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8 dias? Olha, não tenho certeza, mas acho que é muito pouco tempo para contatos. Pelo que entendi até hoje, quando se morre velho assim, por insuficiência de algo, a pessoa passa direto ao outro plano, o que o deixa fora de contato por um bom tempo. Porque tem quem morre e fica um tempo por aqui, para depois fazer a transição para uma zona com a qual não temos contato, e tem quem faz essa transição ainda no leito de morte, em geral aquele pessoal que ainda vivo vê os parentes já falecidos vindo buscá-lo, vê o túnel de luz etc,. e aí desfalece. O contato só seria feito logo após a morte com quem não fez a transição para o plano que lhe cabe. Com quem fez, vai demorar ainda para aparecerem em sonhos. Mas quanto tempo, eu não faço idéia. Quando meu avô e meu tio morreram, acho que demorou uns dois meses para aparecerem em sonho.
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Quais são os perigos de se iniciar no Reiki?
sandrofabres replied to MichelleA's topic in Dúvidas sobre projeção astral
Sim, todos os lugares citados fazem a mesma coisa (colocar implantes) QUANDO tem entidades negativas trabalhando no astral com eles, isso inclui as religiões tradicionais, como a católica e evangélica. -
Sensação de desencarnar jovem
sandrofabres replied to Maura's topic in Dúvidas sobre projeção astral
Olha, eu nasci "com pressa", com 2 anos e meii ja sabia ler, queria ir para a escola de uma vez, a infancia para mim significou apenas um "estagio obrigatório na fase da ignorancia", e çor ksso tambem suspeitava que morreria antes dos 30, porque tanta pressa em aprender coisas não tinha cabimento. No entanto estou com 46. Porém os 30 foram meus " 40 dias no deserto", comecei tendo estranhas catarses internas, tinha flahses com visoes da infancia, memoruas de eventos sem muita importancia, e que eu nem lembrava conscientemente, mas que ao rever percebi serem as causas de algubs traços psicologicos meus. Junto com as memorias vinha uma carga emocional também, era como se cordas psicologicas estivessem arrebentando, e aquilo foi o início de processos mais profundos, que me levaram a mudar essa sensaçao ( pressa porque parece que vou morrer logo) por outra: a de "serviço completo" aos 33, e desde entao a sensaçao é que estou de férias, vivendo no " bônus".Nao sei o que isso significa, só estou relatando porque e uma sensaçao similar ao que voce descreve, porém, mesmo eu não tendo desencarnado aos 30, esse periodo foi um divisor de águas, então isso indica que talvez essa sensação interna esteja apontando grandes mudanças, não necessariamente desencarne. Acontece que em termos simbolicos, que é como nosso subconscinete entende as coisas, a semente precisa morrer para que a arvore nasça, a flor morre para que o fruto nasça, o futo morre para que a semente esteja pronta...a lagarta morre para que a borboleta nasça. Pode ser só isso essa sensaçao que você tem. -
Pois é...também não entendi essa parte da pergunta. Se estiver aibda deitado, pofe ir para o colégio usando a técnica do alvo mental: http://www.viagemastral.com/forum/index.php?/topic/17033-por-onde-come%C3%A7ar/#comment-74041
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Ahahahahah. Pois é, a gente que é Adm pode fazer login no nome de outro membro, para poder checar se quando alguém reclama que algo não está funcionando, se é erro do sistema ou se é problema no BIOS (Bichinho Ignorante Operando o Sistema).
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O item 6 é sobre o filme Poltergeist, e APENAS as atrizes que faziam as crianças morreram: http://vejasp.abril.com.br/blogs/miguel-barbieri/2015/05/22/poltergesit-atores-filme-original/
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Eu entrei "como você" e consegui. Tenta editar e colar seu texto, acho que tem uns minutinhos para editar.
