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fmc

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Everything posted by fmc

  1. Acredito que esse tipo de experiência se dá muito mais para nos mostrar algo com algum objetivo do que para simplesmente vivenciar e "saber" o que aconteceu. É meio óbvio isso, né? Mesmo havendo comprovações, não hesitei em perguntar a uma pomba-gira, numa oportunidade que tive, do porquê terem autorizado meu acesso aos registros que foram a mim mostrados. A resposta que eu tive foi: Eu havia citado à entidade apenas que "em sonho" vi o túmulo, o nome e os anos de nascimento e morte da Anna Bouvin. É claro que não encontrei nenhuma outra informação na Internet. Acabou ficando por isso mesmo. O que tenho pra mim é que constantemente preciso me melhorar. Também é meio óbvio, não é? Mas sim. Às vezes a gente tem que repensar a nossa trajetória. Não é apenas fazer caridade. É rever conceitos.. enfim.. Então, @user3, se puder relatar a alguma entidade e pedir qualquer explicação, é válido. Mas claro, sempre questione. Não acredite em tudo. Tem que fazer o mínimo de sentido. 👍 Em tempo, recebi resposta do cemitério que havia contatado. Negam haver o túmulo, por mais que tenha foto no site billiongraves.com. Vai ver tem algo obscuro nessa história (da família Bouvain/Bouvin) que é melhor nem mexer.
  2. Outra noite fui fazer um relaxamento na cama com um desses áudios de 432Hz e tive que interromper depois de uns 20 minutos. Comecei a sentir uma dor muito forte no peito (chakra cardíaco), que logo foi para a região da cabeça (chakra coronário). Alguém consegue me explicar o que pode ter acontecido? Imagino que seja bloqueios nos chakras, mas mesmo assim fica a dúvida: por que primeiro no chakra cardíaco e depois no coronário? 🤔 Realmente se trata de bloqueios? Agradeço qualquer ajuda. 🫠
  3. Guilherme, engraçado. Uma das coisas que não consigo fazer de jeito nenhum é acordar de madrugada e dormir depois. Tenho problemas sérios. Se eu acordo já era. Mas no seu caso, concordo com o Sandro. E além do que ele falou acima, tem a parte da ansiedade. Sei que é fácil falar, mas preste atenção se a sua ansiedade em sair do corpo não está atrapalhando. 👍
  4. Acho que posso contribuir aqui. 🥸 1) Sim, banhos com ervas realmente funcionam. Faz cerca de três anos que faço, pelo menos no último dia do ano. Porém, não é boa ideia comprar banhos prontos. O ideal é fazer com galhos e folhas frescos. Compre um ramo de manjericão, alecrim e hortelã. Fácil de achar. Se quiser algo mais poderoso, pode substituir a hortelã por arruda. Caso não saiba como fazer, é só dizer que posto aqui. É bem simples. Sempre tome o banho após o banho higiênico, dos ombros para baixo. Nunca faça o banho na cabeça, principalmente se o banho tiver sal grosso. Isso porque desestabiliza o chacra coronário e frontal. Vestir roupas claras para que as energias circulem mais facilmente no corpo etérico (principalmente a parte de cima). É normal sentir sono logo após o banho. Deve-se dormir. 😴 2) O banho de mar é importantíssimo para renovar energias. É justamente por isso que o banho de mar cansa. Mas não é só o banho de mar. É a maresia em si, sem contar o estresse de ficar pisando na areia, que é irregular em muitas praias brasileiras. Futevôlei cansa, gente! 🤣
  5. Sei que parece impossível de acontecer, mas saibamos que no que se refere à espiritualidade, poucas coisas são impossíveis. Estava voando "por aí" até chegar muito perto de árvores, voar sobre elas. Muitas árvores frondosas, bonitas mesmo. Foi quando cheguei próximo a um túmulo, ainda voando. E era só um túmulo. Havia um homem de média idade colocando flores e um rapaz, adolescente (de uns 15 anos), em pé, observando a cena. Aguardei respeitosamente as pessoas saírem e me aproximei para ver a lápide. Li Anna Bouvain (Bouvin) *1695 -1754. Assim que bati o olho, me veio uma sensação imediata de pertencimento muito, mas muito forte, como se aquilo me pertencesse, era meu. Eu é que estava enterrado ali. Fiquei um tempo tendo esse sentimento, digerindo essa ideia e me dei conta de que se tratava do meu marido e um filho, talvez o mais novo. Acordei e falei imediatamente para minha