Gustavo Posted July 16, 2016 Report Share Posted July 16, 2016 Encontrei uma parte do documentario do michael raduga no youtube...muito interessante....séra que alguem ai tem o documentario completo em portugues? aqui só tem uma parte dela 2 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted July 16, 2016 Report Share Posted July 16, 2016 Que eu saiba acho que é compleot, nunca vi um maior que esse não. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Gustavo Posted July 17, 2016 Author Report Share Posted July 17, 2016 tambem achei que era completo, mas no final o narrador fala, que tem muito mais na verão completa, além de tá escrito que a versão completa ia para a TV. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted July 17, 2016 Report Share Posted July 17, 2016 Ah é, verdade, é bem maior. Mas não achei com legendas: 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Gustavo Posted July 18, 2016 Author Report Share Posted July 18, 2016 documentario completo nem tinha visto....ma acho que legendado realmente não tem mesmo! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Guest Posted July 5, 2017 Report Share Posted July 5, 2017 (edited) eu conheci a projeção ha uns 15 anos atras e ja tive oportunidade de comprovar em uma projeção uma cena ocorrida no fisico simultânea cerca de 1 km de onde eu me projetei. enfim. eu sempre li aqui sobre esse raduga, de q ele acha q a projeção é mental. somente hj assisti esse documentário dele. como o sandro disse em outro topico, esse raduga ignora complemente as comprovações fisicas de muitos projetores ou experimentos de comprovações, ele nem fala disso. no documentário q vi ele ja refuta a existência de ets; pra ele a mente criou e isso nunca existiu; ele tb se refere ao budismo como misticismo, creio q pra descartar a reencarnação. ele tb acredita q a projeção tb é puro misticismo e criação da mente, e q o plano astral nao existe, tudo criado rs. isso tudo ele chama de a fase, em q em uma das fases do sono podemos tomar consciência e "criarmos" o q quisermos. mas se isso tudo é criação da mente acho totalmente sem sentido viver num mundo ilusório, na "fase" somente pra brincar de conto de fadas ou filminho como ele sugere; ele fala na possibilidade de curar doenças usando a fase, talvez no outro documentário ele fale, ou no livro q nao li todo, nao sei. ele nao explica as experiências de clarividência como nas visões de entidades ou da própria aura humana; me parece q ele nao teve uma experiência do tipo, e eu ja tive algumas e nao me pareceu algo a eu criei mas outra entidade/consciência totalmente independente e algo q eu nao havia imaginado naquelas aparências ou formas. ele nao fala em fazer um experimento para comprovações do plano físico simultânea à fase; os participantes ja saem com a intenção de criar algo na fase, como uma experiência religiosa, um encontro c ets oi o túnel de luz. acho q cada um deve buscar suas comprovações; esae documentário dele me fez refletir se realmente é mental mas nao conseguiu me convencer por tudo q ja experimentei e comprovei nessa área, e cheguei a essa conclusao livre de pré conceitos e com a mente aberta. Edited July 5, 2017 by Guest erro digitação Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted July 5, 2017 Report Share Posted July 5, 2017 6 horas atrás, bandeirapvh disse: mas se isso tudo é criação da mente acho totalmente sem sentido viver num mundo ilusório, na "fase" somente pra brincar de conto de fadas ou filminho como ele sugere; Pois é, meio babaca acreditar nisso e ainda ensinar a fazer, ehehe. Estimula a garotada que gosta de fantasiar, mas desestimula quem busca algo sério. E aí os que simpatizam com a proposta dele vão obter, como resultado, só as fantasias pelas quais procruraram né? Reforçando a crença de que tudo é fantasia, vira um círculo vicioso de teoria e prática. As vezes parece que ele é só covarde, sabe que não ´, mas tenta fingir que é só mental, para fugir do "misticismo", ser aceito pelos céticos. Tem pessoas que são assim, tem tanto medo da reprovação do grupo que mudam o discurso para que sejam ouvidos. O próprio