basta de meu vício veio durante o período de distanciamento social e lockdowns causados pela pandemia. Não pela impossibilidade de comprá-los, mas por preocupação de minha esposa, em atenção à minha saúde. Sempre muito direta nos seus entendimentos, minha esposa foi fumante por bastante tempo também. Em certo momento das nossas vidas, decidimos ter filhos. Foram meses de tratamento e confesso que fui péssimo companheiro. Passados mais de um ano de nosso intento, ela permanecia sem fumar e eu continuei. Ela dizia que eu deveria aproveitar o fato de estar, à época, mais difícil comprar cigarros e largar o hábito de fumar. Ela me convenceu. Foi muito sofrido, claro. Lembro de passar horas na cama, encolhido em posição fetal, com a abstinência que parecia não ter fim. Chorava, pensando que nunca tinha sido bom em nada e que não merecia ter conquistado a maioria das coisas que conquistei na vida, além de outras besteiras desse tipo, como se eu tivesse 16 anos, em crise adolescente trancado no quarto. O assédio espiritual era grande. Foi assim por dois dias pra nunca mais fumar. Os 20 cigarros diários viraram balinhas de menta durante todo o dia, muito chocolate (uma barra de chocolate meio amargo, após as refeições) e muito refrigerante. Essa dieta me fez ganhar 14 quilos em pouquíssimos meses. O que poderia ser isso de tão ruim a um rapaz franzino que jamais havia pesado mais do que 55 quilos? Pra resumir, essa minha dieta maravilhosa rendeu muitas dores, horas de queimação no estômago, azia e outros desconfortos, como por exemplo uma tosse seca e persistente. Por graças consegui contornar as más sensações por um bom tempo, sempre de forma paliativa. Início do ano de 2022. Muito aconteceu nesse período, e algumas preocupações permaneciam. Não contraí o vírus (como até hoje não fui acometido), mas a “vacina da Covid” já havia chegado, apesar da contínua convivência com a doença; havia novos desafios no trabalho, principalmente com a volta da forma presencial, mesmo que em revezamento; vendi o apartamento em que vivíamos e nos mudamos, eu e minha esposa, pra uma casa em uma cidade serrana, fora da loucura da cidade grande em busca de mais qualidade de vida. E na busca por mais qualidade de vida, minha saúde havia piorado muito. Com as sensações de queimação no estômago e a tosse seca constantes, além do estômago alto, eu já havia parado de ingerir certos alimentos. Minha convicção era a de que tinha desenvolvido alergias ou intolerâncias a certos tipos de alimentos. Cítricos, farináceos e derivados de soja tinham virado verdadeiros temores nas refeições e me faziam afastar de uma refeição que realmente me daria vontade de comer. Mesmo assim, o que mais chamava atenção de quem estava por perto era a tosse. Explico. Nesse período, acho que paramos de contar o tempo pelas horas e, em vez disso, contávamos o tempo pelas variantes da Covid. Lembro de certa vez, durante a variante Ômicron, a tosse era o principal sintoma. Uma colega no trabalho, que sentava próxima a mim, ligou no meu ramal para perguntar da tosse seca. Fui um tanto ríspido ao responder se havia alguém incomodado. Ela respondeu que só estava preocupada e eu respondi, então, apenas que era refluxo - a forma mais fácil de explicar. Senti que talvez eu tenha sido a pior pessoa do mundo no diálogo com a colega, mas sentia uma mistura de agonia com cansaço, de tanto tempo convivendo com esses sintomas. Sim, eu deveria há muito tempo ter ido atrás de um médico especialista, mas durante a pandemia havia grande medo de frequentar consultórios médicos até, sim, pela desinformação a respeito da Covid. Então, pensei que teria chegado a hora de tentar dar um fim. Decidido a procurar um médico, achei a melhor clínica da cidade que aceitasse meu plano de saúde. Lembro a você que estávamos em uma cidade nova por qualidade de vida, mas sem nenhuma familiaridade