O Rulian está certo, não existe um 'músculo da mentira", alguma expressão facial que estabeleça de forma precisa quem comunica uma mensagem ludibriadora.
Com esse axioma, a ideia de um possível detector humano de mentira 100% confiável já cai por terra.( a não ser que você tenha uma clarividência ostensiva hahah)
Para esse estudo devemos observar o trinômio contexto x congruência x combinações. Quando falamos em contexto, v.g, trazemos à baila o ambiente em que a
pessoa analisada está inserida, o seu grau de instrução, hábitos, etc, são muitas variáveis. As emoções, em contrapartida, são universais.
A insegurança e outros distúrbios calcados no medo são sim ponderados no processo, por isso é tão importante o background de quem está analisando. Uma pessoa que apenas fez um curso de linguagem corporal dificilmente terá o mesmo nível de percepção de um psicólogo com 30 anos de experiência que também domina as técnicas de leitura corporal.
No mais, não convém fazer uma análise do Uri aqui, até porque para mim esse assunto já deu, mas os livros que eu recomendei uns posts atrás são um ótimo começo para quem se interessar pelo tema, e talvez queira fazer a sua própria análise das entrevistas que ele concedeu.