albaman

O que eu tentava transmitir era que você sempre vai pedir comprovação de tudo, o que no âmbito espiritual pode não ser fácil. Eu já pratiquei jejum por anos (periodicamente), já pratiquei alimentação macrobiótica, vegetariana, etc. Pensava falar da minha experiência, mas como "previ" que você ia pedir comprovação, optei por falar de um caso sobejamente conhecido (Buda). Ou pelo menos eu pensava que era. Cyber, ser céptico não tem mal, mas a fé também tem o seu lugar. Não se esqueça que "a fé move montanhas" (por favor não me peça confirmação ).

Tenho uma dúvida. Quando deixar de praticar aquilo pára, certo? É que não quero ficar com a perna do meio maior que as outras.

Era apenas um teste. Eu "sabia" que você ia postar isso.

O próprio Buda após anos de jejum chegou à conclusão que não era esse o caminho. Atingiu a iluminação depois de voltar a comer.

Pois...pode ser mesmo isso. Mania de "macho man". Mas a sério Caroline. Eu já tive alturas em que pensei que ia morrer de medo, mas com o tempo fui ultrapassando. Digamos que já não sinto necessidade de deixar a luz acesa. Quando detecto algo de diferente naquelas "alturas mais problemáticas", sempre penso: se vieres por bem podes ficar, caso contrário é melhor ires embora.

É assim que eu encaro a vida. Quando nascemos e começamos a andar os nossos pais sempre nos dão a mão, mas chega uma altura em que temos que aprender a caminhar pelos nossos próprios meios. É claro que vamos tropeçar e "esfolar os joelhos", mas isso faz parte da aprendizagem. Quando chegamos à adolescência não queremos a mamã ao nosso lado para nos acompanhar ao shopping, não é? Sobre o assunto "das energias", será que quando nós saímos à rua no plano físico e alguém nos pede uns trocos, vamos reagir como se a pessoa nos estivesse a atacar? Eu sei que não é bem a mesma coisa, mas apenas quero transmitir a ideia de que por vezes o que parece não é, daí que partirmos logo para o "ataque" pode não ser a melhor escolha.

Penso que vocês não estão a enquadrar na devida dimensão essas "trocas de energia". Não devem comparar directamente "as leis" do plano astral com as leis do plano físico. Já para não dizer que o que lembramos quando acordamos pode ser muito diferente do que realmente se passou. Eu não sou muito de pedir ajuda no plano espiritual, mas se fosse, pediria ajuda no sentido de "dai-me consciência para perceber o que realmente está a acontecer", nunca algo do tipo, "afasta de mim estes espíritos que me andam por aqui a aborrecer". Afinal não somos todos espíritos? Ao menor problema com o seu vizinho você vai chamar a policia??? Imaginem que têm um apaixonado no astral. Vão correr com o desgraçado à pancada (energética) só porque ficou hipnotizado pela sua aura?

O que eu me ri imaginando você escondido atrás da cortina. É certo que enfrentar os traumas é uma maneira de os superar, mas se pensarmos que andamos por aqui há milénios e que provavelmente ainda vamos andar mais uns quantos, podemos deixar para mais tarde, quando estivermos melhor preparados, essa tarefa de enfrentar os acontecimentos mais traumáticos. Eu penso que a "lei do karma" é sábia e vai-nos apresentando as acções que temos que resgatar à medida das nossas possibilidades.

Sou da mesma opinião. Aqueles mais evoluídos são capazes de aceder a memórias de vidas passadas, mas se todos tivessem essa capacidade essas lembranças seriam mais prejudiciais do que benéficas. Imaginem reencarnarmos e procurarmos os nossos antigos inimigos. As lutas iam continuar sem fim. Se o assassino estivesse desencarnado aqueles menos avisados provavelmente iriam querer vingar-se num familiar vivo. Que aconteceria se as vitimas do holocausto reencarnassem e se se lembrassem dos seus assassinos? Se já assim é complicado manter a paz. E aqueles que eram ricos e agora reencarnavam pobres? Iam procurar a sua antiga casa e reclamar que a casa era dele. E o que aconteceria aos mais ciumentos? Reencarnavam, iam procurar a sua antiga companheira e descobriam que esta estava casada com outro. Podemos imaginar imensos cenários. Na prática, se não houvesse esquecimento era como se não existisse reencarnação. Seria muito semelhante a uma única vida (mais longa) com uns "acidentes" pelo meio. Ia ser ainda mais complicado que já é.

Pensei que fosse um bug.

Há algum problema com o forum ou é o pessoal que anda a escrever mal? É que está bastante difícil de entender.

Ah, ok. Compreendo. Mesmo assim, eu não teria tanta certeza. Quem sabe se você não estaria nesse dia com as energias mais em baixo, ou se não as sentiu mais fortes porque não tem a sensibilidade que o Saulo tem, ou se...etc, etc,... O importante é que está encarnada, vivinha da silva, e como você já disse tem muito que aprender. Enquanto a hora não chega, é aproveitar enquanto é tempo.

É isso Sandro. A "Morte" é muito mal compreendida. As pessoas aprendem que a morte é o fim de tudo quando na realidade é apenas o fim de um ciclo e o começo de um outro. Maura, porque é que diz que a energia do seu cordão de prata é fraquinha? Você já comparou com outros? O normal pode ser mesmo assim.

Você no astral pode ir "onde quiser". Há quem viaje até outros planetas. Mas se começou agora a "gatinhar" não vai querer entrar já na maratona olímpica, não é? Para começar tente sair de casa e vá para a rua. Agora você pergunta se pode ir até ao colégio "sem ser uma projeção astral". Como assim?