e sem referências da localidade. Você deve saber que sempre é sorte achar uma clínica de saúde boa, com bons serviços, pelo menos nesses tempos, ainda mais um tanto recém desbravada. Pois bem. Marquei a consulta e fui sozinho, logo após o trabalho. A primeira impressão foi de ter achado o lugar bem arrumado e organizado. Após o atendimento prévio, não demorou para que o próprio médico chamasse pelo nome. No caminho para o consultório, ele parou para questionar dois rapazes que conversavam perto de um elevador. Falaram sobre uma máquina... tossindo, eu só queria ser atendido. No consultório, percebi que estava em um ambiente realmente peculiar: uma decoração um tanto adolescente, pra não dizer infantilizado, com muitas action figures, muitos carrinhos em miniatura e até um capacete de corrida decoravam. Havia também recortes de matérias de jornal impresso emoldurados que pareciam não guardar relação com a clínica, com o médico ou com a especialidade médica exercida ali. De todo modo, se há algo que aprendi nos meus mais de 40 anos de vida é que os profissionais que exibem seus diplomas em molduras pomposas muitas vezes são os menos competentes. Então, resolvi confiar. Contei a ele tudo o que você já sabe lendo até aqui, e as perguntas feitas foram as mesmas de antes da pandemia, quando ia ao médico por qualquer razão. Minhas respostas sempre foram exatamente essas: não faço exercício físico, nem atividades; sim, minha alimentação é um lixo; e não, não tenho exames recentes. O médico, então, mediu meu peso e altura, pediu para deitar na maca e fez o "exame dos soquinhos" para ouvir os órgãos. Consiste basicamente em fazer uma caixa acústica com uma das mãos e bater levemente com a outra: fígado, baço, pâncreas e estômago. Neste último, constatou que estava "visualmente aberto” (palavras dele). Eu percebia apenas o estômago alto mesmo, com aquela sensação de refluxo mesmo. De imediato, passou uma dieta para o refluxo, exames laboratoriais, ecografia do abdômen completo e um exame de endoscopia alta. Marquei imediatamente os exames que poderiam ser feitos na própria clínica para o primeiro e o último dia da mesma semana. Tinha que planejar tudo com antecedência, combinando horários para não conflitar com o trabalho na metrópole. No dia da realização da ecografia, o atendimento foi extremamente rápido. Jejum de oito horas, muita água na bexiga e após alguns minutos na maca da saleta, o médico responsável por esse exame já dizia estar tudo normal. Na saída, achei melhor fazer o exame de sangue, aproveitando já estar em jejum e não ter que retornar um outro dia só por esse exame. Foram dois tubos de sangue retirados pela enfermeira, uma senhora muito simpática, que ria de piadas bobas que eu fazia, como aliás sempre faço quando tenho que tirar sangue. Já na salinha de lanche, meu lugar preferido, já havia algumas pessoas transitando e visualmente há algum tempo por ali, apenas saboreando pães de queijo, dando a impressão de que aguardavam um verdadeiro banquete. Acredite! Existem pessoas que tiram o dia para fazer a melhor refeição do dia na clínica de exames laboratoriais. Ao pegar um saquinho de pão de queijo "pra viagem", uma senhora aproximou-se e comentou o caso da mulher que havia morrido ao sair do laboratório mastigando o mesmo alimento, engasgou. Ao notar outra pessoa chegando na salinha, peguei meu pão de queijo e fui pra casa. Até acreditei na moça num primeiro momento, mas quando percebi direito seu semblante, fiquei bem pensativo. Faltava apenas a endoscopia. Aquela sexta-feira era meu último dia de trabalho antes das primeiras férias no ano. No dia anterior, minha última refeição foi perto das 20 horas, e meu último gole de água, às 22 horas. Chegamos na clínica atrasados, mas dentro de qualquer período de tolerância. Tivemos que esperar um tempinho a mais até sermos atendidos. Ao dar