Pegando carona no tópico, vou aproveitar para relatar um fato que aconteceu comigo, experiência “física/astral”. No dia 12/09/2002 deitei por volta da meia noite. Na época trabalhava durante o dia e fazia faculdade à noite. Por falta de tempo, não estava estudando ou praticando nenhuma técnica. Deitei e quando estava em um estado entre o sono e a vigília, semi-acordado (cochilando), surgiram pela parede do meu quarto (atravessaram como se não existisse) três pessoas, um homem na frente e mais duas pessoas atrás que não pude identificar. Por uma fração de segundo tentei acordar completamente, levantando as costas da cama num impulso, mas o homem me olhou fixamente e eu, olhando para ele, apaguei totalmente. Acordei depois, não sei quanto tempo depois, soltando um grito preso, tipo ahhhhhh. Mas parecia mais a liberação de uma paralisia e o barulho era do ar saindo dos meus pulmões. No momento em que acordei estava com as costas levantadas da cama, os braços e pernas erguidos para cima também, só com as nádegas na cama, numa posição tipo da letra V. Acordei em pânico e acendi a luz. Olhei para o criado mudo do quarto e percebi que um abajur metálico e meu relógio que antes lá estavam, agora estavam no chão do quarto. Fiquei por mais de uma hora sentado na cama, encolhido, tentando saber o que havia acontecido. Detalhe, naquela época morava com meus pais, minha irmã e uma cachorrinha de estimação, que latia para qualquer barulho e costumava frequentemente acordar a gente de madrugada latindo por causa do barulho do corredor do prédio. Nessa noite, ninguém ouviu nada, nem os objetos caírem no chão (se é que caíram), e o apartamento fica no 11º andar do prédio. Até hoje não sei o que aconteceu. Pensei em fazer regressão por hipnose, mas achei melhor deixar para lá, pois não foi algo que me traumatizou e depois daquilo, passado o medo, levo uma vida bem normal. A coisa que mais me marcou foi o olhar e a expressão daquele homem. Imaginem uma pessoa com um olhar mais poderoso e determinado que vocês conheçam, depois elevem ao quadrado esse olhar. Pois bem, assim me pareceu aquele homem, uma vontade e determinação que eu até então nunca tinha imaginado que existissem. Ainda hoje carrego na lembrança a expressão daquele rosto, que não parecia amistoso nem ameaçador. Quase nove anos se passaram e, até hoje, só havia contado este fato para minha esposa, mas mesmo assim só toquei no assunto por duas vezes. Porém, fica aí o registro para alguém que já tiver passado por algo semelhante saiba que não está pirando na batatinha (rsrsrsrsrsrssrsrsrs). Abraço, valeu.