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Eu não sei. Já ouvi no jornalismo que o ator tal (atores de cinema americano) não gostam de fazer séries. Mas nunca soube o motivo, talvez seja isso. Deve depender do papel que será feito. Mas as séries americanas são feitas num ritmo intenso, em geral é uma semana, 12h de trabalho diárias, para gravar um capítulo de 40 minutos, mas cada temporada tem só uns20 episódios, então são uns 5 meses de trabalho, e depois dá para desopilar a cabeça, até a temporada do ano seguinte né? Mas acho que tudo depende do tipo de personagem. Olha a listinha de maluquices: http://br-yahoocinema.tumblr.com/post/135456742586/veja-quais-atores-surtaram-por-causa-de Em compensação o ator do filme Helter Skelter (2004), que fez o papel do Charles Manson, construiu tudo sozinho durante meses antes de fazer o filme, filmou a si mesmo agindo e falando como o Manson, e então mostrou o material a produtores, diretores, que ficaram até assustados com a similaridade que ele consegui, e não ouvi falar que tivesse tido problemas. Talvez porque o Manson estava vivo esse ator se escapou de uma semi-incorporação de vestígios pensênicos perturbadores de um desencarnado, ehehhe
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Eheheheh, é, falar me "melhor livro da gnose" é complicado, porque como livros ( explicar um tema com introdução, desenvolvimento e conclusão) , todos eles são ruins, já que nenhum é "fechado", costumam ser apenas capítulos sobre temas bem diferentes, encadernados juntos. Mas de fato acho que o Sim, há inferno...S..diabo...e karma é o melhor. No Mistério do Áureo Florescer também tem alguns capítulos tratando disso, do capítulo sobre reencarnação em diante.
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Não é bem assim, essas coisas (karma, lei da recorrência governam o Ego apenas. Elas não tem poder sobre a essência, que é uma partícula da lama, uma parte nossa que vive na sexta dimensão, a causal, e que fica acima da regência do carma. Então o cara vai sofrer pressão de desejos, instinto e maus pensamento,s para cometer esses atos, mas isso tudo é do ego. Se ele consegue se conectar com sua essência ( o que exige ser capaz de ativar a lembrança de si , um estado similar à "lucidez" na projeçao, ele consegue perceber que aquilo não é adequado, e pode sim resistir a essas pressões. Por isso mesmo até oráculos, como tarô ou I ching, podem prever com mai precisão o futuro de pessoas que são governadas pelo ego, ou seja, praticamente todos. Mas falham ao tentar prever os atos de quem consegue acionar a lembrança de si. Quanto à forças maiores, ora, quando você vive no ponto baixo do universo, o trabalho das forças maiores é a engrenagem mecanica do universo funcionando, o ser humano sem consciência espiritual é apenas uma engrenagem dessa máquina, e o corpo de alguém que morre, é a comida que alimenta o vermes, que vai gerar adub para plantas, que vai alimentar a vaca, que vai alimentar outros seres humanos. O que tem que ser feito será feito, cabe a cada um no querer ser engrenagem de metas que não lhe interessam do ponto de vista da espiritualidade, porque do ponto de vista do universo mecânico, se você não fizer esse "trabalho sujo" outro ,mens lúcido, será escalado para fazer. Os objetivos das leis da natureza no nosso planeta, o no sistema solar por exemplo, não são os objetivos do espírito, porque quando a natureza tiver sido extinta, o espírito ainda tem muito a caminhar.
