Jump to content
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt

Como se liberta de magia enoquiana


Joe

Recommended Posts

Se eu pudesse cortar o mau pela raiz... não exitaria

Se achas que pode mexer com alguém com magia enoquiana, podes montar um plano bem mais adequado para extrair essa raiz. Mas se sua intenção é essa 'nobre' que diz que é, vai preferir purificar do que destruir. Então arrume a melhor forma de fazer algo. Se existe magia para pequenas coisas, porque não para as grandes?

Se tiver um plano ou um meio decente, me conte.

O que eu não concordo, é se colocar na posição de juiz, e ceifar vidas. Podes muito bem fazer algo para desperta-los, do que para 'aniquila-los'.

Link to comment
Share on other sites

Perdi uma pessoa por erro médico. Gastamos praticamente 10 mil reais e o médico disse que ele ia ficar bem. Errou e agora tá cobrando a dívida. Não fui atrás e nem vou, cada um sabe o que faz. Se ele matou de propósito eu tenho certeza que ele vai ter muitas contas a prestar com a espiritualidade ainda ;) E se eu matasse esse médico só ia adicionar uma dívida espiritual, não ia adiantar em nada, lembrando que até mesmo um braço quebrado resultaria em carma. A melhor coisa a fazer é não fazer nada mesmo.

Link to comment
Share on other sites

Se eu pudesse cortar o mau pela raiz... não exitaria

Se achas que pode matar alguém com magia enoquiana, podes montar um plano bem mais adequado para extrair essa raiz. Ficar parado é ignorar, concordo. Mas se sua intenção é essa 'nobre' que diz que é. Então arrume a melhor forma de faze-la. Se existe magia para pequenas coisas, porque não para as grandes?

Se tiver um plano ou um meio decente, me conte.

Cara eu não sei fazer nenhum tipo de magia; A Magia enoquiana citada no titulo do topico é sobre o controle mental que algumas instuições religiosas fazem. Eu pelos menos tenho pessoas amadas sendo controladas...

Só tó lendo alguns livros, eu não confio nem em anjos, demonios, espiritos; Quero aprender algo que eu possa fazer eu mesmo, sem precisar de usar evocações.

tem um livro que o cara faz chover, fazendo isso nas regiões de seca, não é uma boa?

Link to comment
Share on other sites

Se eu pudesse cortar o mau pela raiz... não exitaria

Se achas que pode matar alguém com magia enoquiana, podes montar um plano bem mais adequado para extrair essa raiz. Ficar parado é ignorar, concordo. Mas se sua intenção é essa 'nobre' que diz que é. Então arrume a melhor forma de faze-la. Se existe magia para pequenas coisas, porque não para as grandes?

Se tiver um plano ou um meio decente, me conte.

Cara eu não sei fazer nenhum tipo de magia; A Magia enoquiana citada no titulo do topico é sobre o controle mental que algumas instuições religiosas fazem. Eu pelos menos tenho pessoas amadas sendo controladas...

Só tó lendo alguns livros, eu não confio nem em anjos, demonios, espiritos; Quero aprender algo que eu possa fazer eu mesmo, sem precisar de usar evocações.

tem um livro que o cara faz chover, fazendo isso nas regiões de seca, não é uma boa?

Ajudar alguém ou algo de forma benéfica, é uma boa mesmo.

Link to comment
Share on other sites

Perdi uma pessoa por erro médico. Gastamos praticamente 10 mil reais e o médico disse que ele ia ficar bem. Errou e agora tá cobrando a dívida. Não fui atrás e nem vou, cada um sabe o que faz. Se ele matou de propósito eu tenho certeza que ele vai ter muitas contas a prestar com a espiritualidade ainda ;) E se eu matasse esse médico só ia adicionar uma dívida espiritual, não ia adiantar em nada, lembrando que até mesmo um braço quebrado resultaria em carma. A melhor coisa a fazer é não fazer nada mesmo.

No meu caso perdi além de pessoas, bens, saude, e outras coisas. Mas o ser que fez isso vinha fazendo o mau há muitas decadas com outras pessoas.

Um arquiteto do mau, planeja o mau, cumpre e destrói.