entrada, o atendente me entregou uma folha autorizando ser acompanhado por anestesista e autorizando o médico a realizar polipectomia (retirada de pólipos no estômago), caso julgue necessário. Minha esposa questionou o atendente e ele explicou que era assim que funcionava. O problema é que o médico não tinha comunicado a hipótese de encontrar e retirar pólipos, pegando-nos, eu e minha esposa, de surpresa. Quis autorizar, mas ela insistiu e não autorizei. A fome começava a apertar. O atendente, então, me deu um copinho com um pouco de anti-gases e fomos até a ala da endoscopia. Fomos recebidos por uma assistente que me fez uma série de perguntas padrão, meio que robotizada: - Horário da última refeição? E ingestão de água? Portando celular, objetos de valor ou metais? Essa é a sua acompanhante? Ok. Podem aguardar aqui. - apresentou-nos uma baia e fechou a cortina. Aguardamos na baia que dava exatamente para um balcão perpendicular. Era por ali que os pacientes chegavam para realizar o exame. Davam de frente para mim. A baia era fechada por uma cortina plástica e havia apenas uma cadeira de couro branca, suporte para soro à esquerda e uma cadeira universitária um pouco mais à esquerda. A todo momento chegavam novos pacientes e outros passavam com roupa hospitalar. Às vezes, víamos algumas enfermeiras andando um pouco mais depressa, e acompanhantes iam ao balcão ao chamado delas. - Estou com medo. - disse eu, voltando-me à minha esposa. - Está tudo bem, não vou deixar nada acontecer com você. - Não é medo, eu tô apreensivo, com receio. - Eu estou bem aqui. Não vai acontecer nada. De repente, uma enfermeira veio me buscar. Tinha um rosto simpático, sorridente. Pediu pra eu deixar meus óculos e qualquer outro pertence com minha esposa. - Ih, vou precisar de ajuda, porque não consigo enxergar nada. - e ri. Ela então posicionou as duas mãos nos meus ombros e me dirigiu à sala. Aquela moça me transmitiu uma paz e uma tranquilidade que me fizeram entrar na sala do procedimento sorrindo. Como eu estava sem óculos, identifiquei apenas um homem sentado a um computador, dei bom dia e fui respondido. Ela pediu para que eu deitasse na maca, tirou minha pressão. Após isso, me posicionou de lado e arrumou minha postura na maca. Pediu para eu morder uma peça de formato cilíndrico. Depois, colocou um acesso em minha mão direita. Fechei os olhos e aguardei. - Sr. Flávio? - não respondi, acho que era o sono e a fome. - Sr. Flávio... - abri os olhos. - Sr. Flávio, sou o anestesista, vou precisar aplicar um remedinho pro senhor aqui, ok? Com a peça na boca, acenei com a cabeça, fechando os olhos e ele aplicou o remedinho. Apaguei. Despertei minutos depois. - Sr. Flávio? - abri os olhos. Minha visão míope não me permitiu ver quem me chamava. Ainda estava atordoado da anestesia. - Consegue se levantar? - levantei com ajuda. A moça que me levara, agora voltava comigo a pequenos passos, vagarosamente e me entregava cuidadosamente à minha esposa. Sinceramente, não lembro de ter retornado à baia. - Prontinho! Ele está aqui. Não deixa ele dormir. Estimula ele. - e se retirou. Pisquei pausadamente por duas vezes, sonolento: - Eu vi você. - eu para minha esposa - É mesmo, meu amor? - ela, me olhando bem fundo nos olhos. - Você veio ficar comigo? - Não. - fechando os olhos. - Flávio? Não dorme! Não dorme!! Eu vou ali e já volto, tá bom? Estou bem aqui. ____________ Despertei. Do alto, via meu corpo na maca (na verdade vi apenas meus dois pés, com os crocs -acho confortabilíssimos.. hehehe 😁). O médico operava a máquina. O anestesista continuava lá. Atrás do médico, uma assistente, e outra pessoa no computador, que ficava no mesmo lugar onde vi quando entrei na sala. Essa visão foi muito rápida. Logo, a sala escureceu em penumbra e algo estranhamente maravilhoso aconteceu. Tinha uma sensação sublime de bem-estar, de uma leveza e plenitude