esposa sobre a experiência. Sei das datas porque falei na hora pra ela e pudemos anotar. O nome nunca saiu da minha cabeça. Pois bem. Tratei de arrumar um jeito de confirmar tudo. Fui direto para a Internet. Encontrei registros de Anna Bouvain (também escrito como Bouvin). Encontrei a localidade, trata-se de um vilarejo chamado Lövstabruk, num condado chamado Österlövsta, município de Tierp, estado de Uppsala. Sim, senhores. Estamos falando do norte da Suécia. Descobri que o vilarejo foi uma potência do aço forjado na Suécia. Já teve 1.300 habitantes no seu auge, no século XIX. Hoje é um pequeno vilarejo turístico, onde os habitantes não passam de 100. Não satisfeito, fui procurar o cemitério. Achei. Chama-se Lövstabruk kyrkogård, também conhecido como "Cemitério Antigo". Os países nórdicos são conhecidos por preservarem sua história, ou ao menos tentam. Enfim, estamos falando de registros de 270 anos. Achei o exato túmulo que estive em projeção; hoje abriga os restos mortais de uma senhora chamada Klara Bouvin (1874 - 1956). Então provavelmente trata-se de um túmulo familiar. Veja o cemitério e as árvores que descrevi. Também fiz um print da exata localização do túmulo (lado direito da imagem abaixo - ver nos anexos). Enviei um e-mail ao cemitério pedindo informações sobre a família Bouvin na tentativa de entender do porquê a cena ter sido mostrada a mim. O cemitério realiza até hoje visitas guiadas sobre o cemitério. Penso um dia ir pessoalmente e pretendo documentar tudo. Pois como disse, faz parte de mim, da minha história como consciência e acho válida a vivência. Enfim, se não foi uma viagem no tempo, a cena foi plasmada. No entanto, para existir a imagem plasmada neste caso, muito provavelmente a cena realmente existiu, certo? Muito louco, né?
  6. Queridos, escrevi esse relato em formato conto. Mantive aqui para contextualizar, já pedindo desculpas pela extensão. Junho de 2020. A pandemia maltratava as pessoas no mundo inteiro. Nesse mês, o Brasil alcançava a marca de 1.200 mortes por dia e decretos de vários governadores instituíam o regime de trabalho conhecido como home-office. Como se sabe, até essa época trabalhar no conforto de casa era restrito a alguns sortudos e aos freelancers de algumas poucas áreas específicas, que não possuíam a necessidade de permanecer em escritório para exercer suas funções. Como pessoa ansiosa que sempre fui, nessa época descontava, e muito, meus acertos e equívocos, alegrias e tristezas, empolgações e angústias no cigarro. A sensação de preencher os pulmões com um vazio chamado fumaça era maravilhosa, uma vez que preenchia outros vazios dentro em meus sentimentos de angústia. Fumava um maço por dia, sempre muito protestado por toda a família. Ser fumante já era sinal de desleixo, de mal cheiro. Passaram-se 25 anos. 🫣 O basta de meu vício veio durante o período de distanciamento social e lockdowns causados pela pandemia. Não pela impossibilidade de comprá-los, mas por preocupação de minha esposa, em atenção à minha saúde. Sempre muito direta nos seus entendimentos, minha esposa foi fumante por bastante tempo também. Em certo momento das nossas vidas, decidimos ter filhos. Foram meses de tratamento e confesso que fui péssimo companheiro. Passados mais de um ano de nosso intento, ela permanecia sem fumar e eu continuei. Ela dizia que eu deveria aproveitar o fato de estar, à época, mais difícil comprar cigarros e largar o hábito de fumar. Ela me convenceu. Foi muito sofrido, claro. Lembro de passar horas na cama, encolhido em posição fetal, com a abstinência que parecia não ter fim. Chorava, pensando que nunca tinha sido bom em nada e que não merecia ter conquistado a maioria das coisas que conquistei na vida, além de outras besteiras desse tipo, como se eu tivesse 16 anos, em crise adolescente trancado no quarto. O assédio espiritual era grande. Foi assim por dois dias pra nunca mais fumar. Os 20 cigarros diários viraram balinhas de menta durante todo o dia, muito chocolate (uma barra de chocolate meio amargo, após as refeições) e muito refrigerante. Essa dieta me fez ganhar 14 quilos em pouquíssimos meses. O que poderia ser isso de tão ruim a um rapaz franzino que jamais havia pesado mais