Link to comment
Share on other sites

Ajudar alguém ou algo de forma benéfica, é uma boa mesmo.

Eu só entrei nessa de magia para curar alguém que amo. Já que nada da medicina resolve, porque não as ciencias antigas?

Eu gosto de ler sobre hermetismo, algo que ta de acordo até onde entendo com minhas crenças. Magia é igual a uma faca pode usar para cortar legumes e fazer uma sopa, ou esfaquear outra pessoa.

Depende da indole da pessoa. As magias mais forte e poderosa tem que ta de acordo com o Divino.

Link to comment
Share on other sites

Ele vai pagar, fique calmo. Já passei por tanta coisa que eu poderia ter matado tantos! E me sinto muito bem por nunca ter feito nada :D

Comigo é ao contrario, me sinto mau por nunca ter feito nada.

Sei mais ou menos porque sou assim. Não acho certo ver outras pessoas sofrendo enquanto tento me proteger.

Já fiz isso e me sinto um lixo.

Link to comment
Share on other sites

Eu te entendo mas o que eu fiz pra balancear esse sentimento foi ajudar quem precisa e não fazer o mal para os que merecem. Sair ajudando as pessoas nos faz nobres, é um sentimento que não dá pra explicar!

Se eu fiz algo bom para alguém eu nem me lembro, mas ja me senti bem fazendo alguma coisa util para outra pessoa.

Eu não quero fazer o mau para outras pessoas, mas as vezes o bem que poderia fazer era acabar com as pessoas que praticam o mau.

Link to comment
Share on other sites

Ela era igual a você gostava de ajudar as pessoas:

Foi enterrado na manhã desta sexta-feira (23) o corpo da promotora de eventos Luciene Neves, morta em uma chacina na noite de quarta-feira (21), na Zona Sul de São Paulo. A jovem de 24 anos estava em um bar no Jardim São Luís quando um criminoso em uma moto disparou e atingiu seis pessoas. Além da mulher, também morreram Marcos Faustino e um homem conhecido apenas como Alexandre.

Luciene era promotora de eventos e havia trancado a matrícula da faculdade de administração por causa do trabalho. O corpo da jovem foi enterrado no Cemitério Memorial Parque das Cerejeiras, na Zona Sul da capital, às 10h30 desta sexta.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/corpo-de-promotora-assassinada-em-chacina-e-enterrado-em-sp.html

'Ato covarde'

A mãe de Luciene, que não quis ter o nome revelado, disse na quinta-feira (22) que a filha havia sido vítima de um ato covarde. “É violência demais, é uma dor que não passa, não tem como”, disse. “Tirar minha filha que estava chegando do serviço, gente, isso é uma covardia.”

Inconformados, os amigos passaram o dia na casa da jovem. “É família que está morrendo, são pessoas trabalhadoras, não é qualquer um, não é animal que está morrendo”, disse uma amiga que também não quis ter o nome divulgado.

Luciene era conhecida pelos amigos por ser bastante solidária. Nos fins de semana ela se reunia com jovens de uma igreja do bairro para fazer trabalhos na comunidade. Um dos principais era voltado a ajudar dependentes de drogas e ex-presidiários.

Uma amiga de Luciene diz que a violência não vai impedir que o trabalho delas continue. “Não pode deixar de acreditar. Por ela, vai ter mais força para continuar, tudo que eu puder fazer, eu vou fazer, mas por ela.”

Link to comment
Share on other sites

Mais de 100.000 pessoas morrem todos os dias por causa de alguém, não tem como ajudar todas. Essa sua ebsessão por fazer justiça não passa de uma ilusão, temos que fazer o bem e não vingar os que fizeram mal!

Não é questão de vingança, se alguém não parar os assassinos, inocentes continuarão a morrer.