Waldo , a meu ver, faz isso quando começa a reinventar palavreado para fenômenos antigos, que já tinham terminologia consagrada. O que 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Guest Posted July 5, 2017 Report Share Posted July 5, 2017 eu tb lembrei do waldo, pela forma de tratar do assunto. falando em covardia, se esse raduga fizer um experimento colocando um objeto em uma sala e um dos projetores ir la e identificar esse objeto toda a teoria dele de mundo ilusório a ser explorado irá para o lixo; nao sei se o fez mas deveria pra provar o q ele diz. tem um faq do saulo sobre as dificuldades de comprovação da projeção q salvei e ainda irei assistir, mas vemos aqui e em outros lugares inumeras comprovações; se isso ocorre concluímos q algo sai do corpo e vai la e comprova, seja a consciência separada ou o espirito, ou seja, nao estamos ali no corpo e na mente sem sair da cama. nesse documentário vc ve um participante meio gordinho q prega varios papeis pela casa escritos "estou sonhando?", ou seja, o participante ja se condiciona a um sonho lúcido e nao a uma projeção, q sao totalmente diferentes; no caso claro q ele vai criar o q ele quiser no tipo de experiência a q ele se propõe: um sonho lucido. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted July 5, 2017 Report Share Posted July 5, 2017 13 minutos atrás, bandeirapvh disse: colocando um objeto em uma sala e um dos projetores ir la e identificar esse objeto toda a teoria dele de mundo ilusório a ser explorado irá para o lixo; nao sei se o fez mas deveria pra provar o q ele diz. Mas aí é que está, eu devo ter feito isso umas cem vezes, e nunca deu certo. O fato de ter obtido comprovações logo no início, e de não ser ignorante sobre as tentativas de comprovação científica, impediu que eu caísse nesse golpe do "tenha suas próprias experiências fracassadas e tire conclusões erradas baseadas só no seu umbigo", ehehe Além disso, a hipótese NEGATIVA não pode ser provada: ninguém jamais conseguirá provar que algo NÃO EXISTE, porque para isso a prova teria também que ser inexistente né?Mas prova inexistente também pode ser fruto de teste mal planejado, falta de condições técnicas no momento, etc. Mas como o cético vive de "fé na não existência do que ele rejeita", ele faz de conta que se não conseguiu provar a existência de algo, então a inexistência está provada, o que é uma conclusão falsa. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Guest Posted July 5, 2017 Report Share Posted July 5, 2017 é, é realmente muito difícil esse tipo de experimento, talvez ele tenha tentado e nao tenha conseguido e como vc disse por isso ele deve ter tirado as conclusões dele. no meu caso eu tive 1 comprovação, pensei em me projetar e ir no local de trabalho de uma pessoa a tarde e vi um diálogo e o gesto de pegar um objeto q confirmei mais tarde c essa pessoa e ocorreu exatamente como eu vi projetado, a pessoa ficou achando q eu estava la escondido fisicamente rs. realmente é dificil provar q algo nao existe, me parece aqueles evangélicos q nao acreditam no espirito e dizem q é criação do demonio, no caso do raduga, criação da mente; eu cresci com uma mãe fanatica religiosa q me ensinou q nao existe o espirito, mas quando vi a entrevista do Wagner borges na tv decidi correr atras de respostas. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Guest Posted July 8, 2017 Report Share Posted July 8, 2017 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Sidinei Posted August 3, 2023 Report Share Posted August 3, 2023 Em 16/07/2016 at 18:28, Gustavo disse: Encontrei uma parte do documentario do michael raduga no youtube...muito interessante....séra que alguem ai tem o documentario completo em portugues? aqui só tem uma parte dela El resucitador de tópicos ataca novamente. Desculpa aí gente, mas sucumbi diante da tentação de trazer esse tópico pra discussão novamente. Cheguei no vídeo em razão das informações que o Sandro já tinha postado por escrito aqui no Fórum sobre o método do Raduga. Acho que todo mundo que se interessa pelo tema deveria assistir o vídeo. Tive algumas impressões sobre a