que eu nunca havia vivido em outra ocasião, quando eles apareceram. A equipe era de cinco ou seis espíritos que não se apresentaram, mas se mostraram em forma de chamas azuis individuais. Eram como fogo azul de largura fina e compridas com pontas finas. Havia um líder, por assim dizer - não que desse para verificar a existência de hierarquia entre eles, nada disso, pois o que estava mais ao centro era perceptível que estava um pouco mais próximo do que os demais. Apenas um deles falava por vez, e quando isso acontecia, as outras chamas diminuíam a sua intensidade, de forma que dava para identificar quem estava ali se comunicado, ou talvez, como sinal de respeito. - Está tudo bem. Você está sendo cuidado e vai ficar tudo bem. Você precisa dormir e descansar bem por 5 dias. Abstinência sexual por 5 dias também, certo? Eles ainda aguardaram para saber se havia alguma dúvida minha. Apenas agradeci. As chamas foram, então, se deslocando para cima, bem devagar, afinando-se, sem se apagar, como se estivessem indo para outro lugar, pela extremidade de cima das chamas. Senti uma vontade de ver minha esposa, pensei nisso e quase que instantaneamente me desloquei para a baia onde estávamos. Vi minha esposa de cima como se eu estivesse acima do teto, mas sem o bloqueio de um forro ou um telhado da clínica. Ela estava sentada com as pernas juntas, bolsa no colo. Ela fazia um movimento com a cabeça como se alguém tivesse passado pelo corredor e ela olhava. Marquei esse momento na minha memória para conscientemente perguntá-la sobre. Todos que vi de cima, conseguia ver apenas de cima mesmo. Não conseguia andar entre as pessoas. Não conseguia ver rostos, nem características específicas. Porém, naquele curto momento com a minha esposa, e mesmo de cima, pude sentir que ela estava um pouco apreensiva, sem entender exatamente a natureza daquela apreensão, mas não me incomodei. - Você precisa voltar. - ouvi uma voz, que tive a impressão de ser o mesmo espírito que havia me orientado falando. Despertei. - Sr. Flávio? - abri os olhos. ...... A realização do exame durou cerca de 20 minutos. Ou seja, a intervenção espiritual, o diálogo com eles e a visitinha do alto ao recinto onde minha esposa aguardava foi por volta de 20 minutos de duração. NOTAS Algumas considerações que, assim, preciso fazer. Primeiro, a força da anestesia deixou-me abobalhado durante todo o dia, e sob o efeito dessa mesma anestesia, fui capaz de me ver fora do meu corpo, me comunicar com uma equipe espiritual por pensamentos totalmente conscientes, além de flutuar a ponto de conseguir ver como minha esposa estava. E sem meus óculos, que me acompanham desde os sete anos de idade! Consegui enxergar minha esposa de cima, perfeitamente, a certa e considerável distância. O mais incrível de tudo: consegui lembrar-me do momento quando a vi, do seu movimento com o corpo e a sua cabeça. Ela me confirmou que estava na posição por mim descrita e que fez o movimento com a cabeça. Tratava-se apenas de um senhor que passava desorientado (o que não foi me permitido observar quando estava em cima, meu foco era apenas ela). Estamos, sim, sendo observados e cuidados por muitos espíritos. Não sei ao certo se aqueles espíritos operam na clínica, se é uma equipe espiritual de algum médico ou se foi uma experiência concedida a mim. A experiência que tive alguns chamam de viagem astral, desdobramento. Pra mim, foi apenas uma experiência de cirurgia espiritual a qual, ao recuperar minhas forças da anestesia, tive a sensação de que deveria dividir essa experiência com o maior número de pessoas. Ao mesmo tempo senti, com o passar do tempo, algumas passagens sendo apagadas rapidamente da minha memória. Foi quando me dei conta de que eu precisava fazer anotações. Ou seja, a tudo nos é dado permissões. Cabe a nós, e só a nós darmos conta de que devemos aproveitar o que nos é