do que 55 quilos? Pra resumir, essa minha dieta maravilhosa rendeu muitas dores, horas de queimação no estômago, azia e outros desconfortos, como por exemplo uma tosse seca e persistente. Por graças consegui contornar as más sensações por um bom tempo, sempre de forma paliativa. Início do ano de 2022. Muito aconteceu nesse período, e algumas preocupações permaneciam. Não contraí o vírus (como até hoje não fui acometido), mas a “vacina da Covid” já havia chegado, apesar da contínua convivência com a doença; havia novos desafios no trabalho, principalmente com a volta da forma presencial, mesmo que em revezamento; vendi o apartamento em que vivíamos e nos mudamos, eu e minha esposa, pra uma casa em uma cidade serrana, fora da loucura da cidade grande em busca de mais qualidade de vida. E na busca por mais qualidade de vida, minha saúde havia piorado muito. Com as sensações de queimação no estômago e a tosse seca constantes, além do estômago alto, eu já havia parado de ingerir certos alimentos. Minha convicção era a de que tinha desenvolvido alergias ou intolerâncias a certos tipos de alimentos. Cítricos, farináceos e derivados de soja tinham virado verdadeiros temores nas refeições e me faziam afastar de uma refeição que realmente me daria vontade de comer. Mesmo assim, o que mais chamava atenção de quem estava por perto era a tosse. Explico. Nesse período, acho que paramos de contar o tempo pelas horas e, em vez disso, contávamos o tempo pelas variantes da Covid. Lembro de certa vez, durante a variante Ômicron, a tosse era o principal sintoma. Uma colega no trabalho, que sentava próxima a mim, ligou no meu ramal para perguntar da tosse seca. Fui um tanto ríspido ao responder se havia alguém incomodado. Ela respondeu que só estava preocupada e eu respondi, então, apenas que era refluxo - a forma mais fácil de explicar. Senti que talvez eu tenha sido a pior pessoa do mundo no diálogo com a colega, mas sentia uma mistura de agonia com cansaço, de tanto tempo convivendo com esses sintomas. Sim, eu deveria há muito tempo ter ido atrás de um médico especialista, mas durante a pandemia havia grande medo de frequentar consultórios médicos até, sim, pela desinformação a respeito da Covid. Então, pensei que teria chegado a hora de tentar dar um fim. Decidido a procurar um médico, achei a melhor clínica da cidade que aceitasse meu plano de saúde. Lembro a você que estávamos em uma cidade nova por qualidade de vida, mas sem nenhuma familiaridade e sem referências da localidade. Você deve saber que sempre é sorte achar uma clínica de saúde boa, com bons serviços, pelo menos nesses tempos, ainda mais um tanto recém desbravada. Pois bem. Marquei a consulta e fui sozinho, logo após o trabalho. A primeira impressão foi de ter achado o lugar bem arrumado e organizado. Após o atendimento prévio, não demorou para que o próprio médico chamasse pelo nome. No caminho para o consultório, ele parou para questionar dois rapazes que conversavam perto de um elevador. Falaram sobre uma máquina... tossindo, eu só queria ser atendido. No consultório, percebi que estava em um ambiente realmente peculiar: uma decoração um tanto adolescente, pra não dizer infantilizado, com muitas action figures, muitos carrinhos em miniatura e até um capacete de corrida decoravam. Havia também recortes de matérias de jornal impresso emoldurados que pareciam não guardar relação com a clínica, com o médico ou com a especialidade médica exercida ali. De todo modo, se há algo que aprendi nos meus mais de 40 anos de vida é que os profissionais que exibem seus diplomas em molduras pomposas muitas vezes são os menos competentes. Então, resolvi confiar. Contei a ele tudo o que você já sabe lendo até aqui, e as perguntas feitas foram as mesmas de antes da pandemia, quando ia ao médico por qualquer razão. Minhas respostas sempre foram exatamente essas: não faço exercício físico, nem atividades; sim, minha alimentação é um lixo; e não, não tenho exames recentes. O médico, então, mediu meu peso e altura, pediu para deitar na maca e fez o "exame dos soquinhos" para ouvir os órgãos. Consiste basicamente em fazer uma caixa acústica com uma das mãos e bater levemente com a outra: fígado, baço, pâncreas e estômago. Neste último, constatou que estava "visualmente aberto” (palavras dele). Eu percebia apenas o estômago alto mesmo, com aquela sensação de refluxo mesmo. De imediato, passou uma dieta para o refluxo, exames laboratoriais, ecografia do abdômen completo e um exame de endoscopia alta. Marquei imediatamente os exames que poderiam ser feitos na própria clínica para o primeiro e o último dia da mesma semana. Tinha que planejar tudo com antecedência, combinando horários para não conflitar com o trabalho na metrópole. No dia da realização da ecografia, o atendimento foi extremamente rápido. Jejum de oito horas, muita água na bexiga e após alguns minutos na maca da saleta, o médico responsável por esse exame já dizia estar tudo normal. Na saída, achei melhor fazer o exame de sangue, aproveitando já estar em jejum e não ter que retornar um outro dia só por esse exame. Foram dois tubos de sangue retirados pela enfermeira, uma senhora muito simpática, que ria de piadas bobas que eu fazia, como aliás sempre faço quando tenho que tirar sangue. Já na salinha de lanche, meu lugar preferido, já havia algumas pessoas transitando e visualmente há algum tempo por ali, apenas saboreando pães de queijo, dando a impressão de que aguardavam um verdadeiro banquete. Acredite! Existem pessoas que tiram o dia para fazer a melhor refeição do dia na clínica de exames laboratoriais. Ao pegar um saquinho de pão de queijo "pra viagem", uma senhora aproximou-se e comentou o caso da mulher que havia morrido ao sair do laboratório mastigando o mesmo alimento, engasgou. Ao notar outra pessoa chegando na salinha, peguei meu pão de queijo e fui pra casa. Até acreditei na moça num primeiro momento, mas quando percebi direito seu semblante, fiquei bem pensativo. Faltava apenas a endoscopia. Aquela sexta-feira era meu último dia de trabalho antes das primeiras férias no ano. No dia anterior, minha última refeição foi perto das 20 horas, e meu último gole de água, às 22 horas. Chegamos na clínica atrasados, mas dentro de qualquer período de tolerância. Tivemos que esperar um tempinho a mais até sermos atendidos. Ao dar entrada, o atendente me entregou uma folha autorizando ser acompanhado por anestesista e autorizando o médico a realizar polipectomia (retirada de pólipos no estômago), caso julgue necessário. Minha esposa questionou o atendente e ele explicou que era assim que funcionava. O problema é que o médico não tinha comunicado a hipótese de encontrar e retirar pólipos, pegando-nos, eu e minha esposa, de surpresa. Quis autorizar, mas ela insistiu e não autorizei. A fome começava a apertar. O atendente, então, me deu um copinho com um pouco de anti-gases e fomos até a ala da endoscopia. Fomos recebidos por uma assistente que me fez uma série de perguntas padrão, meio que robotizada: - Horário da última refeição? E ingestão de água? Portando celular, objetos de valor ou metais? Essa é a sua acompanhante? Ok. Podem aguardar aqui. - apresentou-nos uma baia e fechou a cortina. Aguardamos na baia que dava exatamente para um balcão perpendicular. Era por ali que os pacientes chegavam para realizar o exame. Davam de frente para mim. A baia era fechada por uma cortina plástica e havia apenas uma cadeira de couro branca, suporte para soro à esquerda e uma cadeira universitária um pouco mais à esquerda. A todo momento chegavam novos pacientes e outros passavam com roupa hospitalar. Às vezes, víamos algumas enfermeiras andando um pouco mais depressa, e acompanhantes iam ao balcão ao chamado delas. - Estou com medo. - disse eu, voltando-me à minha esposa. - Está tudo bem, não vou deixar nada acontecer com você. - Não é medo, eu tô apreensivo, com receio. - Eu estou bem aqui. Não vai acontecer nada. De repente, uma enfermeira veio me buscar. Tinha um rosto simpático, sorridente. Pediu pra eu deixar meus óculos e qualquer outro pertence com minha esposa. - Ih, vou precisar de ajuda, porque não consigo enxergar nada. - e ri. Ela então posicionou as duas mãos nos meus ombros e me dirigiu à sala. Aquela moça me transmitiu uma paz e uma tranquilidade que me fizeram entrar na sala do procedimento sorrindo. Como eu estava sem óculos, identifiquei apenas um homem