experiência que ele realizou e sobre a pessoa dele. Não sei se ele realmente não gosta das religiões ou se simplesmente foi a forma que ele encontrou de vender o peixe dele. Achei que ele foi categórico demais nas conclusões que ele chegou: - ele acha que todos os fenômenos, inclusive a projeção astral, sempre serão explicadas pela sua tese de A FASE; - para ele, praticamente todas as religiões escondem A FASE, que segundo ele, pois escondendo desejam controlar as massas; - as religiões que não escondem, segundo ele, mistificam algo que é apenas uma criação do cérebro. Eu vi os relatos do vídeo. Pra todos os relatos poderiam ser apenas sonhos lúcidos. O que acham? 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
SimplesViajante Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 Olá @Sidinei Certamente, a sua preocupação é bastante válida e a discussão sobre os conceitos de Raduga é bastante relevante. Raduga tem suas próprias teorias e conclusões, o que é natural e, muitas vezes, necessário para o avanço do conhecimento em qualquer campo. No entanto, é essencial manter a mente aberta para a possibilidade de outras interpretações e explicações. Na verdade, muitos fenômenos, incluindo a projeção astral, são objeto de investigação em diversas áreas do conhecimento, e as interpretações e conclusões variam de acordo com as experiências, observações e base teórica de cada pesquisador. Na área das Experiências de Quase-Morte (EQM), por exemplo, Raymond Moody, um dos pioneiros no estudo deste fenômeno, iniciou suas pesquisas de uma perspectiva cética. No entanto, depois de coletar e analisar centenas de relatos, ele propôs uma estrutura de estágios para descrever a EQM que inclui elementos como a sensação de estar fora do corpo, passar por um túnel e encontrar seres de luz. No campo da Projetologia, Waldo Vieira, embora fosse médico e tinha um treinamento científico rigoroso, desenvolveu uma visão muito mais ampla dos fenômenos de projeção. Para ele, as projeções conscientes não são apenas fenômenos cerebrais, mas envolvem aspectos multidimensionais do ser humano. No campo das vidas passadas e regressões, Brian Weiss, um psiquiatra cético que se tornou um importante pesquisador neste campo, encontrou evidências que sugerem a existência de vidas passadas durante as sessões de regressão com seus pacientes. Assim, a riqueza de evidências empíricas coletadas por esses e outros pesquisadores, muitos dos quais começaram suas pesquisas a partir de um ponto de vista cético, oferece argumentos/evidências para a realidade de fenômenos como a projeção astral, as EQMs e as regressões a vidas passadas. E, claro, neste fórum, também encontramos muitos relatos e discussões que corroboram essa perspectiva. Veja Todas essas pesquisas sugerem que a nossa compreensão da consciência e da realidade é mais complexa do que poderíamos supor à primeira vista. Então, apesar de Raduga ter seus argumentos e suas teorias, muitos outros pesquisadores, com diferentes perspectivas, apresentaram conclusões que diferem das dele. Obs.: A abordagem "vale tudo" de Michael Raduga na fase me preocupa. É crucial lembrar que, dada a diversidade de fontes e experiências, ainda estamos num terreno inconclusivo, e ainda não podemos cravar uma única interpretação como a "correta" ou "final". Assim, é essencial que mantenhamos um senso equilibrado e crítico em relação a esses temas. Levantando a questão da cosmoética - o estudo da ética aplicada ao universo, incluindo todos os seres e fenômenos - é interessante refletir sobre como a abordagem de Raduga seria avaliada se comprovarmos que as experiências projetivas são inegavelmente reais. Haverá implicações éticas, morais, e cosmoéticas a serem consideradas. No final das contas, ressalto a necessidade de responsabilidade. Todos os que adentram esse universo devem fazê-lo com uma postura de consideração cuidadosa e respeito pelas potenciais consequências de suas ações. A consciência, afinal, não é um brinquedo e o autoconhecimento que buscamos através dessas práticas deve sempre estar alicerçado no respeito a nós mesmos e aos outros. Um fraterno abraço 