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Pois é. A turma do IIPC diz que esse pessoal é todo muito assediado. Não duvido até. Uma vez tive um sonho em que nossa, estava numa sala vendo uma mulher que acho linda (eu e toda população masculina do planeta) e ela estava nua fazndo sexo com uns 3 ali talvez, mas num salão cheio de homens ali esperando sua vez. Pode ter sido viagem da minha cabeça, foi sonho, lucidez zero, porém acordei lembrando da cena e pensado "xiiiii...como esse pessoal lida com isso em astral?" Mas eu acredito que a coisa seja meio invertida sabe? São provavelmente mais vampiros do que assediados, porque mesmo os músicos, é comum falarem em entrevistas que fazem show por duas oum ais horas cantando e dançando ali no placo, e que aquilo não cansa, por incrível que pareça, pela energia que recebem do público, Chegam a precisar tomar remédio para dormir depois, de tão pilhados. Então acho que cada tipo faz suas conexões de forma diferente. A questão do ato é complicado, mas ACHO que atores devem ter um treino emocional muito maior, porque acho incrível como quando um mesmo ator faz papel de gêmeos, voc~e não consegue lembrar que são a mesma pessoa. E todos eles parecem saber fazer isso muito bem. Lembro que quando vi O Homem da máscara de Ferro, com o Leonardo Di Caprio, que acho um ator espetacular, eu pirei com aquilo que voce olhava nos olhos do "gêmeo mau", e via maldade, frieza, arrogância, mau caratismo. Mas olhava nos olhos do gêmeo bom e via inocência, bom coração... Acho que esses caras devem conseguir mascarar, a nivel subconsciente, aura, pensene, tudo, porque é chocante, na nossa vida cotidiana a gente percebe quand uma pessoa está mentindo, pensando uma coisa mas falando outra...mas num ator TUDO que eles nos mostram, dizem, fazem...é mentira, e soa autêntico, eheeh. Mas já notei que muitos deles mudam o visual tão logo terminam o papel, acho que eles precisam dar um "!reset" naquela personalidade aritificial que criaram. E talvez seja essa personalidade que usaremos caso usemos a imagem deles para nossa imginação, ei l´.a Estou especulando. Lembro que nos comnetários do diretor do filme "O Aviador", também com o DiCaprio, o diretor comenta que é bem difícil achar um ator que aceite fazer esse tipo de papel (de um sujeito que enlouquece aos poucos), e que eles tentaram com ´varios outros, que recusaram, antes de fecharem com o DiCaprio. Ele disse qu os atores não gostam porque eles acabam criando aqueles sintomas mesmo, e depois precisam desativar, o que também não é fácil, então eles se esquivam desse tipo de papel. Por isso acho que atores devem sim ter muito mais domínio emocional que nós, devem ter mecanismos automáticos subconscientes, que reduzam o assédio, porque o ator que faz vilão de novela das oito é odiado todos os dias durante meses. Acho que é nesta tertúlia que o Waldo comenta sobre isso, eu tinha visto num vídeo curtinho, acho que 8 minuto,s mas agora só achei uma tetúlia completa, ma o tema todo parece ser sobre isso, pelo que cliquei ali em diversos pontos:
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Não posso garantir que tenha, mas acho que tem sim. Você estará focalizando numa pessoa que existe, o que vai te coenctar com ela. Ao mesmo tempo forçará sobre essa pessoa as características do personagem do livro. Já parece má idéia... Por outro lado, um lirvo lide por muitos no mundo, tem certo grau de existência na mente coletiva, os personagens possuirão uma certa "vida artificial", e se você conectar a eles a imagem que de uma pessoa encarnada, acho que expõe essa pessoa a influências desconhecidas, ou....permite ao personagem virtual TE ACESSAR, porque ele usará como link a imagem/memória d um conhecido seu. Acho realmente uma péssima idéia. Se fro fazer isso, pelo menos escolha atores, proque eles já devem estar habituados a isso, devido à profissão, ehehe
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É uma forma de ver. A questão é que não pode haver total livre-arbítrio nos planos de manifestação, porque todo plano de manifestação tem formas, e tudo que tem formas, segue leis. A evolução parece ser uma lei que atua somente nos planos inferiores. O que dá uma forma a cadeira é uma lei que impede de dissolve-la no ar, digamos assim, o que me separa de você é a memsa lei que me impede se ocupar seu lugar no espçao, ou se conhecer seus medos, é o que seara nossa identidade. Portanto são os limites que, de certa forma, nos dão individualidade. Somente num plano onde tudo seja UNO poderia haver total liberdade, porque não haveria separação entre os seres. Mas isso num nível de discussão meio absolutista né? No mundo mais prático nosso livre arbítrio significa poder tomar decisões sem ser regulado pelas forças do plano que nos aprisiona, significa ouvir "leis" de planos superiores, e isso significa ouvir partes internas, "essência", "eu superior", "ouvir a vontade do Pai", que é a diferença entre seguir o ego, desejos e repulsas, criadas por este plano, portanto frutos do automatismo reencarnacionista, e ouvir a "voz interior, do espírito", que pode nos aconselhar baseado em princípios cosmoéticos, do espírito, e não no egoísmo.