Link to comment
Share on other sites

E se alguém não parar você? Os assassinos vão continuar morrendo. Não estou defendendo eles, de maneira alguma, mas a justiça faz o que pode. Nem a policia, nem o Exército, nem o FBI nem ninguém consegue parar os assassinos, são muitos e podem surgir de qualquer lado, hoje é santo amanhã mata alguém. Por isso sair fazendo magia contra quem fez algo de errado não vai ajudar ninguém, não vai trazer de volta a pessoa que você amou e muito menos vai curar essa mágoa que você tem no coração. Todos estamos aqui para aprender e esses assassinos estão em evolução tanto quanto eu e você, ninguém é melhor que ninguém. A pessoa matou alguém? Tudo bem, que fique presa. Não foi presa? Quando morrer vai ter o carma que merece. E se a pessoa que foi morta "merecia"? Não devemos interferir na ordem natural das coisas. Uma amiga passou um mal bocado, eu queria defendê-la mas todas as pessoas que eu comentei (e são pessoas muito evoluídas) me disseram: "as vezes temos que passar por certas coisas". Isso já basta. Ela sofreu mas o cara que fez o mal pra ela vai sofrer muito mais na hora da justiça verdadeira. Por isso te digo que, sair por aí vingando só vai te prejudicar, você ACHA que vai estar fazendo um bem (até pode estar de certo modo) mas na hora de por tudo na balança o ato ruim vai prevalecer os atos bons e isso vai te prejudicar e muito.

Link to comment
Share on other sites

Olha, eu também sou favorável a arrancar o mal pela raiz, mas o problema é que não temos como saber onde fica a raiz.

Por isso esse tipo de coisa não pode ser feita a menos que se trabalhe sob uma orientação Maior. Essas coisas SÃO FEITAS, que ninguém se iluda. Porém sob estrito controle de quem sabe onde estão as raízes e em que medida a gente pode atuar.

As regras de tolerância , perdão, dar a outra face, etc. são MACETES para que os encarnados não se enredem nas tramas cujas causas reais eles desconhecem. Mas por trás do véu as ervas daninhas são sim arrancadas de jogadas ao fogo, porém, com conhecimento de causa, pelos canais competentes.

É mais ou menos a mesma lógica da sociedade: o cidadão não deve buscar vingança pessoal, PORQUE O ESTADO TEM OS MEIOS PARA ISSO.

O cidadão é livre, o criminoso não. As regras que valem para um encarnado, que está aprendendo com seus erros, não necessariamente valem para um desencarnado, que já tem que colher os frutos desses erros as vezes numa escala muito ampliada.

As forcas do bem e da ordem não atuam apenas no sentido de cura, perdão, doutrinação. Há também a “espada de Miguel” atuando onde e quando se faz necesssário.

Então, a meu ver, a questão não é se esta ou aquela atitude está certa, há lugar e hora para todos os tipos de atitudes, mas sim “ como nós, encarnados, podemos decidir sozinhos quando é hora de atuar?” Muitas vezes o que chamamos de mal ‘e apenas a justiça sendo realizada.

Todo mundo que, por exemplo, ouve falar de pedófilos ou estupradores, ou serial killers, tem fantasias justiceiros-assassinas em relação a eles. Mas esses caras morrem, reencarnan, e voltam a nós como bebês sorridentes, crianças aparentemente inocentes, que se sofrerem um retorno pelo mal que geraram na vida anterior, revoltará a sociedade, que dirá:

“Como se pode fazer isso com uma criança?”

Para um mesmo sujeito, num momento todos iríamos querer sua execução, e num momento seguinte, ele é uma pobre vítima.

Como julgar isso” Como identificar onde a justiça atuou....ou, se não foi justiça, foi uma vingança de uma vítima que muito sofreu nas mãos daquele sujeito antes que ele virasse uma criança "inocente".

O Nazismo foi um câncer na história do século XX, mas obviamente não teria tido o alcance que teve se ele não cumprisse alguma função, e quando essa função se completou, o “gênio” militar de Hitler revelou-se um atestado de incompetência militar e política.

Todos queremos, mesmo que lá no fundo, eliminar os vilões deste mundo, para nosso bem, para o bem de nossas familia, para o bem das pessoas boas e justas que ainda vivem neste planeta, mas o problema é que ninguém , com segurança , pode apontar quem são de fato os viloes.

É só por isso que existe todo tipo de regra ou doutrina limitando a ação de quem tem poder de agir e fazer a diferença, mas há quem aja, porque tem supervisão.