Uma vez numa projecção "fui levado" para junto da mãe de um amigo meu que já tinha falecido há alguns anos. A senhora encontrava-se numa casa rústica muito parecida com a que habitava no plano físico e na altura estava na cozinha como se estivesse a preparar uma refeição. Até parecia que não sabia que já tinha desencarnado. Fiquei um bocado a falar com ela e depois de algum tempo despedi-me e fui embora. Ainda hoje não sei porque fui ter com ela. Apesar de eu ser amigo do filho e frequentar a sua casa com frequência, ela já tinha falecido há uns anos e pareceu-me estar bem.

Normalmente é isso que acontece, você fica fraco, perde lucidez e volta ao corpo. Mas há diversas variáveis em jogo. Pelos relatos que já ouvi, parece depender da quantidade e do tipo da energia sugada assim como da pessoa "vampirizada". Até pode se dar o caso de haver uma troca de energia e ser aceite por ambas as partes como no caso dos "amantes astrais". Não precisa de ter receio, pois nos casos normais mesmo que alguém o vampirize, o que pode acontecer mesmo em vigília e por parte dos "vivos", você logo se recompõe e volta ao normal. Até pode acontecer que seja você a "roubar" energia de alguém mesmo sem se dar conta.

Isso foi explicado pelo Sandro uns posts atrás.

Vá lá, não sejam maus. Os súcubos são uns seres carentes. Só andam à procura de uns carinhos.

Imaginem como será ser conhecido pelo nome da sua personagem. Por exemplo o Robert Englund que para a maioria das pessoas é conhecido como o Freddy Krueger, personagem de "A Nightmare on Elm Street". Uiiii....que medo...

É, nós somos constantemente influenciados por tudo o que nos rodeia. Pelos "astros", pela natureza, por espíritos quer encarnados quer desencarnados, pelos nossos animais de estimação... Visto por este prisma o nosso livre arbítrio é mesmo muito pouco.

Sandro, eu vejo a nossa evolução como um processo continuo e ascendente. Mesmo quando tivermos completado este ciclo de vidas (reencarnações) ainda teremos pela frente outros ciclos de evolução noutros universos até nos integrarmos por fim no "Absoluto". isto de um modo muito resumido. Se no nosso estado actual, o plano astral aqui tão "pertinho" de nós já é um bocado complicado de entender, nem sequer vou fingir que compreendo como será a nossa situação noutros planos superiores de evolução. Imagino que será qualquer coisa... Pegando na sua ideia de que apenas num plano onde tudo seja Uno poderia haver total liberdade, eu diria que apenas teremos livre arbítrio quando compreendermos que não podemos tomar decisões que sejam apenas boas para alguns. Quando tivermos consciência de que as nossas decisões não devem ser feitas com objectivos egoístas mas sim tendo em vista a sua utilidade para toda a humanidade, penso que aí já estaremos perto do total livre arbítrio.

Analisando as diversas intervenções parece ser consensual que actualmente o nosso livre arbítrio é muito pouco. As decisões que tomamos na sua maioria são influenciadas por factores externos que fogem ao nosso controlo. No entanto não podemos ignorar que pessoas mais evoluídas são menos dependentes dessas influências externas tendo por isso maior livre arbítrio. Portanto a conclusão a que pudemos chegar é que o livre arbítrio é directamente proporcional ao nosso estado de consciência. Quanto mais conscientes estivermos maior livre arbítrio teremos. Mas não é a evolução um processo continuo e sem fim à vista? Sendo assim nunca vamos alcançar o "total" livre arbítrio embora este possa vir a ser bastante alto.

Bem, eu sou eng. de electrónica mas estive durante alguns anos ligado à manutenção de equipamentos em navios. Só espero que não tenha que "vomitar" nenhuma ancora daquelas grandes dos petroleiros. Mal por mal um cabo eléctrico fininho.

Na minha opinião não podemos olhar para o livre arbítrio isoladamente pois assim ficará mais difícil de entender. Gosto particularmente da visão da doutrina Teosófica sobre o assunto, integrando o livre arbítrio num contesto mais geral, na reencarnação, juntamente com a Lei da Evolução e a Lei do Karma. Segundo a Lei da Evolução, cada um de nós deve tornar-se perfeito, e para isto devemos desenvolver em toda sua plenitude as faculdades divinas que dormem em nós. Esta lei portanto nos conduz metodicamente para conquistas cada vez mais elevadas. Por outro lado, nos primeiros tempos da vida do homem primitivo, é natural que este manifeste na sua natureza maior tendência para o mal do que para o bem; se lhe fosse dado total livre arbítrio o resultado das suas ações, devido à Lei do Karma, iria atrasar enormemente a sua evolução e as suas faculdades recentemente adquiridas e ainda tão fracas poderiam ser irremediavelmente perdidas. Portanto, o que a "Divindade" quer é dar ao homem uma certa dose de livre arbítrio; se ele a usar com sabedoria ganhará o direito de possuí-la um pouco mais na sua nova vida; se ao contrário fizer dela fizer mau emprego, a Lei do Karma o "oprimirá" e ele se encontrará dominado pelas consequências das suas ações do passado. À medida que o homem se torna mais apto a servir-se de seu livre arbítrio, maior proporção de livre arbítrio lhe é confiada, até que adquire liberdade sem limites. Pode portanto progredir com maior ou menor rapidez, dependendo da sua vontade, mas não pode por ignorância inutilizar a sua vida.

Talvez não sinta as energias simplesmente porque elas estão fluindo normalmente, sem bloqueios. Talvez estejam mais equilibradas agora devido ao treino. Você também não sente o sangue a correr nas suas veias quando tudo está bem, mas ele está lá.