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Trecho do livro Gurdjieff fala a seus alunos.: "Quem sou eu?"- Essentuki, cerca de 1918. Em uma conversa encontramos, com muita freqüência, expressa mais ou menos abertamente, a idéia de que o homem, tal como o encontramos na vida comum, seria de alguma forma o centro do Universo, a “coroa da criação", ou, pelo menos, uma vasta e importante entidade; que suas possibilidades são quase ilimitadas, seus poderes quase infinitos. Esse ponto de vista, entretanto, comporta em si mesmo certo número de restrições. Diz-se que, para isso, é preciso condições excepcionais, circunstâncias especiais, a inspiração, a revelação e assim por diante. No entanto, se estudarmos essa concepção do homem, veremos de imediato que ela é feita de um conjunto de traços que não pertencem a um único homem, mas a certo número de indivíduos reais ou imaginários. Jamais encontramos tal homem na vida real, nem no presente nem como personagem histórico no passado, porque todo homem tem suas próprias fraquezas e, se você olhar mais de perto, a miragem de grandeza e de potência se desintegra. Aliás, o mais interessante não é que as pessoas revistam as outras com essa miragem, mas que, devido a um traço particular de seu psiquismo, a transfiram para si mesmas, se não na totalidade, ao menos em parte, como um reflexo. De modo que, embora sendo nulidades ou quase isso, imaginam que correspondem a esse tipo coletivo ou que não se afastam muito dele. Mas, se um homem sabe como ser sincero em relação a si mesmo — não sincero como a palavra é compreendida habitualmente, mas impiedosamente sincero —, então não contará com uma resposta tranqüilizadora à pergunta "Quem é você?". Em conseqüência, sem esperar que tenham se aproximado por si mesmos da experiência de que falo, e para que compreendam melhor o que quero dizer, sugiro que cada um faça a si mesmo a pergunta: "Quem sou eu?". Estou certo de que noventa e cinco por cento de vocês ficarão perturbados e responderão com outra pergunta: "0 que é que o Sr. quer dizer?" Isso prova que um homem viveu toda sua vida sem se fazer essa pergunta e considera perfeitamente normal que ele seja "algo", e até mesmo algo muito precioso, algo que jamais pôs em dúvida. Ao mesmo tempo, é incapaz de explicar a outra pessoa o que esse algo é, incapaz até de dar a menor idéia desse algo, porque ele próprio não o sabe. E se não o sabe, não será simplesmente porque esse "algo" não existe, mas apenas se supõe existir? Não é estranho que as pessoas dêem tão pouca atenção a si mesmas, ao conhecimento de si mesmas? Não é estranho que fechem os olhos, com tão tola complacência, ao que realmente são, e passem a vida na agradável convicção de que representam algo de precioso? Esquecem de ver o vazio insuportável por trás da soberba fachada criada por seu auto-engano e não se dão conta de que essa fachada só tem um valor puramente convencional. Na verdade, não é sempre assim. Nem todo mundo se olha tão superficialmente. Há homens que buscam, que têm sede da verdade do coração e se esforçam para encontrá-la, que tentam resolver os problemas colocados pela vida, alcançar a essência das coisas e dos fenômenos e penetrar em si mesmos. Se um homem raciocina e pensa judiciosamente, qualquer que seja o caminho que siga para resolver seus problemas, deve inevitavelmente voltar-se para si e começar por resolver o problema do que ele próprio é, de seu lugar no mundo que o cerca, pois, sem esse conhecimento, não terá centro de gravidade em sua busca. As palavras de Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo" permanecem o lema de todos os que buscam o verdadeiro conhecimento e o ser. Acabo de utilizar uma nova palavra: o "ser". Para nos assegurar de que todos compreendemos a mesma coisa por essa palavra, devo dar algumas explicações. Acabamos de nos perguntar se o que um homem