Deixo aqui um texto do livro Tambores de Angola, do Robson Pinheiro, que ilustra muito bem o que tentei esclarecer aqui:

................................................

Achava-se Erasmino, certo dia, num trabalho mediúnico, quando deparou com um companheiro de difícil doutrinação. Passaram-se meses e meses, e não conseguia definir a problemática do companheiro espiritual que visitava aquela reunião espírita. Apesar de todos os seus argumentos não conseguia convencê-lo de sua situação espiritual. Orou, orou e rogou recursos do Alto. Mas a doutrinação prosseguia, fatigante, arrastando-se por vários meses. Passou um ano, e o espírito não desistia de seu intento.

— Meu irmão, me conte o que o leva a tamanho ódio contra o companheiro que você diz perseguir. Não terá você, porventura, falhado igualmente em seu passado espiritual? Diga-me, por Deus, qual o nome desse infeliz a quem você persegue? O que lhe fez o coitado?

Entre gargalhadas e deboches, o espírito perma¬necia preso às recordações do passado, ao ódio e ao desejo de vingança.

— Você não sabe o que ele me fez — falava a entidade. — Ele não merece ser ajudado.

— Então, conte-me o que lhe fez esse companhei¬ro, meu irmão!

— Meu irmão, que nada! — respondia o comunicante. — Você nem imagina como sofri nas mãos do celerado.

Encontrávamo-nos em situação invejável em país da Europa — começou a falar o obsessor.

— Eu era pai de três lindas meninas, e ele, o infeliz, repartia comigo o trabalho, que nos rendia imensa fortuna. Ninguém desconfiava do que fazíamos. Ele era jogador afamado e, certo dia, depois de apostar tudo que tinha, correndo risco no jogo, perdeu a for¬tuna; vendo-se em desespero, começou a arquitetar um plano diabólico para recuperar-se do ocorrido.

“Traficávamos escravos para terras longínquas e nem nos importávamos com a desdita daquelas bestas. Mas eu não sabia da desgraça que estava para se abater sobre a minha família. O famigerado, que se dizia meu amigo, aproveitou uma viagem que fiz para outro país e fez negócio com um rico senhor que partia para além-mar. Enganou minha mulher e minhas filhas e, a pretexto de levá-las até onde eu estava, vendeu-as ao senhorio, que o admitiu também na tripulação da caravela.”

Quanto mais o espírito falava, mais Erasmino parecia transportado à história. Visualizava as cenas da desdita do espírito comunicante. No fundo, passou a compreender o seu desejo de vingança. O espírito continuava a narrativa:

— Só mais tarde, no navio, minha mulher surpreendeu uma conversa entre os dois negociantes da infelicidade alheia e acordou para o acontecido. O senhorio tentou a todo custo romper as defesas morais de minha mulher e da filha mais velha. Não conseguindo, depois de todos os esforços que empreendeu, entregou-as à tripulação da caravela para que abusassem delas. Seu sofrimento deve ter sido infinito, até que morreram, depois de noites e noites de sofrimentos morais nas mãos daquela corja de homens estúpidos e marginais. Minhas outras duas filhas foram vendidas como escravas e cortadas as suas línguas, para evitar que falassem. Uma delas quase veio a morrer, não fosse a bondade de uma negra, que a salvou da situação, dando-lhe algumas ervas para mastigar, o que lhe aliviou as dores. As duas se consolavam, pois ambas eram prisioneiras. Ocorre que uma era negra, e a outra, branca, mas inutilizadas com a desgraça que lhes sobreveio.

“Quando eu soube do acontecido, quase morri de desgosto. Desfiz-me de tudo que me restava para sair à procura de minha família. Era o fim para mim. O desgraçado escapou, e jurei vingança. Só quando morri é que fui descobrir toda a verdade a respeito e comecei a perseguir o infeliz. Contratei outros espíritos para me ajudarem em minha sede de vingança, e agora você intenta me demover de meus objetivos.”