concedido, e aceitar o que não nos for; aceitar que não se trata de penitência, mas que às vezes o que nos é negado tem valia positiva para nosso bem, no curto ou no longo prazo, dessa vida ou de nossa existência. Jamais imaginei ter uma experiência como essa e me pergunto quantas pessoas não fazem esse exame nessa mesma clínica, são atendidos espiritualmente, mas não se lembram, ou não prestam atenção ou ainda acham que foi um sonho. Este é outro motivo que decidi escrever esse relato, a fim de que possa aproximar da espiritualidade as pessoas que têm certa curiosidade sobre o assunto. É claro que me questiono por qual motivo eu não fiz perguntas sobre o meu futuro pra eles, já que eram espíritos capazes de responder qualquer coisa. Mas será mesmo? 🤔 Acho que fui bloqueado para não perguntar esse tipo de coisa e não, eles não são capazes de responder qualquer coisa. O que nos chega, nos chega por algum motivo por alguma razão. Lembre-se sempre disso. Certo. Mas o que aconteceu comigo depois? Bom, na endoscopia retiraram dois ou três pólipos do meu estômago, por mais que eu tenha preenchido um documento não permitindo qualquer tipo de intervenção nesse sentido. Tentei seguir à risca as orientações dos espíritos, mas como sou uma pessoa, digamos, temperamental, não sei se eu consegui permanecer calmo o suficiente para minha recuperação espiritual. O resultado do exame dos pólipos saiu em cinco dias, curiosamente o mesmo período mencionado pelos espíritos. Eram benignos, mas não havia garantia de um dia, caso nada tivesse sido feito, de que não pudessem virar malignos e desenvolvido algum tipo de câncer. Fato é que estou aqui. Nunca mais fumei. Ainda tenho refluxo e lembro com muito carinho daquela equipe de espíritos que cuidou de mim por aqueles 20 minutos. Até hoje não sei exatamente o que eles fizeram no meu campo energético ou no meu espírito. Mas agradeço por estar vivo, por ter uma esposa maravilhosa e um cachorrinho que pula de alegria quando chego em casa. Minha intuição foi a de publicar na Amazon assim que aconteceu, disponibilizar gratuitamente. Mandei pro Saulo, não tive nenhuma resposta, mas fico feliz de poder compartilhar aqui o relato. 👍
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  8. Eu sempre tive consciência de que como provavelmente todos os encarnados da terra, eu havia tido meu passado sombrio, mas que ja tinha pago por ele, pois minha vida atual é praticamente livre de dificuldades. Essa noite, antes de dormir, fiz uma longa oração e caí em profunda meditação, me concentrando em devolver pro universo tudo de bom que ele me emanava energeticamente, me sentindo incrivelmente bem. Dormi totalmente energizada e vibrando alto. Parte 1: Maltratando as "mulheres da vida" astrais: No sonho porém algumas assediadoras extrafísicas do tipo especializado no chakra sexual me convidaram pra vocês sabem o que, e eu com lucidez baixa pensei "porque não?".. Eu estava tão energizada que a perda energética não parecia uma ameaça. Começou tudo calmo, mas eu comecei a ficar agressiva com as moças e resolvi sair, mas veio mais uma atrás de mim.. eu já não estava muito equilibrada, ela se conectou pra me sugar... Eu virei pra ela "ah você quer me sugar? eu tenho um corpo físico, sou mais forte que você" e EU suguei ela, mas puxei energia da coitada que ela estava virando uma laranja seca.. Só pode ter sido um mentor a me acordar a lucidez na hora, quando vi o absurdo que eu estava fazendo empurrei energia de volta pra ela em forma de EV.. Imagina o desespero da coitada.. Mas seguindo.. já lúcida saí daquele local pela janela em direção à rua. Estava uma noite linda, estrelada, e pensando no universo resolvi subir o máximo que podia para tentar saír do planeta. Parte 2: Encarando consequências do passado Fui subindo em alta velocidade, e um prédio apareceu, como se fosse um hospital em uma