pensa de si mesmo corresponde ao que ele é na realidade e vocês se interrogaram sobre o que são. Eis aqui um médico, um engenheiro, um pintor. São realmente o que pensamos que são? Podemos considerar que a personalidade de cada um se confunde com sua profissão, com a experiência que essa profissão ou sua preparação lhe deu? Todo homem vem ao mundo igual a uma folha de papel em branco, mas as pessoas e as circunstâncias que o cercam disputam para ver quem melhor sujará essa folha e a cobrirá de inscrições de toda espécie. A educação, as lições de moral, o saber que denominamos conhecimento, intervêm—todos os sentimentos de dever, de honra, de consciência, etc. E todos proclamam o caráter imutável e infalível dos métodos de que se servem para enxertar esses galhos na árvore da "personalidade” do homem. Aos poucos a folha vai ficando suja, e quanto mais suja por pretensos "conhecimentos", mais o homem é considerado inteligente. Quanto mais inscrições no lugar denominado "dever", mais o possuidor é considerado honesto; e assim com todas as coisas. E a folha assim suja, vendo que se toma sua sujeira por mérito, a considera como preciosa. Aí está um exemplo do que designamos pelo nome de "homem", acrescentando-lhe até, com freqüência, palavras como "talento" e "gênio". No entanto, nosso "gênio" verá seu humor estragado para o resto do dia, se não achar seus chinelos ao lado da cama ao acordar de manhã. O homem não é livre nem em suas manifestações nem em sua vida. Não pode ser o que gostaria de ser nem mesmo o que acredita ser. Não se parece com a imagem que faz de si mesmo e as palavras "homem coroa da criação" não se aplicam a ele. "Homem" — isso soa altivamente, mas devemos nos perguntar de que espécie de homem se trata. Não certamente do homem que se irrita com ninharias, que dá atenção a questões mesquinhas e se deixa envolver por tudo que o cerca. Para ter o direito de se chamar homem, é necessário ser um homem e "ser um homem" só é possível graças ao conhecimento de si e ao trabalho sobre si, nas direções que esse conhecimento de si lhe revela. Vocês tentaram algum dia ver o que se passa em vocês quando sua atenção não está concentrada num problema definido? Suponho que para a maior parte de vocês esse é um estado muito habitual, ainda que uns poucos, sem dúvida, o tenham sistematicamente observado. Talvez se dêem conta de como o nosso pensamento procede por associações fortuitas, quando ele faz desfilar cenas e lembranças sem ligação, quando tudo que cai no campo de nossa consciência ou simplesmente a toca de leve suscita em nós essas associações fortuitas. O fio dos pensamentos parece se desenrolar sem interrupção, tecendo entre si fragmentos de imagens de percepções anteriores, tiradas de diversos registros armazenados em nossa memória. E, enquanto esses registros rodam e se desenrolam, nosso aparelho formatório urde sem cessar, com esse material, a trama dos pensamentos. Os registros de nossas emoções desfilam da mesma maneira — agradáveis e desagradáveis, alegria e tristeza, riso e irritação, prazer e dor, simpatia e antipatia. Alguém o elogia e você fica contente; alguém o repreende e seu humor se deteriora. Qualquer coisa nova o atrai e você esquece imediatamente aquilo que o interessava tanto um instante atrás. Em breve o seu interesse o prende a essa coisa nova a ponto de você mergulhar nela da cabeça aos pés; e, de repente, não a possui mais, você desapareceu, você está ligado a essa coisa, dissolvido nela; de fato, é ela que o possui, que o mantém cativo, e essa alienação, essa propensão a se deixar cativar é, sob múltiplas formas, a característica de cada um de nós. É isso que nos prende e nos impede de sermos livres. Além do mais, isso rouba nossa força e nosso tempo, nos tira toda possibilidade de ser objetivos e livres — duas qualidades essenciais para quem decide seguir o caminho do