Carluz Sol Silva Posted December 5, 2012 Report Share Posted December 5, 2012 Olá, crianças escondidas.Não consigo ver o mundo se não forem meus os olhos de uma criança.Não consigo acreditar que depois do carinho do colo materno,Das expressões de amor que vinha de todos os lados, por ser eu uma criança, simplesmente desapareçame passem a dar lugar a outros sentimentos.Não consigo aceitar um mundo que me vendem feio, arruinado.Esse mundo não está dentro de mim.Não quero que minha essência se deixe levar por essa visão deturpada.Soube de muitos que mudaram seu jeito de olhar o mundo,Quando salvaram vidas;Quando estiveram preste a perder suas vidas;Quando encontraram sorrisos em meio à miséria;Quando souberam de outros que renunciaram à riqueza materialE foram atrás de valores invisíveis, semeados em si mesmos,Eles voltaram a ser crianças!A criança que dentro de mim vivia, não morreu nem se mudou.Ela insiste em mim e aparece nas minhas lágrimas, que hjRepresentam o meu modo de ser pirracento e manhoso.Ela não gosta de certas coisas que faço e responde a elas, como um sentimento de remorso e culpa.Preciso dessa criança para viver, para sorrir, para chorar e manter meus olhos vivos e brilhantes. É ela que projeta o meu mundo e que me espera chegar do trabalho para brincar, quando entãosai do meu corpo adulto, louca para voar e brincar com outras crianças: de plasmar, de volitar, de migrar para outros planetas; de amparar; de amar; de se deliciar com o universo mais sutil, mais infantil.Deus deve ser uma grande criança, que está esperando num grande jardim as outras crianças resolverem parar de crescer.Abraços, __/\__,Carluz Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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