O espírito contava a sua vida, e todos o ouviam com imenso respeito pela dor do companheiro que sofria há séculos, pelo ódio que trazia no coração. Erasmino emocionou-se ao extremo e pediu socorro aos imortais quanto ao caso, pois se encontrava impotente para dar conselho ao irmão sofredor. Sua dor era realmente procedente. Como falar-lhe, demovê-lo da vingança cruel, se ele mesmo, sendo o doutrinador, estava condoído da situação?

Gostaria intimamente de saber quem era aquele que promovera tamanha desdita na vida de uma família. Quem poderia ser o celerado que tanta desgraça espalhou ao longo do tempo?

Rogou ao Alto o recurso necessário para continuar a doutrinação, quando se manifestou uma entidade numa das médiuns da casa, a qual falou amorosa:

— Meus filhos, Deus abençoe-nos os esforços de trabalho no bem. Muitas vezes, em nossas experiências transatas, temos semeado a dor e a maldade pelos caminhos por onde andamos. Temos aprendido os conceitos do eterno bem, mas não os vivemos e, mesmo depois de séculos de experiências dolorosas, continuamos a abrigar em nosso íntimo os desejos inconfessáveis, a violência disfarçada e os fantasmas da intolerância e do preconceito, os quais, no passado, foram motivo de quedas dolorosas. É hora de refazermos nossas pegadas nas areias do tempo. É hora de recomeçarmos nossa jornada sem nada perguntarmos, sem nada exigirmos da vida, mas doando-nos em tarefas de amor e de paz. Semeemos as sementes da bonança e aprendamos a perdoar incondicionalmente, até que nossas almas tenham aprendido o significado do verbo divino: amar.

Várias e várias vezes havia se repetido a visita do companheiro espiritual, e a história que ele contava se desdobrou em mais duas encarnações, nas quais ele se vira vítima da mesma pessoa e em circunstâncias semelhantes. Sempre a mesma entidade orientadora estava presente no final da comunicação, dando suas lições preciosas de amor e fraternidade. Certa vez, um dos médiuns presentes na reunião conseguiu ver os reflexos luminosos em que se en¬volvia o elevado comunicante espiritual e descreveu a cena, com emoção que contagiou a todos. Era um espírito muito elevado e parecia estar ligado ao doutrinador, que era Erasmino. Ele sentiu-se satisfeito com a presença espiritual, mas não conseguia tirar da cabeça o caso do companheiro sofredor, que há mais de um ano visitava a reunião mediúnica, sem que ele conseguisse pôr termo ao caso. Além disso, Erasmino fixou na mente que gostaria de conhecer o responsável por tamanha desdita da criatura. De¬veria ser alguém que, embora encarnado, destilasse veneno e ódio; talvez, identificando-o, poderia pre¬venir quem estivesse envolvido com ele, evitando que fizesse novamente, no presente, o que fizera no passado com aquela entidade que se manifestava.

O tempo foi passando, e a história desdobrava-se nas palavras do espírito comunicante, que, a cada mês, trazia um aspecto mais aterrador do drama que vivera. O doutrinador já estava comovido ao máximo com o caso e aprendera a amar profundamente o comunicante sofredor. Já não conseguia dormir direito, agora sonhando com as cenas de desespero no navio, a morte da filha e da esposa do companheiro e o destino infeliz da outra filhinha dele. Orava cada vez mais insistentemente, pedindo ao Alto que o auxiliasse, revelando-lhe o causador de tamanha desgraça. Queria conhecê-lo de qualquer maneira.

Resolveu então pedir a ajuda da elevada entidade que, sempre após a comunicação do infeliz espírito, vinha em auxílio para trazer o lenitivo, através de mensagem confortadora.

Certo dia, durante a reunião de doutrinação ou desobsessão, Erasmino teve uma oportunidade de conversar com o elevado mensageiro. Ele lhe disse que lhe daria a oportunidade que pedira na próxi¬ma reunião, mas que continuasse em prece, pois seria necessário muito equilíbrio para continuar seu trabalho após a revelação. Todos estavam na expectativa. Prepararam-se intimamente, e nunca a reunião se mostrou tão produtiva quanto naquela noite. O espírito comunicante disse que não voltaria mais e que estava agora aliviado por poder contar sua história. Não havia mais rancor em seu coração, pois um espírito elevado o havia esclarecido a respeito de muitas questões que ignorava.