conhecimento de si. Devemos lutar para nos tornar livres, se quisermos lutar para nos conhecer. Conhecer-se e se desenvolver é uma tarefa de tal importância e seriedade, exigindo tal intensidade de esforço, que tentá-la da maneira habitual, entre outras coisas, é impossível. O homem que empreende essa tarefa deve dar-lhe o primeiro lugar em sua vida, que não é tão longa que ele possa se permitir desperdiçála em futilidades. O que tornará o homem capaz de consagrar utilmente seu tempo à sua busca, senão a liberdade em relação a qualquer apego? Liberdade e seriedade. Não essa seriedade de sobrancelhas franzidas, lábios cerrados, gestos cuidadosamente medidos, palavras filtradas entre os dentes, mas a seriedade que significa determinação e persistência na busca, intensidade e constância, de modo que, mesmo nos momentos de repouso, o homem prossegue com sua tarefa principal. Façam a si mesmos a pergunta: São livres? Muitos serão tentados a responder que "sim", se estiverem num estado de relativa segurança material, sem preocupação com o amanhã e se não dependerem de ninguém para sua subsistência ou para a escolha de suas condições de vida. Mas a liberdade está aí? É somente uma questão de condições externas? Você tem muito dinheiro, vive no luxo e goza do respeito e da estima geral. À frente das importantes empresas que controla estão homens capazes, que lhe são inteiramente devotados. Em suma, sua vida é um verdadeiro mar de rosas. Você se considera totalmente livre, porque, no final das contas, seu tempo lhe pertence. Você patrocina as artes, resolve os problemas mundiais diante de uma xícara de café e se interessa pelo desenvolvimento dos poderes espirituais ocultos. As coisas do espírito não lhe são estranhas e você se sente à vontade diante de qualquer questão filosófica. É bem educado e instruído. Graças a seus consideráveis conhecimentos nos mais variados domínios, tem a reputação de ser um homem inteligente, hábil para resolver qualquer problema. Você é o modelo do homem culto. Em resumo, pode-se invejá-lo. Esta manhã você acordou sob a influência de um sonho desagradável. Esse ligeiro mal-estar desapareceu rapidamente, mas deixou seu traço: uma espécie de lassidão, de hesitação nos gestos. Você se dirige ao espelho para se pentear e, por descuido, deixa cair a escova. Mal acaba de pegála, ela escapa de novo. Você a apanha então com ligeira impaciência; ela foge de suas mãos pela terceira vez. Você tenta pegá-la no ar, mas, em vez disso, ela vai bater no espelho. Em vão tenta agarrá-la. Craque!... Eis um feixe de estrelas sobre o espelho antigo de que você se orgulha tanto. Diabo! Os discos do descontentamento começam a se mover. Você sente a necessidade de descarregar sua irritação em alguém. Descobrindo que seu empregado se esqueceu de pôr o jornal sobre a mesa do café da manhã, você perde a paciência e decide que tal malandro não pode permanecer mais tempo em sua casa. Agora está na hora de sair. Como o dia é bonito e você não precisa ir muito longe, decide ir a pé, enquanto seu carro o segue lentamente. O belo sol produz em você efeito apaziguador. Uma pequena multidão que se formou na esquina da rua atrai sua atenção. Você se aproxima e descobre um homem caído na calçada, inconsciente. Com a ajuda dos transeuntes, alguém o coloca num táxi e o leva para o hospital. Note como o rosto estranhamente familiar do chofer de táxi se liga em suas associações ao acidente que lhe ocorreu no ano passado. Você voltava para casa depois de ter festejado alegremente um aniversário. Como os doces estavam deliciosos! Esse danado do seu empregado que esqueceu seu jornal da manhã estragou o seu café matinal. Essa desgraça não poderia ser reparada? Afinal de contas, os doces e o café têm a sua importância! Aqui está justamente o famoso café onde você se encontra às vezes com seus amigos. Mas por que você se lembrou daquele