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Sidinei Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 Sim, @SimplesViajante, concordo com tudo que você escreveu, principalmente com relação a necessidade de estudos científicos. Conhecendo os relatos do Fórum, como também um pouco do Waldo Vieira, que tem uma vasta obra sobre o assunto, tanto escrita como gravações audio-visuais, achei um pouco temerárias as conclusões do Raduga. Na minha opinião, se ele alega que as pesquisas dele são científicas, me parece que faltou rigor nas conclusões que ele chegou. A impressão que tenho é que essencialmente os relatos trazidos por ele no vídeo, podem ser apenas sonhos lúcidos induzidos para obter uma determinada experiência. Ele conseguir reproduzir as experiências biblicas, por exemplo, não prova per si, que todas as experiências semelhantes são apenas produções criativas do cérebro. Parece-me que as conclusões que ele chegou são muito mais dogmáticas do que científicas. Parece-me muito mais algo que ele acredita ser verdade, do que uma conclusão científica sobre o assunto. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 É comum em céticos duvidarem das evidências concretas que outros fornecem, mas serem extremamente tolerantes com teorias fantasiosas que fabricam para obter algum espaço para negação, discussão , etc. No fundo é a mesma atitude dos terraplanistas, mero interesse em manter viva a própria negação, para continuarem tendo o que investigar.. Parece um tipo de apego emocional . É como alguns por aí que dizem que "a finalidade da.... (filosofia? Não lembro agora) não é encontrar respostas, mas formular perguntas". Ora, a finalidade de formular perguntas é obter respostas. Inverter as prioridades é a própria negação da utilidade do campo de conhecimento que se proponha a isso. Acumular/colecionar respostas que se revelaram verdadeiras é o que faz o conhecimento humano crescer, produzir metodologias, pacotes tecnológicos de produção. Quem dá mais valor às perguntas do que às respostas não quer de fato viver, quer ficar andando em círculos no labirinto mental que fabrica para si e para onde quer arrastar os demais. Muito do negacionismo, em qualquer assunto, parece ter essa motivação por trás, uma espécie de de "perversão" da racionalidade. 1 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
SimplesViajante Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 @Sidinei seu comentário é oportuno e acrescenta à discussão. A diferença entre ciência e pseudociência não é sempre clara e nem sempre bem compreendida. Pseudociência, embora não baseada em métodos científicos comprovados, não significa que seja sem valor/importância. Thomas Kuhn, um famoso filósofo da ciência, destacou que aquilo que chamamos hoje de "ciência" era chamado de "filosofia natural" em tempos anteriores. O que consideramos pseudociência hoje, pode muito bem ser a ciência de amanhã, à medida que nosso entendimento e métodos de pesquisa evoluem. Entendo a necessidade de muitos praticantes e pesquisadores em campos não científico de legitimar suas pesquisas ao rotulá-las como "científicas". No entanto, o fato de que algo não seja considerado científico em termos estritos não o torna menos válido ou útil. Pode simplesmente significar que ainda não desenvolvemos as ferramentas ou métodos para investigar adequadamente essa área de estudo. Em resumo, acredito que devemos valorizar todas as formas de conhecimento e investigação, sejam elas atualmente reconhecidas como científicas ou não. O importante é manter a mente aberta e continuar a busca pelo entendimento, respeitando sempre os princípios da honestidade intelectual e da ética na investigação. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 Sim, o que queremos, como humanidade, são coisas/fórmulas/equipamentos/remédios/métodos QUE FUNCIONEM, ou seja, que quando você tem um problema, ao usá-los, obtenha a solução. É só isso que de fato interessa. Para muitos isso é sinônimo de ciência, mas não é, porque ciência envolve tempo, dinheiro, interesses, utilidade, etc. Mesmo uma coisa simples como pintar um pedaço de madeira: não queremos todos saber qual o melhor método de fazê-lo? que gaste menos tinta, que preserve a madeira por mais tempo? que leve menos tempo? Mas o que vai acontecer se você adotar uma atitude do tipo: "Esse seu método aí já foi aprovado pela ciência? Fizeram teste duplo cego para provar que esse método é melhor que algum outro? Me recuso a pintar essa madeira enquanto não me derem um método que tenha sido publicado em revistas prestigiadas e cujo trabalho tenha sido revisado por pares" Seu problema não será resolvido, sua madeira não será pintada e quem perde é você, simples assim. Uma vez que a ciência se debruce sobre um método, tema, etc. ok, nesse caso é útil ver o que ela tem a dizer sobre coisas diferentes que ela já testou. Aí sim, você escolhe A e não B porque viu os estudos e percebeu que os resultados de A são melhores. Mas o número de problemas que temos é praticamente infinito, então não dá para adotar essa atitude com tudo, porque boa parte dos questionamentos que podemos ter nunca foram nem serão abordados pela ciência, porque tudo custa tempo, dinheiro, e .... precisa ser enquadrado numa metodologia de testes que pode não existir ainda ou ser rudimentar. Reconhecer essas limitações da ciência não é optar pelo negacionismo científico, é enxergar que ciência não é religião, algo que todo simpatizante de ciência jura saber mas não se comporta como se soubesse, já que adotam essa postura irracional de achar que só porque algo não foi provado, não existe. A vida segue, você ainda precisa pintar aquela madeira, e sua melhor e mais confiável referência será a "evidência anedótica" de outros que já pintaram e sabem como fazer. O dia que a ciência resolver se ocupar disso, aí você usa o método dela, mas até lá, é tradição humana do conhecimento, experimentação e transmissão de técnicas, por milênios, que resolve boa parte das questões práticas da vida. 2 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Sidinei Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 @SimplesViajante, eu espero sinceramente não parecer rude com minhas palavras. Concordo com praticamente tudo que você escreveu, mas ao contrário de você, não consigo entender a necessidade de "muitos praticantes e pesquisadores em campos não científico de legitimar suas pesquisas ao rotulá-las como "científicas"". Acho que falta uma dose de sinceridade, mas tem uma dose extra de arrogância nessas pessoas. Diga apenas que suas pesquisas não são conclusivas, mas parecem apontar nessa ou naquela direção. É mais honesto e honroso. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 26 minutos atrás, Sidinei disse: @SimplesViajante, eu espero sinceramente não parecer rude com minhas palavras. Concordo com praticamente tudo que você escreveu, mas ao contrário de você, não consigo entender a necessidade de "muitos praticantes e pesquisadores em campos não científico de legitimar suas pesquisas ao rotulá-las como "científicas"". Acho que falta que falta uma dose de sinceridade, mas tem uma dose extra de arrogância dessas pessoas. Diga apenas que suas pesquisas não são conclusivas, mas parecem apontar nessa ou naquela direção. É mais honesto e honroso. Por isso que eu sempre digo que isso, no fundo, é "mentalidade religiosa". A mentalidade religiosa depende de uma autoridade fora de si, precisa confiar em algo maior que ela mesma, para se sentir segura. A ciência substituiu a função da religião na cabeça de muita gente, então pessoas com mentalidade religiosa antes só dariam certos passos se o padre confirmasse que aquela era a melhor escolha, tal como hoje certas pessoas esperam que algum cientista lhes diga se aquilo é assim, se existe ou não etc. A pessoa com mentalidade religiosa se apoiaria na palavra dos sacerdotes ou em seu livro sagrado, para impor sua visão, tal como hoje os fãs de ciência fazem se apoiando em cientistas ou publicações cientificas, apesar da constante mudança de posição da ciência a cada poucos anos. Embora o cientista saiba que nenhuma conclusão é muito segura, muito definitiva, o fã de ciência entra em disputa com todos que demonstrem algum ceticismo COM A