colônia. Seguindo os muitos andares do prédio enquanto subia, avistei um grupo enorme de mentores e pensei "que lindo, os mentores em oração do lado de fora do hospital!" Toda via, no entanto, porém.. Quando os mentores me viram.. ele entraram em pânico! como se eu fosse o capeta solto na colônia. Eles usavam roupas como as de imigrantes italianos. Pensando que eu estar ali era algo errado, continuei subindo para atravessar logo a colônia. Uma energia me prendeu e eu não consegui subir mais. Entrei no andar que meu vôo parou e as pessoas ao me verem sairam correndo apavoradas. Umas crianças estavam um pouco mais corajosas que os adultos e eu perguntei pra elas porque estavam todos correndo de mim. Apenas um deles respondeu, e ele era mudo! falava por linguagem de sinais. Na leitura labial ele disse "você é ruim!", e eu perguntei "eu sou ruim?" e ele falou meio que saindo com os outros "sim, você pode achar que você não é, mas você é!" e fugiram todos. Um homem veio me escoltar dali, como um guarda levando o preso pra cadeia. Não lembro exatamente como começou a conversa sobre porque fazer o mal não compensa, mas falei que os espiritos têm milhares de anos para evoluir, então não importava o que se faz em uma única vida.. foi quando escapou algo da boca dele como "mas vai vir uma tecnologia nova agora que vai.." e logo ele desistiu de falar. Entramos em um quarto onde haviam várias camas, e nelas um casal deitado. Ao me ver, como todos os outros eles pularam apavorados. Eu já com a consciência de condenada, fingi que meus braços estavam amarrados pra trás, pra eles se sentirem mais seguros, o que funcionou..: "será que é possível? (que ela está mesmo presa)" perguntou a mulher, e eles ficaram um tempo me encarando desconfiados. Uma mentora do local apareceu, talvez para me levar dali, e eu pedi pra que ela amarrasse as minhas mãos de verdade, pois estava começando a perder a lúcidez. Ela não entendeu direito, mas concordou e plasmou um bracelete energético que prenderam meus braços onde eu estava os mantendo atrás das costas. O homem, negro, musculoso, veio com raiva e me deu um chute na perna que senti como se fosse aqueles tapas de dedo que ardem a pele, mas não são muito agressivos. Eu virei pra ele e ele me deu mais um golpe na lateral da barriga, bem mais franco. "o primeiro foi melhor" eu disse. Eu vi ele formando outro golpe em câmera lenta e fiquei pacientemente esperando, esse mirou no rosto mas eu não senti nada. Ele estava ofegante, dava pra ver que estava tentando controlar o medo. "vamos lá, você consegue fazer melhor que isso" falei.. E ele começou a falar "eu não tenho medo... EU não TENHO medo! EU... NÃO .. TENHO.. MEEEEDOOOOOO" ele gritou.. e eu voltei pro corpo em um forte EV. Essa foi a última cena que eu vi.. Fiquei um tempo digerindo aquilo e tentando rememorar tudo antes de me mexer.. Eu devo ter feito muito mal a todas aquelas pessoas. Constantemente alguns amigos falam que eu dou medo..até minha mãe ja falou que ela tem medo de mim como se ela que fosse a filha. Sombras de um passado talvez não tão distânte. Sei que se continuar nesse caminho vou acabar tendo que encarar tudo isso. Nessa hora nem todos os ho'oponopono vão me tirar o peso da consciência.
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  9. Olá Patrícia! Foi uma projeção. E eu não fui sozinha até lá, certamente foi coisa de mentor, pois já estava no local certinho para subir e encontrar esse local. Toda a volta do lugar parecia ser campo, como se fosse um local no interior, um local de descanso. Os espíritos que la estavam não eram espiritos sofredores, eles estavam bem de saúde mental, só que tinham muito medo de mim. Refletindo sobre, acho que posso ter perturbado eles em espirito mesmo, como se tivesse feito parte de um grupo/seita maligna, a estilo de atuação dos magos negros ou algo do tipo. Já ouvi relatos