acidente? Você quase havia esquecido os aborrecimentos da manhã... E agora o bolo e o café têm realmente um gosto tão bom? Olhe só! Duas moças na mesa vizinha. Que loura espetacular! Ela lança um olhar para você e sussurra para a companheira: "Ele é o meu tipo". Certamente nenhum de seus aborrecimentos merece mais a sua atenção ou a sua contrariedade por causa dele. Será que você notou a mudança do seu humor enquanto conhecia essa bela loura e como ele se manteve o tempo todo que passou com ela? Você voltou para casa cantarolando e até o espelho quebrado só tirou de você um sorriso. Mas... e o negócio para o qual você saiu essa manhã? Você acaba justamente de se lembrar... Não importa!... Afinal, sempre se pode telefonar. Você tira o fone do gancho, mas a telefonista liga um número errado. Faz uma segunda ligação e o erro se repete. Um homem lhe diz grosseiramente que você o está aborrecendo; você responde que nada tem a ver com isso; segue-se uma discussão e você fica sabendo com surpresa que é um grosseirão, um idiota e que se ligar outra vez...Um tapete que ficou preso em seus pés o exaspera; é preciso ouvir em que tom você repreende o empregado que lhe traz uma carta. Ela foi enviada por um homem que você estima e cuja opinião é importante para você. O conteúdo da mensagem é tão lisongeiro que a sua irritação aos poucos se dissipa, dando lugar a esse delicioso sentimento de embaraço que a lisonja provoca. É com o mais agradável humor que você termina a leitura. Eu poderia continuar descrevendo dessa maneira o seu dia — ó homem livre! Pensa por acaso que exagero? Não, trata-se de uma série de instantâneos tomados ao vivo. Esse é um dia na vida de um homem importante e até de renome internacional, um dia reconstituído e descrito por ele, na mesma noite, como exemplo vivo de pensamentos e sentimentos associativos. Onde está então a liberdade, quando as pessoas e as coisas se apoderam de um homem a ponto de fazê-lo se esquecer de seu humor, de seus negócios e de si mesmo? Pode um homem sujeito a tais mudanças ter, por pouco que seja, uma atitude séria em relação à sua busca? Agora vocês podem compreender melhor que um homem não é necessariamente o que parece ser e que o que importa não são os fatos exteriores nem a situação, mas a estrutura interna do homem e a sua atitude em relação a esses fatos. (...)
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Encontro quinzenal de projetores astrais
sandrofabres replied to Priscila Borin's topic in Dúvidas sobre projeção astral
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Curso Básico
sandrofabres replied to sandrofabres's topic in Materiais Educativos do Saulo (em construção)
O "Novo Curso" o Saulo ainda não terminou. Acho que vai levar só mais uns 10 anos, ehehe. Pelo que ele me falou, é bem mais complicado fazer isso em vídeo. -
Sonhos estranhos com "insetos"
sandrofabres replied to Thorn Devil's topic in Dúvidas sobre projeção astral
Bom... Eu não gosto de ficar falando sobre sonhos, porque isso dá margem a todo tipo de fantasia interpretativa. cada um inventa a interpretação que quiser, portanto, não vale a pena perder tempo com eles. Por isso sóp assei os olhos pelo que você escreveu sobre os sonhos, Mas agora que fez essa pergunta mais especifica, voltei lá e reli. Olha, esse tipo de coisa, quando nos dizem algo que contém uma força a mais, que nos faz acordar de leve com uma compreensão ecoando, me parece coisa de quem quer que lembremos o que foi dito. Todas as vezes que isso me aconteceu, foi recado importante, que me fez de fato repensar algumas coisas. E foi parecido com seu caso: No meu caso eu me vi num auditório ouvindo o Lima Duarte declamar algo, um texto poético. Era o texto de um homem que envelheceu insistindo sempre num mesmo erro sem perceber, até que...estava velho e a vida tinha passado. Era uma cena como esta, auditório, Lima