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Sou espírita há quase dez anos e conheci a viagem a cerca de 1 ano. Abaixo segue a experiência mais lúcida que tive, apesar de perceber que em nenhum momento estava 100% consciente. Acredito que esta foi uma experiência guiada. Desculpem o texto, por falhas e algumas vezes desconexo, mas o escrevi no celular logo após acordar. Comecei a obter lucidez em um lugar que associei como um bairro periférico da minha cidade, Salvador. Era dia, e o cenário se assemelhava ao de uma favela. Porém, apesar disso era um local com ruas amplas e com algumas árvores. Eu tinha acabado de descer uma grande e larga escadaria. Cheguei a conversar com uma pessoa que identifiquei como a secretária da casa de meu pai, pois não focalizei em seu rosto. Ela me falou sobre os riscos daquela área devido a presença de pessoas perigosas, que fiz associação à traficantes. Portanto, decide sair dalí voando, e em curto momento já estava vendo aquele local de uma perspectiva aérea. Ao voar, me chegou um pensamento sobre o que as pessoas iriam pensar ao verem um rapaz somente de short voando (obs: era a roupa que estava usando para dormir). Ao olhar de cima fiquei com pena, pois pensava em como aquele local que continha ruas amplas e levemente arborizadas poderia ser um bom lugar para se residir, se não houvesse a desorganização humana, que o depreciava. O última lembrança que avistei desse local era de um terreno grande que destoava das demais casas daquele lugar, ele possuía um prédio baixo de cor cinza e um quintal, com aparência de estar desabitado devido a bagunça, com entulhos em toda parte. Ao sair daquele local, ainda voando, passei por uma grande extensão de área verde. Só parei o voo ao me deparar com um declínio tão acentuado que me fez ter medo de desestabilizar e cair. Planei e ao chegar no solo senti uma forte vertigem que me fez me esgueirar e contorcer de medo. Avistei uma decida menos íngreme, e voltando a voar, desci por ela. Nesse momento, percebi a distância que tinha percorrido, mas me tranquilizei, pois de algum modo sabia fazer o caminho de volta. Por conta do declínio, tomei grande altitude e logo pude observar que me aproximava de uma grande cidade. Porém, também avistei uma outra aglomeração, que pela sua pequena extensão, compreendi que era um vilarejo. Decidi descer e conhecer aquele local. Ao chegar ao solo, estava na entrada do vilarejo. Logo, pensei novamente na distância que percorri e veio um pensamento de voltar, mas dessa vez me questionava: "de onde eu parti?". Talvez, por conta das anteriores paisagens verdes, dessa vez associei aquele lugar a Minas Gerais, onde minha família possui uma casa de férias numa cidade do interior. Nesse momento, busquei uma lembrança anterior a minha lucidez. Perguntei me: Mas, se saí dessa casa de férias, meu pai como sempre estaria lá? Por que não avisei ninguém? Por que saí sozinho sem levar nada? Afinal, estava de short, sem sandália, camisa e nem mesmo um celular! Então, buscando uma chave de casa, percebi que possuía uma única chave na mão. Preocupado, pensei em voltar, e naquele momento começou uma forte chuva. Apesar de não me molhar, eu sabia que não poderia voltar com aquele toró. Portanto, decidi esperar a chuva e conhecer o vilarejo, afinal, já me encontrava na entrada dele. A chuva logo cessou. Pensei em saber o nome daquela cidade e logo me veio um mapa, tridimensional e interativo. Ele me mostrava que eu estava próximo de um entroncamento, e pude interagindo ver as placas referentes a cada local. No mapa pude ver que aparecia uma cidade ao sul da minha localização, talvez a que eu estava anteriormente, ela se chamava São. Uma outra cidade à frente, que no mapa parecia ter grande extensão, se chamava Krishna. E a que eu me encontrava tinha o nome de Vicuda. Decidi entrar e caminhar para conhecer o vilarejo. Ao adentrar, parecia estar numa "excursão individual", pois passava relativamente rápido, como somente para conhecer. Me deslumbrei, o local era lindo, com ar de interiorano, porém tudo bem construído, limpo e arrumado. Era de uma beleza que parecia uma cidade para passar férias, e só consegui buscar semelhança a algumas fotos que já vi da cidade de Gramado. Vi pequenas lojas, parques, praças, e algumas estruturas semelhantes a estacionamento para bicicletas, mas com supostos veículos tão diferentes, que fiquei na duvida se realmente eram veículos. Tudo lá possuía estilo arquitetônico semelhante em cada construção, formas coloniais clássicas, com cores fechadas e fortes. Naquele momento me dei conta que estava tão encantado com o local que só tinha olhado para o meu canto direito e decidi olhar para o outro lado. Vi um enorme lago, onde o brilho suave do sol, lhe tocava ao horizonte. Essa luz aparentava um raiar do sol. Avistei uma construção, com ampla entrada para o lago, pensei neste ser um local onde dava acesso aos barcos, estes que se não me engano, possuíam velas altas. Percebi que já estava no final da visita, e que o local era realmente muito pequeno, e apesar de eu sentir que a cidade era viva, tendo impressão de que possuía pessoas, não consegui avistar ninguém (ê sintonia boa! rs). Acordei com uma sensação maravilhosa e indescritível após encerrar minha visitação naquela cidade incrível.
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