Ashram Posted February 19, 2023 Report Share Posted February 19, 2023 oi, uma dúvida. como os mentores conseguem selecionar as melhores palavras , e muitas vezes palavras elitizadas, para escrever numa psicografia ? Àquela coisa toda vem de um dicionário nas colônias astrais ou do repertório dele? Achei tão elegante à maneira polida como Emmanuel escreve, dá uma sensação que somente espíritos de Luz conseguem se expressar bem. Outra coisa, como os médiuns conseguem psicografar tão rápido, em questão de meses , um livro ? Até parece que já estavam feitos no mundo astral, para trazer ao nosso mundo. Lembrando que nem todo romance espírita foi bem escrito só por ter usado um repertório diferente, cada caso é um caso. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted February 20, 2023 Report Share Posted February 20, 2023 Linguagem é tarefa do médium. O espirito apenas lhe transmite as idéias. Se o médium for inculto, a capacidade de compreensao e traducão dessas idéias em palavras ficará comprometida. ---------------------------------------------------------------------------------------- CAPÍTULO 9 A extensão e profundidade das comunicações mediúnicas. PERGUNTA: — Por que motivo é impossível aos desencarnados descreverem pelos médiuns, com toda exatidão, a realidade do Além? Isso nos ajudaria muitíssimo a eliminar definitivamente as dúvidas bastante comuns que ainda existem em todos os gêneros de trabalhos mediúnicos e terminaria por nos dar uma só concepção coletiva da vida imortal. Que dizeis? RAMATIS: — É muito difícil para os encarnados que ainda vivem no mundo da terceira dimensão, compreender com absoluta clareza os fenômenos e as manifestações que se processam do "lado de cá", cujo plano é regido por dimensões sem apoio entendível na física humana. Acresce, ainda, que os estados vibratórios vividos pelos desencarnados superam qualquer concepção dinâmica de velocidade concebida pelos terrícolas. As nossas comunicações para o mundo físico, como o fazemos neste momento, são transmitidas através do cérebro perispiritual do médium em que atuamos, e não diretamente sobre o seu cérebro físico. O nosso médium, por exemplo, a fim de tornar coerentes os nossos relatos do Além, mobiliza todos os seus esforços de memorização espiritual, na tentativa de evocar as lembranças dos seus estágios já vividos no mundo astral, durante os períodos em que se manteve desencarnado nos intervalos de suas anterioresencarnações. Ele materializa-nos os pensamentos por meio dos sinais gráficos da escrita à medida que o inspiramos, e procura relacioná-los com as imagens e conhecimentos já armazenados no seu subconsciente durante as vezes em que se manteve fora do corpo físico. O que lhe ditamos mentalmente, ele escreve como se viesse buscar o assunto no limiar dos dois mundos, para depois dar-lhe o retoque e o ajuste necessários à compreensão na linguagem humana. Como não desfrutamos presentemente do cérebro físico que nos serviu na última existência física que tivemos na Indo-China, só podemos atuar no perispírito do médium, porém sem intervir diretamente no seucérebro material. Isso só o poderíamos fazer se ele fosse um médium completamente sonambúlico, porque, então, a sua faculdade nos permitiria agir diretamente sobre seu sistema cérebro-espinhal em combinação com o conjunto de gânglios nervosos. Em conseqüência, ele se vê obrigado a recepcionar apenas "metade" da realidade espiritual do nossomundo. Cabe-lhe, depois, compensar a outra metade com as sugestões e as imagens terrenas que lhe sãoconhecidas, ajustando-as de modo comparativo ao que pressupõe ser a fenomenologia astral. Esse é um dos motivos por que a maioria dos médiuns não consegue fazer uma descrição exata do Além, na conformidade do que lhes é ditado pelos espíritos desencarnados. Durante a comunicação mediúnica ocorre forte abaixamento vibratório das entidades comunicantes, devido ao seu grande esforço em direção à matéria, e a fim de exporem com o melhor êxito possível os fenômenos do mundo oculto. É óbvio que essa redução vibratória só pode ocorrer com os espíritos superiores, pois os desencarnados imperfeitos, ou malévolos, por vezes ainda vibram em freqüência mais inferior do que os próprios médiuns. PERGUNTA: — Porventura não poderíeis contornar essa dificuldade no intercâmbio mediúnico, deslocando o vosso médium mais para o interior do mundo