de projetores que sofrem acédio por coisas ruins que fizeram no passado onde os espiritos falam coisas como "não se engane com essa carinha de santa aí, ela é uma assassina" etc.. Tem no canal da Joyce Eliza um relato desses por exemplo. Então não é porque fazem várias vidas que você fez mal que você está livre. Você pode encarnar muitas vezes e ainda ser perseguido por isso. Felizmente acredito que já paguei pelos meus erros, pois minha vida atual é muito tranquila. Meu mentor certamente me levou la pra eu perceber que não sou santa, já que andei me perguntando do porque estar encarnada aqui na terra, o que eu tinha feito de errado e precisava trabalhar. Foi uma lição de que ninguém está aqui por acaso. Mesmo sem obcessores rancorosos existem muitos espiritos que me temem por algo que eu fui. Fora que a volta foi extremamente característica, com um estado vibracional fortíssimo que não deixa dúvidas de que foi uma projeção.
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  10. Você sente que foi lembrança de vida passa ou uma projeção? Achei muito interessante o seu relato, muitas hipóteses se passaram pela minha mente, espero que não me entenda mal ao compartilhar com você. Acho que não é possível entrarmos em um hospital em colônia espiritual assim sem autorização. Será que foi um hospital em uma cidade astral? Se foi algo ruim que você fez em outra vida, como você encarnou de novo enquanto as suas vítimas ainda estão hospitalizadas e sem lucidez suficiente para entender que passou por um período em que (para o ponto de vista deles) você tenha sido "ruim"? Eu não sei se faz sentido questionar entendimentos que estão tão distante de nós, mas também pode fazer menos sentido ainda não questionar. Sobre o peso na consciência: eu já fiz regressão e vi situações em que fiz coisas que abomino, foi chocante por um período, mas passou. Eu não tenho conhecimento suficiente pra saber a totalidade do que eu fiz nem me julgar. Mas eu acredito firmemente que estamos aqui pra deixar tudo para trás, a culpa não traz nada de bom, só nos aterra mais nos impedindo de seguir em frente.
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  11. Por experiência própria, acho que o que é necessário é apenas vontade e persistência, com isso, você une a técnica que mais fez efeito para você (já que cada pessoa reage de uma forma á alguma técnica), ai com o tempo (com a prática), acho que fica mais fácil você sair com frequência. Por enquanto estou na mesma que você (na maioria das vezes só desperto em meus sonhos), e eu estou meio parado nas técnicas e tals, o que tem reduzido muito as experiências, então acho que o principal a ser exercitado é a paciência e persistência mesmo.
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  12. Sou um presidiário! Meus crimes? Não tenho permissão para comentar, pois muitos seriam os tormentos causados pelas lembranças que eles trazem. Por isso mesmo, Deus, em sua infinita bondade e sabedoria, permitiu à minha psique que, momentaneamente, eu os pudesse esquecer. O presídio em que estou é imenso, e a instituição até que tem significativa variação de ambientes e atividades para o meu entretenimento, mas insuficientes para compensar a ausência da minha liberdade. As celas, em grande quantidade, são individuais, cada qual com seu preso, que é o responsável pela sua preservação. Umas extremamente imundas e desorganizadas, outras com um padrão aceitável de limpeza e organização, e poucas realmente impecáveis que apresentam agradáveis fragrâncias, e arrumação digna de uma camareira de um “cinco estrelas”. Da minha cela, cuido razoavelmente bem, o que não é fácil, mas necessário como paliativo para que minha estadia aqui seja menos penosa. Analisando esta detenção, com todo seu sistema complexo de padrões e regras, vejo que o grande problema aqui existente encontra-se em