Todos choravam, pois aprenderam a amar aquele irmão. Erasmino estava profundamente abalado pela comovente história que acompanhou durante mais de um ano. Chorava de emoção, quando resolveu perguntar ao companheiro que se despedia se ele poderia identificar o causador de todo o seu mal, da sua infelicidade. O companheiro olhou para o doutrinador e perguntou:

— Você quer mesmo saber de quem se trata?

— Sim, meu irmão! Afinal, nós estamos encarnados, e ele, também. Será de muita utilidade que saibamos, para que possamos ajuizar melhor e talvez até prevenir quem de direito, para evitar que tal pessoa repita com outro o que fez com você em mais de uma encarnação.

— Mas eu mudei, meu senhor, acho que não devo falar mais sobre isso.

— Eu insisto, meu irmão, eu insisto, por favor...

O espírito, através do médium que lhe dava pas¬sividade, respirando fundo, disse para Erasmino:

— Foi você, meu senhor! Foi você!...

E retirou-se do médium para não mais voltar àquele núcleo de atividades.

Erasmino ficou semiparalizado com a revelação.

Todos ficaram boquiabertos, mas o trataram com muito carinho e deram-lhe o apoio necessário para que superasse o choque. A reunião terminou, e Eras¬mino retornou ao lar com a ajuda de companheiros. Por alguns meses não voltou à casa espírita. Estava realmente abalado com o que ouvira. Desejou tanto saber a verdade a respeito do passado daquele espírito e, quando soube que fora ele o causador de tamanha desgraça, abalou-se profundamente. Abateu-se o seu espírito. Precisava repensar sua vida. Pensou que estava tudo resolvido a respeito de si, e agora o passado viera ã tona novamente. Não sabia o que fazer. Estava verdadeiramente perdido. Trazia uma cota de culpa, um processo mal-resolvido de seu passado espiritual. Embora o espírito o houvesse perdoado, não se perdoara ao longo do tempo. Cobrava-se intimamente, inconscientemente. O passado rompia a proteção benfazeja do tempo e ressuscitava.

As reuniões mediúnicas foram uma espécie de psicoterapia espiritual, só que ele também estava sendo tratado, e não apenas o perseguidor, que, afinal, se mostrou o perseguido. Quanto a este, tinha se libertado da situação, aprendera a perdoar.

E Erasmino? Será que se perdoaria?

Link to comment
Share on other sites

Nossa Sandro essa história é muito comovente! Quase caiu uma lágrima aqui... Por isso sempre digo: Não sabemos o que fizemos nas vidas passadas. Eu posso ter sido uma assassina, um estuprador, posso ter sido coisas tão terríveis! Mas estou mudando com o tempo!

Faço das palavras do Sandro as minhas últimas. Se ainda assim persistir esse assunto de vingança, a pessoa está com a cabeça muuuuito fechada, não adianta falar nada, infelizmente.

Beijo e boa noite à todos :hug

Link to comment
Share on other sites

jonathasmoraes, percebi que alegou os mais diversos argumentos com todos, mas não respondeu nada que te lancei. Vamos lá, veja meu último post e responda com os seus argumentos, quero muito ouvi-los. ;)

Você lançou palavras não foi para mim. Olha quem você respondeu.

Link to comment
Share on other sites

Pessoal, fico impressionado como gente como vocês, que conhecem e vivem a lei de causa e efeito ainda tao caminhando criando sofrimentos aos outros.

Sou de pleno acordo.

Onde digo que criei sofrimento a alguém?

Moral é um conceito humano. O universo/deus é muito além do que conceitos humanos morais. Se uma galaxia cheio de seres vivos ter um proposito a ser destruida, ela vai ser destruida e pronto.

Mas se for destruída, vai ser destruída por aquele que tem discernimento para praticar isso, e que sabe que aquilo é apenas para a evolução das criaturas. Ou seja, não será praticado por outro ser que não tem plena noção do que é o melhor para o próximo.

Tem lógica isso, quem sabe um dia eu possa fazer parte disso.