sentado a um computador, dei bom dia e fui respondido. Ela pediu para que eu deitasse na maca, tirou minha pressão. Após isso, me posicionou de lado e arrumou minha postura na maca. Pediu para eu morder uma peça de formato cilíndrico. Depois, colocou um acesso em minha mão direita. Fechei os olhos e aguardei. - Sr. Flávio? - não respondi, acho que era o sono e a fome. - Sr. Flávio... - abri os olhos. - Sr. Flávio, sou o anestesista, vou precisar aplicar um remedinho pro senhor aqui, ok? Com a peça na boca, acenei com a cabeça, fechando os olhos e ele aplicou o remedinho. Apaguei. Despertei minutos depois. - Sr. Flávio? - abri os olhos. Minha visão míope não me permitiu ver quem me chamava. Ainda estava atordoado da anestesia. - Consegue se levantar? - levantei com ajuda. A moça que me levara, agora voltava comigo a pequenos passos, vagarosamente e me entregava cuidadosamente à minha esposa. Sinceramente, não lembro de ter retornado à baia. - Prontinho! Ele está aqui. Não deixa ele dormir. Estimula ele. - e se retirou. Pisquei pausadamente por duas vezes, sonolento: - Eu vi você. - eu para minha esposa - É mesmo, meu amor? - ela, me olhando bem fundo nos olhos. - Você veio ficar comigo? - Não. - fechando os olhos. - Flávio? Não dorme! Não dorme!! Eu vou ali e já volto, tá bom? Estou bem aqui. ____________ Despertei. Do alto, via meu corpo na maca (na verdade vi apenas meus dois pés, com os crocs -acho confortabilíssimos.. hehehe 😁). O médico operava a máquina. O anestesista continuava lá. Atrás do médico, uma assistente, e outra pessoa no computador, que ficava no mesmo lugar onde vi quando entrei na sala. Essa visão foi muito rápida. Logo, a sala escureceu em penumbra e algo estranhamente maravilhoso aconteceu. Tinha uma sensação sublime de bem-estar, de uma leveza e plenitude que eu nunca havia vivido em outra ocasião, quando eles apareceram. A equipe era de cinco ou seis espíritos que não se apresentaram, mas se mostraram em forma de chamas azuis individuais. Eram como fogo azul de largura fina e compridas com pontas finas. Havia um líder, por assim dizer - não que desse para verificar a existência de hierarquia entre eles, nada disso, pois o que estava mais ao centro era perceptível que estava um pouco mais próximo do que os demais. Apenas um deles falava por vez, e quando isso acontecia, as outras chamas diminuíam a sua intensidade, de forma que dava para identificar quem estava ali se comunicado, ou talvez, como sinal de respeito. - Está tudo bem. Você está sendo cuidado e vai ficar tudo bem. Você precisa dormir e descansar bem por 5 dias. Abstinência sexual por 5 dias também, certo? Eles ainda aguardaram para saber se havia alguma dúvida minha. Apenas agradeci. As chamas foram, então, se deslocando para cima, bem devagar, afinando-se, sem se apagar, como se estivessem indo para outro lugar, pela extremidade de cima das chamas. Senti uma vontade de ver minha esposa, pensei nisso e quase que instantaneamente me desloquei para a baia onde estávamos. Vi minha esposa de cima como se eu estivesse acima do teto, mas sem o bloqueio de um forro ou um telhado da clínica. Ela estava sentada com as pernas juntas, bolsa no colo. Ela fazia um movimento com a cabeça como se alguém tivesse passado pelo corredor e ela olhava. Marquei esse momento na minha memória para conscientemente perguntá-la sobre. Todos que vi de cima, conseguia ver apenas de cima mesmo. Não conseguia andar entre as pessoas. Não conseguia ver rostos, nem características específicas. Porém, naquele curto momento com a minha esposa, e mesmo de cima, pude sentir que ela estava um pouco apreensiva, sem entender exatamente a natureza daquela apreensão, mas não me incomodei. - Você precisa voltar. - ouvi uma voz, que tive a impressão de ser o mesmo espírito que havia me orientado falando. Despertei. - Sr. Flávio? - abri os olhos. ...... A realização do exame durou cerca de 20 minutos. Ou seja, a intervenção espiritual, o diálogo com eles e a visitinha do alto ao recinto onde minha esposa aguardava foi por volta de 20 minutos de duração. NOTAS Algumas considerações que, assim, preciso fazer. Primeiro, a força da anestesia deixou-me abobalhado durante todo o dia, e sob o