duarte declamando: Então quando ele deu o dsfecho do texto, eu pensei: "Nossa, pobre homem, ficou a vida toda repetindo aquele erro e não percebeu que a vida passou!" Entãofui acordando devagarinho.....aos poucos.....e percebi que aquela conclusão que tive sobre o personagem do Lima Duarte, se aplicava a mim também. Era uma "indireta", mas ninguém me disse, nada, eu mesmo concluí ao ver aquela encenação. Então em parece que no seu caso foi similar, te mostraram uma pessao no sonho, uma velinha que: Talvez você não tenha percebido a relação com algo sobre você, então...foi levado ao próximo passo: Para te fazer entender que esse recado era para você mesmo, talvez ligado a algo que só você saiba, ou que saiba apenas a nível subconsciente, as vezes sobre memórias que ficaram bloqueadas, ate de outra vida. Então ME PARECE que esse seu sonho pode ser mais um recado de algum amigo espiritual, te alertando para algo. -
Sonhos estranhos com "insetos"
sandrofabres replied to Thorn Devil's topic in Dúvidas sobre projeção astral
A gente sempre se conecta um pouco ou muito, dependendo da sua história pregressa. Mas não creio que o liro da Dion gerasse algo relacionado a insetos. Se fosse algum livro sobre xamanismo talvez, pela conexão óbvia com a natureza. E se fosse algo sobre bruxarias, feitiços também, mas nesse caso os insetos seriam distorções de outros tipos de coisas. O livro da Dion pode te fazer ter sonhos bem mais pesados do que com insetos, ehehe. Agora..só para ilustrar, quando eu tinha uns 18 nos li estav lndo um livro do Eliphas Levy, e ali tinha umas três linhas escritas em língua estranha. Tentei ver que som aquilo teria, mas desisti. A noite me vi em pé o lado da cama, usnado uma túnica, segurando um cajado cm, 3 ossos pequenos pendurados na ponta dele, e o livro do Levy na mão, naquela pagina que continha aquelas frases esquisitas, e eu estava meio que num estado hipnótico tentando pronunciar aquilo. Era algum tipo de ritual, tudo tinha que ser feito à risc, e eu não conseguia me interromper de dizer. Só consegui, num gesto rápido, retirar o capuz e torcer que aquilo, de alguma forma, impedisse o tal ritual de se cocnretizar. Mas não aconteceu nada quando terminei de pronunciar, o que foi bom. Desde então eu pulo o texto quando estou lendo algum livro que contém alguma invocação/chamada, etc.. ehehehh Atos mentias, no físico são atos que não se realizam, mas no astral ganham vida. E leitura é um ato mental, tem que ficar alerta. -
Removi um estranho aparelho de minha boca
sandrofabres replied to lightium's topic in Relatos Astrais
http://viagemastral.com/forum2/discussion/89/puxando-algo-pela-boca-fora-do-corpo -
Sonhos estranhos com "insetos"
sandrofabres replied to Thorn Devil's topic in Dúvidas sobre projeção astral
Por "sites suspeitos" eu nao me referia a pornografia, heeheh. Acontece qye muita gente interessada em projeçao tambm se interessa por "magia&Cia", entao pode se conectar com as influências espirituais por tras desses sites, qye nem sempre são inócuas. -
Sonhos estranhos com "insetos"
sandrofabres replied to Thorn Devil's topic in Dúvidas sobre projeção astral
Bom, então talvez sejam alguns outros seres mesmo, que sua mente enxerga como insetos. Mesmo a foto abaixo muito provavelmente sendo uma fraude, eu ja vi uns assim em astral, e meu amigo clarividente também já viu, em vigília, mas por clarividência: E claro, como são sonhos, podem ter algum conteúdo simbólico, ou talvez apenas um recuso do seu subcosncinete para te fazer pensar: '- Nossa, que estranho.....entao....vai ver que estou sonhando....´isso!" -
Tentando entender o Local 3 da obra de Robert Monroe
sandrofabres replied to Iogui's topic in Dúvidas sobre projeção astral
Achei o segundo livro bem ruinzinho, e o terceiro muiot maluco, abandonei a leitura.- 19 replies
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