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Tive momentos de falta de lucidez nessa projeção, mas a história tem um desenrolar, um contexto. Me vejo fora do corpo, e estou juntamente com meu irmão manipulando uma máquina que lembra misseis, quando vemos em cenas de filmes, era prateada bem grande, a visão do artefato tecnológico estava bem nítido para mim, e meu irmão manipulava o equipamento e eu observava ao lado, cheia de botões, luzes, led, e ele abriu o artefato com extrema facilidade com ambas as mãos e ia falando o que tinha para ser feito, abriu duas câmaras, mexeu, digitou em um teclado, fechou ambas as camaras, e não funcionou, abriu novamente e continuou trabalhando no artefato. Enquanto ele trabalhava olhei para baixo e vi uma via, a BR 070, que é bem utilizada por nós, e meu campo de visão era de alguém que estava bem acima, com uma visão do alto, uns 30 metros, e comentei "cara, o viaduto esta chegando, temos que voltar para o carro", meu irmão respondeu, "calma ainda tem tempo, voltaremos a tempo de continuar a viagem", e continuou mexendo no artefato que citei acima. Novamente falei para ele depois de alguns instantes, "cara o viaduto chegou, melhor voltar para o carro", ele olhou para o carro e sumiu, não o vi mais ao meu lado, e também não vi mais o artefato. Nesse ponto da projeção, me vi acima do viaduto, uns 30 metros acima, e vi quando nosso carro passou por baixo do viaduto, e vi que outros dois carros, que eram bem estranhos, passaram também, e houve uma derrapagem, desses outros dois carros. Perda de lucidez e se rememoração. Me vejo nervoso, perguntando por minha filha, a mais jovem, ninguém sabia dela, começo a associar que ela estava no carro estranho que vi derrapando abaixo do viaduto, e recebo uma mensagem em um aparelho, que não era um celular, não era nada que eu conheça, eu olhava para a tela, e não conseguia entender como aquele aparelho funcionava, minha outra filha estava ao lado, deu uma risada, acho que debochando porque eu não sabia mexer com o aparelho. Eu estava bem nervoso. Perda de lucidez e se rememoração. Me vi andando ao lado de piscinas cobertas, onde pais e filhos brincavam, os pais jogavam os macarrões dentro das piscinas e puxava os filhos que sorriam e se divertiam muito, eu somente me preocupava com minha filha, eu estava procurando ela, e continuei andando ao lado dessas piscinas cobertas. Depois que essas coberturas acabaram, entrei dentro de um prédio baixo, que tinha muitas salas, e nessas salas não haviam portas, no lugar das portas existiam cobertores ou lençóis para dar alguma privacidade para quem estava dentro, e eu chamava pelo nome de minha filha, e não ouvia resposta alguma, e ás vezes me sentia sendo observado, e alguns rostos sumiam de traz dos lenções que estavam na portas. Me senti um pouco oprimido e vi uma porta, onde via a luz do sol, sai, dei a volta no prédio, e me vi novamente perto dos pais que se divertiam com as filhos, estavam sentados debaixo de árvores, e muitos ainda nas piscinas. Olhei e vi uma menina, saindo do prédio onde estive, e ela veio chorando, as lagrimas escorriam por seu rosto, ela veio e se sentou perto da sua mãe, ao que me pareceu. Ela não disse nada, ficou quietinha. Lembro da roupa, do andar , da cabeça baixa, e da dor, e me foi intuído telepaticamente, que ela havia sido abusada no ambiente onde estive procurando minha filha, e não encontrei. Fim da projeção Coloquei no título bilocação, porque eu sabia que estava dentro do carro com meu irmão, o carro estava sendo dirigido por ele, e no mesmo instante estávamos trabalhando nesse artefato, meu irmão estava operando e alterando a configuração, mas eu também sabia como funcionava e como fazer essas alterações, estávamos a uns 30 metros de altura e víamos o nosso carro na BR.
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