astral, isto é, atraindo-o para mais próximo da realidade em que viveis? RAMATIS: — Algumas vezes o atraímos para o "lado de cá", e já o fizemos com êxito. Mas acontece que a faculdade do nosso médium atual é mais do tipo intuitivo; às vezes é algo de sua inspiração emotiva, em sintonia com a inspiração intelectiva, o que o faz melhor pressentir o fenômeno da comunicação do que mesmo "ouvir" a voz imaterial dos espíritos. É mediunidade que só evolui em concomitância com a evolução moral e intelectual do próprio médium, proporcionando-lhe, pouco a pouco, a visão panorâmica cada vez mais profunda das coisas imateriais. Sendo o homem espírito imortal, quanto mais se expande a centelha espiritual que há na intimidade do seu ser, ele também abrange maior área da realidade do próprio Criador. O apuro moral do espírito faculta-lhe uma participação mais intensa na vida oculta, enquanto o seu aprimoramento mental lhe permite julgar com eficiência e exatidão aquilo que proveitosamente lhe facilita o poder do sentimento cristificado. Embora o médium de que nos servimos não veja nem ouça os assuntos que estamos lhecomunicando, ele os sente profundamente em sua própria intimidade perispiritual. Depois os reúne, à força de sua inspiração intelectiva, e coordena a exposição para o mundo exterior. Certas vezes não consegue ajustar em tempo os vocábulos exatos para exprimir corretamente o nosso pensamento e identificar com precisão algumas das idéias que lhe projetamos no cérebro perispiritual. Então ele se socorre celeremente do vocabulário que tiver mais visível à tona de sua mente, embora essa interpolação provisória ainda não esclareça fielmente o que escreve. Se no momento da nossa comunicação ele demorar em rebuscar palavras ou termos que definam com absoluta exatidão aquilo que recepciona de nós, poderá interromper o fluxo da inspiração sobre si e perder o tema essencial da mensagem em foco. Mais tarde, revendo o trabalho psicografado, e novamente sob a nossa inspiração, pois pretendemos o melhor possível, o médium é então intuído para substituir palavras ou mesmo frases que possa ter grafado sem guardar a fidelidade da idéia que lhe foi transmitida do Espaço . E quanto mais ele revir e corrigir o fruto de nossa mútua colaboração, também há de se aproximar mais fielmente do conteúdo exato que elaboramos em favor dos nossos leitores. Em face da diversidade vibratória existente entre os dois planos, material e astral, atuamos no médium bastante deslocados do elemento fluídico que nos é familiar e natural, obrigando-nos isso a operar sob as leis opressivas do mundo físico. Há quase um milênio desencarnamos na Indo-China e, devido a esse demorado afastamento da crosta terráquea, tudo nos parece rude e estranho quando devemos penetrar novamente no seu campo magnético, a fim de poder atuar entre as coisas e os seres do mundo físico. Esse magnetismo denso age de modo nocivo em nossa organização perispiritual, que já se encontra mais condicionada às energias livres do "lado de cá". Mesmo no vosso mundo físico, se alguém se afastasse da Terra para viver longo tempo exclusivamente na estratosfera, habituando-se definitivamente ao oxigênio rarefeito, encontraria imensas dificuldades para se adaptar à sua antiga respiração comum, assim que resolvesse retornar ao solo terráqueo. Deste modo, temos de baixar até o nível da compreensão e percepção do médium em que estamos atuando, que é ainda um espírito encarnado e de temperamento mais sensível às formas do mundo físico. Durante o tempo em que operamos sobre os médiuns, distanciamo-nos bastante do comando das leis que regem o campo vibratório sutilissimo do mundo astral onde vivemos normalmente, e submetemo-nos docilmente à ação das leis comuns que regem os fenômenos fisioquímicos da Terra. Mesmo quando analisamos os diversos fenômenos inerentes à Terra, podemos verificar a grande diferença que também se manifesta na regência das leis que disciplinam as relações humanas e os diversos estágios físicos da matéria. Assim os movimentos desembaraçados, que o homem empreende ao ar livre da superfície terrena, são tolhidos logo que ele penetra no selo das águas, onde é obrigado a mobilizar recursos diferentes para não sucumbir pelo afogamento. Fonte: Ramatis Mediunismo.pdf 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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