efeito dessa mesma anestesia, fui capaz de me ver fora do meu corpo, me comunicar com uma equipe espiritual por pensamentos totalmente conscientes, além de flutuar a ponto de conseguir ver como minha esposa estava. E sem meus óculos, que me acompanham desde os sete anos de idade! Consegui enxergar minha esposa de cima, perfeitamente, a certa e considerável distância. O mais incrível de tudo: consegui lembrar-me do momento quando a vi, do seu movimento com o corpo e a sua cabeça. Ela me confirmou que estava na posição por mim descrita e que fez o movimento com a cabeça. Tratava-se apenas de um senhor que passava desorientado (o que não foi me permitido observar quando estava em cima, meu foco era apenas ela). Estamos, sim, sendo observados e cuidados por muitos espíritos. Não sei ao certo se aqueles espíritos operam na clínica, se é uma equipe espiritual de algum médico ou se foi uma experiência concedida a mim. A experiência que tive alguns chamam de viagem astral, desdobramento. Pra mim, foi apenas uma experiência de cirurgia espiritual a qual, ao recuperar minhas forças da anestesia, tive a sensação de que deveria dividir essa experiência com o maior número de pessoas. Ao mesmo tempo senti, com o passar do tempo, algumas passagens sendo apagadas rapidamente da minha memória. Foi quando me dei conta de que eu precisava fazer anotações. Ou seja, a tudo nos é dado permissões. Cabe a nós, e só a nós darmos conta de que devemos aproveitar o que nos é concedido, e aceitar o que não nos for; aceitar que não se trata de penitência, mas que às vezes o que nos é negado tem valia positiva para nosso bem, no curto ou no longo prazo, dessa vida ou de nossa existência. Jamais imaginei ter uma experiência como essa e me pergunto quantas pessoas não fazem esse exame nessa mesma clínica, são atendidos espiritualmente, mas não se lembram, ou não prestam atenção ou ainda acham que foi um sonho. Este é outro motivo que decidi escrever esse relato, a fim de que possa aproximar da espiritualidade as pessoas que têm certa curiosidade sobre o assunto. É claro que me questiono por qual motivo eu não fiz perguntas sobre o meu futuro pra eles, já que eram espíritos capazes de responder qualquer coisa. Mas será mesmo? 🤔 Acho que fui bloqueado para não perguntar esse tipo de coisa e não, eles não são capazes de responder qualquer coisa. O que nos chega, nos chega por algum motivo por alguma razão. Lembre-se sempre disso. Certo. Mas o que aconteceu comigo depois? Bom, na endoscopia retiraram dois ou três pólipos do meu estômago, por mais que eu tenha preenchido um documento não permitindo qualquer tipo de intervenção nesse sentido. Tentei seguir à risca as orientações dos espíritos, mas como sou uma pessoa, digamos, temperamental, não sei se eu consegui permanecer calmo o suficiente para minha recuperação espiritual. O resultado do exame dos pólipos saiu em cinco dias, curiosamente o mesmo período mencionado pelos espíritos. Eram benignos, mas não havia garantia de um dia, caso nada tivesse sido feito, de que não pudessem virar malignos e desenvolvido algum tipo de câncer. Fato é que estou aqui. Nunca mais fumei. Ainda tenho refluxo e lembro com muito carinho daquela equipe de espíritos que cuidou de mim por aqueles 20 minutos. Até hoje não sei exatamente o que eles fizeram no meu campo energético ou no meu espírito. Mas agradeço por estar vivo, por ter uma esposa maravilhosa e um cachorrinho que pula de alegria quando chego em casa. Minha intuição foi a de publicar na Amazon assim que aconteceu, disponibilizar gratuitamente. Mandei pro Saulo, não tive nenhuma resposta, mas fico feliz de poder compartilhar aqui o relato. 👍
  7. Oioi, minha gente! Me chamo Flávio, 43 primaveras nesta vida e depois de tanto procurar um lugar pra escrever minhas experiências e trocar ideias, acho que finalmente encontrei um lugar bacaninha. Sou de SC, mas moro no DF há mais de 15 anos. 👽 Não sei se estamos na mesma razão tempo/espaço, mas aqui estou praticamente na ante-véspera de Natal por aqui. 🎅 De resto é isso. Tenho muitos relatos e experiências, como mencionei e acho que podemos nos ajudar em busca de nos elevarmos. 💫
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