nós, presidiários, que aqui pagamos por nossas falhas. Existem neste ambiente, personalidades variadas. Loucos sem a menor noção do que cometeram para aqui estar. Outros, criminosos com a exata idéia do que fizeram, e que não se arrependem, afirmando que assim pretendem continuar. E em sua maioria, pessoas que erraram e buscam aqui, reavaliar suas vidas para conquistar certa regeneração social e moral. Em resumo, todos nós aqui cometemos um grave delito, o de não ter seguido a regra simples de respeitar nossos semelhantes. Muitos aqui, certamente que após a conquista da liberdade, não merecerão esta emancipação e inevitável será o retorno para esta detenção. Alguns poucos, realmente bons, aqui estão para auxiliar muitos de nós a entrar no caminho em que ainda não aprendemos a seguir. E sinceramente, suspeito que estas sejam pessoas inocentes infiltradas neste cárcere com essa finalidade mesmo. Eles devem ser de algum projeto social existente lá fora, do mundo livre, que tanto desejamos voltar. Aqui a privação é angustiante. Parece que carrego uma bigorna nas costas, rastejando. O ar é denso, pesado, difícil de respirar. Sem contar a alimentação, que passa longe da qualidade do alimento que nos nutre por trás dessas muralhas. O momento que mais sinto uma sensação que posso chamar de felicidade, pelo menos na minha concepção, é quando chega a noite trevosa, e ao me deitar, sinto uma paz balsâmica ao cair no sono, pois sei que pelo menos por esse tempo, em sonho, posso me desdobrar e sair daquele lugar, galgando lugares além das fronteiras desse calvário. Sentir a brisa bater no rosto, ver o céu estrelado com uma luz que não vejo nesta prisão. Encontrar pessoas queridas, que estão sempre comigo em pensamento e oração. Enfim, ser livre! Na rotina deste lugar, o dia a dia me faz sentir que dentro de mim uma vontade imensa de melhorar e ser útil cresce a cada momento. Já estou até procurando ser útil aqui, trabalhando em departamentos internos. Levo jeito na cozinha, e por isso e já estou auxiliando nas tarefas do refeitório como posso, cortando legumes, lavando panelas e limpando o ambiente. Sinto a sensação de ser útil, e a consequência é o alívio dos maus sentimentos que ainda residem em minha mente. Sendo útil desta forma, sei que minha pena diminui cada vez mais. Já entendo que a conquista do mundo lá fora, depende de mim, e sou eu, exclusivamente eu, quem deve ser merecedor de estar um dia fora desse cativeiro para não haver mais a necessidade de retornar. Vejo alguns companheiros ainda revoltados com a situação, jurando vinganças a qualquer custo aos seus inimigos, afirmando que ao saírem dali, não mudarão. Coitados! Não sabem o que falam! Ainda não têm a consciência de que ao saírem com esses sentimentos, será automático o seu retorno. Afinal, ainda não estará totalmente reabilitado para o convívio com os iguais em uma vida mais liberta. Até o dia em que nessa vida fútil e sem cor, almejarão uma situação diferente da que vivem. Então o sol se mostrará, e as cores surgirão, cada vez mais vivas e intensas. Um dia, inexoravelmente, me libertarei desta cela que me deixa tão limitado, e terei toda a liberdade daqueles que a merecem. Então, gozarei da felicidade de sentir o sereno sobre as folhas na alvorada, o cântico dos pássaros ao despertar, a neblina que sobe do solo úmido no amanhecer, o cheiro de terra fresca misturado com o das flores dos longos campos ao nascer do sol. E livre, entoarei Hosanas à Deus e à Jesus, Nosso Senhor, por ter permitido que eu passasse pela experiência da privação, regenerando-me de meus erros, crescendo sob a casca grossa da culpa, e tornando-me um homem que vive para a vida, e para quem com ela colabora. Mas ainda estou aqui, há algumas décadas, neste presídio com o nome de Terra, em minha cela chamada Corpo Humano. Marcio Sá
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