CONLUSÃO CIENTIFICA, porque no fundo o fã de ciência trata a conclusão cientifica com se fosse uma verdade sagrada revelada à humanidade, a resposta real e comprovada, e apenas dará de ombros quando daqui a dez anos aquilo mudar de novo, ou fiingirá ignorar. E quem quer a máxima segurança faz o que? Antigamente viraria sacerdote da religião dominante, hoje procura ser cientista. O problema é que tanto teólogos quanto cientistas sabem o suficiente dos seus ramos de estudos para não botarem a mão no fogo por nada, quem bota é o leigo que nunca supera a "mentalidade religiosa", só a aplica a áreas diferentes. Só que mesmo na ciência o caminho mais fácil para o pesquisador é adotar as teorias "mainstream", de modo que se aceita muita coisa sem questionar e se adiciona só uma pitada de novidade. Quem tentar ir contra a "verdade da maioria" se arrisca a ser destruído de todas as formas. Temos muito ainda a evoluir como espécie, para aprendermos a lidar com todas as incertezas desse universo que nos cerca sem precisar fabricar falsas explicações, religiosas ou científicas, cuja única finalidade é deixem as massas mais tranquilas, achando que tudo está sob controle... de alguém pelo menos, ehehe 1 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Sidinei Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 Sim, Sandro, e foi essa a impressão que tive das conclusões do Raduga. O irônico é que ele age exatamente como um praticamente de seita: todas as religiões estão erradas e só eu tenho a verdade. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
SimplesViajante Posted August 4, 2023 Report Share Posted August 4, 2023 @sandrofabres concordo com o teu texto em que nem tudo precisa ser submetido ao escrutínio científico para ter valor. A ciência é uma ferramenta, mas não a única. Às vezes, a experiência prática, a tradição e a inovação podem nos oferecer soluções úteis e eficazes, mesmo sem o endosso da ciência formal. Neste sentido, um exemplo clássico é Thomas Kuhn, em sua obra "A Estrutura das Revoluções Científicas", que desafiou a visão convencional de que a ciência avança de maneira linear e cumulativa. Para Kuhn, o conhecimento científico é moldado tanto por influências socioculturais quanto por observações empíricas, e os paradigmas científicos podem ser desafiados e substituídos. Karl Popper, outro filósofo influente da ciência, argumentou que nenhum número de experimentos pode provar uma teoria correta, mas um único experimento pode provar uma teoria errada. Essa é a essência do seu conceito de "falseabilidade", um princípio fundamental do método científico. Ambos concordariam que a ciência, embora seja um instrumento poderoso para descobrir verdades, não é a única fonte de conhecimento e não pode responder a todas as perguntas. A arte, a filosofia, a religião, a experiência pessoal, todos esses têm seus próprios domínios de conhecimento e contribuem para uma compreensão mais completa e matizada do mundo. @Sidinei Agradeço por expressar suas opiniões com franqueza, e de modo algum considero sua postura rude. Divergências são comuns em qualquer discussão e, na verdade, são importantes para o progresso do nosso conhecimento e compreensão. É essencial diferenciar a crítica das ideias daquela direcionada à pessoa. Enquanto a primeira estimula o diálogo e o aprofundamento do nosso entendimento, a última não contribui para a construção do conhecimento e é, portanto, desencorajada. Quanto ao ponto que você destacou, ao mencionar "muitos praticantes e pesquisadores em campos não científicos tentam legitimar suas pesquisas rotulando-as como 'científicas'", estava me referindo a uma tendência observada em vários campos (o meio espírita, entre outros). De forma alguma eu apoio ou endosso esta abordagem. Na verdade, acredito que isso seja parte de um viés mental associado ao chamado "poder da autoridade". Esse viés, conhecido na psicologia, refere-se à tendência de aceitar e concordar com as opiniões e decisões de uma figura de autoridade sem questionamentos críticos. Ele pode levar a conclusões apressadas e errôneas, especialmente quando se trata de áreas de estudo onde a incerteza e a ambiguidade são a norma, como é o caso em muitos campos não científicos. A adesão cega à "autoridade da ciência" sem entender suas limitações e nuances pode ser prejudicial, criando falsas pretensões de certeza onde ela não existe. Portanto, é essencial ter uma compreensão sólida e crítica do que constitui ciência e o que não constitui, e evitar cair na armadilha de rotular todas as investigações como "científicas" sem o devido rigor e metodologia. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted August 7, 2023 Report Share Posted August 7, 2023 Em 04/08/2023 at 12:12, sandrofabres disse: Por isso que eu sempre digo que isso, no fundo, é "mentalidade religiosa". A mentalidade religiosa depende de uma autoridade fora de si, precisa confiar em algo maior que ela mesma, para se sentir segura. A ciência substituiu a função da religião na cabeça de muita gente, então pessoas com mentalidade religiosa antes só dariam certos passos se o padre confirmasse que aquela era a melhor escolha, tal como hoje certas pessoas esperam que algum cientista lhes diga se aquilo é assim, se existe ou não etc. A pessoa com mentalidade religiosa se apoiaria na palavra dos sacerdotes ou em seu livro sagrado, para impor sua visão, tal como hoje os fãs de ciência fazem se apoiando em cientistas ou publicações cientificas, apesar da constante mudança de posição da ciência a cada poucos anos. Embora o cientista saiba que nenhuma conclusão é muito segura, muito definitiva, o fã de ciência entra em disputa com todos que demonstrem algum ceticismo COM A CONLUSÃO CIENTIFICA, porque no fundo o fã de ciência trata a conclusão cientifica com se fosse uma verdade sagrada revelada à humanidade, a resposta real e comprovada, e apenas dará de ombros quando daqui a dez anos aquilo mudar de novo, ou fiingirá ignorar. E quem quer a máxima segurança faz o que? Antigamente viraria sacerdote da religião dominante, hoje procura ser cientista. O problema é que tanto teólogos quanto cientistas sabem o suficiente dos seus ramos de estudos para não botarem a mão no fogo por nada, quem bota é o leigo que nunca supera a "mentalidade religiosa", só a aplica a áreas diferentes. Só que mesmo na ciência o caminho mais fácil para o pesquisador é adotar as teorias "mainstream", de modo que se aceita muita coisa sem questionar e se adiciona só uma pitada de novidade. Quem tentar ir contra a "verdade da maioria" se arrisca a ser destruído de todas as formas. Temos muito ainda a evoluir como espécie, para aprendermos a lidar com todas as incertezas desse universo que nos cerca sem precisar fabricar falsas explicações, religiosas ou científicas, cuja única finalidade é deixem as massas mais tranquilas, achando que tudo está sob controle... de alguém pelo menos, ehehe Curiosmente estava assistindo este video agora, e acabaram entrando nesse tema, em como uma pesaoas ás vezes usa uma certa visão de ciência para empurrar suas opiniões aos demais. Jà está no ponto, para que não percam tempo com debate sobre outros assunto que não tem relação com o nosso tema aqui ( vai dos 44min aos 49:23) https://m.youtube.com/watch?v=xXnwjKR873s&t=2644s 1 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
SimplesViajante Posted August 8, 2023 Report Share Posted August 8, 2023 @sandrofabres como destaquei no meu post anterior, o método científico, embora seja uma ferramenta truncada, é, talvez, uma das melhores abordagens que conhecemos para interpretar o mundo à nossa volta. Ele nos permite chegar a conclusões baseadas em evidências concretas, distinguindo-se de crenças fundamentadas apenas em opiniões ou especulações. Comparado a outras formas de interpretação ou "verdades", o método científico sobressai devido à sua robustez e capacidade de se adaptar conforme novas informações e descobertas emergem. Esse pensamento ecoa na obra "O Mundo Assombrado por Demônios" de Carl Sagan. Embora ele destaque a importância do pensamento cético e do método científico como escudos contra a superstição, também reconhece que existem outras maneiras de interpretar e entender o mundo. A ciência é uma ferramenta