A questão de noção pode ser adquirida através do desenvolvimento espiritual, pelo que sobre hermetismo da para fazer isso.

Tem uma ideia equivocada que evolução espiritual se prende a não causar nenhuma mal e ser um "santo".

Concordo. Mas concluir daí que causar mal aos outros é evoluir já beira o absurdo. Não causar nenhum mal é o mínimo, mas temos sempre que buscar o bem.

Como não entendo nada da doutrina espirita sobre evolução, não digo nada. o mau ou o bem pode ser relativo dependendo da questão.

Uma frase sábia tirada da Bíblia:

"Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas."

Tirada não só da Bíblia, mas do velho testamento, ou seja, tão-somente da concepção de um homem que, embora fosse portador do caminho divino, não deve ter por verdade tudo o que fala. E, demais, as trevas são consequência do livre-arbítrio.

Como não conheço as doutrinas de kardec, mas conheço alguma coisa da biblia, não falarei nada.

Luz e trevas co-existem, o universo vive de ciclo nascimento e morte. A unica coisa que já li que desde as guerras mundiais os poderes da trevas são maiores do que a luz. No budismo estamos no final do dharma, no hinduismo na kaly yuga, no cristianismo no período dos fim dos dias... e por aí vai.

Muito interessante, mas na magia há a lei tríplice. O que você acha disso? Pura besteira para termos medo de fazer o que quiser e nos tornarmos poderosos ou é verdade?

Se se tornar poderoso é se arvorar das faculdades anímicas e fazer mal aos outros, que eu continue fraco. Eu entendi o que você quis dizer: o medo e as crenças infundadas nos impedem de descobrir o que nós podemos fazer, na marcha reta para Deus. Mas se fazemos o mal, ele a nós retorna: essa a inegável lei de causa e efeito.

O Mau pode ser relativo como disse antes

Link to comment
Share on other sites

Olha, eu também sou favorável a arrancar o mal pela raiz, mas o problema é que não temos como saber onde fica a raiz.

Por isso esse tipo de coisa não pode ser feita a menos que se trabalhe sob uma orientação Maior. Essas coisas SÃO FEITAS, que ninguém se iluda. Porém sob estrito controle de quem sabe onde estão as raízes e em que medida a gente pode atuar.

As regras de tolerância , perdão, dar a outra face, etc. são MACETES para que os encarnados não se enredem nas tramas cujas causas reais eles desconhecem. Mas por trás do véu as ervas daninhas são sim arrancadas de jogadas ao fogo, porém, com conhecimento de causa, pelos canais competentes.

Um dia vou entender o outro lado, vou buscar a orientação...

Mas acredito que exista inocentes no mundo. Se tudo é karma o cidadão poderia lembrar-se pelos menos.

Existe coisas muito estranhas sobre destino, karma, e outras coisas.

É mais facil acreditar que algumas coisas no universo não vão de acordo como algum ser divino planejou.

Prefiro acreditar que eles são inocentes; e o que aconteceu a eles não vem de um karma passado, mas simplesmente da maldade humana:

http://youtu.be/5DBjQam1JeI

Link to comment
Share on other sites

Pela doutrina mais antiga que ja li sobre reencarnação que vem do hinduismo e budismo, uma pessoa má reencarna como um animal, por exemplo barata, rato, ou pedras; quando reencarna como algum mineral o preço do karma pode durar milhares de anos, até tudo o que sobrou daquela consciencia é aniquilada para sempre do universo.

Eu pelo menos não acredito na imortalidade da alma, acredito que exista seres perversos que não tem conserto; aniquilação dele seria até um bem para ele mesmo que deixaria de sofrer.

Link to comment
Share on other sites

"O entendimento da magia como sendo uma técnica de clarividência induzida pode explicar também a chamada "Lei do Retorno" que entre ocultistas ensina que uma operação mágica sempre retorna de alguma forma ao mago. Afinal, para enviar imagens de destruição e dor ele mesmo deve preencher sua própria mente com dor e destruição. E estas imagens tem por sua vez suas próprias consequências na mente do emissor."

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.
Note: Your post will require moderator approval before it will be visible.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Create New...