poderosa em nosso arsenal, mas não a única. No entanto, Sagan argumenta que, em meio a tantas interpretações possíveis, a abordagem científica permanece como uma das mais confiáveis e elucidativas. Entretanto, é vital reconhecer que nossa busca pela "verdade" muitas vezes parte de uma tentativa de acessar uma realidade que, em muitos aspectos, permanece inacessível. Acessamos a natureza com um conjunto limitado de sensores, nossos cinco sentidos, e interpretamos esses dados através de nosso limitado cérebro. Como bem pontuado por filósofos como Kant, nossa compreensão da realidade é filtrada por essas limitações inatas. Então, o que realmente temos de "real"? Mesmo diante de nossas limitações e ignorância, é fascinante perceber que, usando nossa imaginação e os alicerces da ciência, somos capazes de criar maravilhas, de sondar os mistérios do universo e de expandir as fronteiras do nosso conhecimento. E, assim, mesmo que a verdade absoluta esteja além do nosso alcance, a jornada em si é repleta de descobertas impressionantes e transformadoras. Acredito que a visão difundida por Neil de Grasse na série Cosmos destaca um conjunto de premissas fundamentais que nos auxilia na nossa busca pela 'verdade', veja o vídeo abaixo (1min20s a 2min01s, já deixei no ponto no link) https://youtu.be/TiH38BKHTZA?list=PLxc81_DcWYfQjA-XKySkTnBC2lQMB1vKJ&t=80 Assim, baseado no vídeo, destaco: A ciência é mais do que um simples amontoado de informações: é uma jornada de compreensão do universo. Ela não se resume a aceitar fatos como são apresentados, mas sim em mergulhar profundamente através de um processo lógico e criterioso para descobrir essas verdades. A testabilidade está no cerne deste processo. Para que uma ideia seja autenticamente científica, não basta ser plausível; ela precisa ser submetida a provas e ser vulnerável à refutação. Essa abordagem rigorosa nos recorda que a verdade não é facilmente aceita sem questionamento. Note também a importância de abraçar tanto o ceticismo quanto a curiosidade. Questionar é essencial, mas é a curiosidade que nos guia na busca. Esta combinação de dúvida e inquisição sinaliza uma postura livre, onde as ideias não são aceitas passivamente, mas são constantemente avaliadas e reavaliadas à luz de novas informações. Isso é evidente quando se considera a flexibilidade da ciência: ela não é estática. Quando confrontada com novos dados, está sempre pronta para ajustar suas teorias, demonstrando uma adaptabilidade notável. Além disso, a ciência não vive no vácuo. Ela é cumulativa, construída sobre o legado de descobertas passadas. Ao valorizar os insights e conquistas dos cientistas que vieram antes, reconhecemos a continuidade da busca pelo conhecimento. Este processo contínuo, baseado em evidências empíricas e numa postura de mente aberta, é um testemunho da busca ininterrupta e livre pela verdade, sempre guiada por uma lente cética e racional. Neste contexto, se você deseja buscar verdades (não muletas para seu ego) seja: cético, racional e livre. O interessante é que foram justamente esses pilares (ceticismo, racionalidade e liberdade) que me conduziram ao estudo da projectiologia/conscienciologia. Essa área, por natureza, investiga fenômenos relacionados às experiências fora do corpo e à natureza da consciência. No entanto, é essencial fazer uma distinção clara entre a própria área de investigação e as interpretações ou afirmações feitas por seus pesquisadores e estudiosos. Enquanto a projectiologia/conscienciologia como campo busca entender e explorar os aspectos mais profundos da consciência humana, nem sempre as visões ou teorias propostas por indivíduos dentro dessa comunidade refletem o consenso ou a abordagem metodológica estrita da disciplina. Por isso, assim como em qualquer outro campo de estudo, é vital abordar suas descobertas e declarações com a mesma lente cética e racional, garantindo que mantenhamos uma busca autêntica e livre pela verdade. Obs.: Fujam do viés da autoridade! Empregue o princípio da descrença 😉☺️. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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