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Como discernir entre sonho e sonho lúcido - O Oráculo de Noite de Sidarta Ribeiro


Sidinei

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Boa tarde, colegas. Gostaria de compartilhar com vocês uma indicação de livro para diferenciar entre sonhos e sonhos lúcidos. Segundo o Wagner Borges, a leitura desse livro ajudará também a diferenciar entre sonhos e projeção astral. Segue a dica do mestre Wagner. Se procurarem no youtube, existe o livro em audiobook.

 

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  • 2 weeks later...

Muito interessante o capítulo 12 deste livro.

Fala sobre várias experiências de pessoas famosas com sonhos.

Além de alguns cientistas que tiveram soluções para alguns de seus problemas através de sonhos, tem o caso do matemático indiano Srinivāsa Rāmānujan teve suas equações mais complexas reveladas em sonho.

Quem puder e tiver interesse, esse capítulo é particularmente muito interessante.

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Obviamente. Por isso eu pelo menos, sinceramente, não vi utilidade possível para esse livro. Ainda mais se lemos a sinopse:

Citar

A partir de informações históricas, antropológicas, psicanalíticas e literárias, além das referências mais atualizadas da biologia molecular, da neurofisiologia e da medicina, o neurocientista compõe uma narrativa instigante sobre a ciência e a história do sonho.

O que é, afinal, o sonho? Para que ele serve? Como extrair sentido de seus tantos símbolos, repletos de detalhes e significados?
Neste livro, o renomado neurocientista Sidarta Ribeiro responde a essas e muitas outras questões sobre um dos grandes enigmas da humanidade ao recuperar narrativas literárias e históricas do mundo todo. Ele mostra como os sonhos eram importantes às civilizações antigas, como no Egito e na Grécia, situando-os no cerne da ciência e da política, ou como as culturas ameríndias preservam alguns dos exemplos mais bem documentados de profecias oníricas capazes de guiar povos inteiros. Ao mobilizar os principais debates da psicanálise, da medicina, da biologia molecular e da neurofisiologia, O oráculo da noite apresenta uma história da mente humana pelo fio condutor do sonho.

Claro que ali no vídeo do Wagner ele está indiretamente enfatizando que quem acha que projeção é um tipo de sonho nem sabe o que é sonho, porque se soubesse entenderia a diferença nítida entre as experiências. Ok mas...

O problema é que não tem saída, quando um livro sobre sonho é escrito por alguém que usa a ciência como parâmetro, ele ficará preso em crendices materialistas e  classificará projeções como se fossem sonhos, pelo simples fato que visão científica rejeita dogmaticamente qualquer outra hipótese.

Logo, todas as descrições, análises, parâmetros, critérios... que alguém baseado em ciência usar estarão contaminados pela falta de conhecimento sobre o fenômeno real, porque o dogma científico impede que se obtenha esse conhecimento real.

 

Vamos fantasiar, para deixar o que é óbvio mais claro ainda. 

Digamos que numa dada região do Brasil exista um dinossauro  de tamanho médio ainda vivo. Ele deixa pegadas, mas ninguém conseguiu ainda registrar sua aparição. As pegadas aparecem apenas ao amanhecer,  o que significa que o animal só se desloca a noite. Aumenta a curiosidade do pessoal e começa a aumentar o turismo para a região. Surgem novos negócios naquele local, mais hotéis, pousadas rurais, lojinhas que vendem camisetas , canecas, bonecos do dinossauro, que ninguém fotografou.

Alguém então concluirá que , JÁ QUE OS DINOSSAUROS NÃO EXISTEM MAIS essas pegadas são obviamente forjadas pelo pessoal da região, que o fizeram por interesse comercial, para atrair turistas, tudo muito lógico. 

O problema de um raciocínio como esse é que dá preferência a um dogma inicial ,o de que o dinossauro NÃO PODE existir,  e após tomar essa crença como se fosse um dado concreto, passará a atribuir OUTRO SIGNIFICADO a um DADO também concreto, as pegadas, se opõem a crença inicial, para ajustá-lo a essa crença, tomando a imaginação (hipótese da motivação comercial) como se fosse um DADO concreto.

Ou seja, a pessoa não conhece nada sobre a realidade do fenômeno, mas como ela cultiva uma crença arraigada, ela adaptará todos os dados concretos que surjam a essa crença, de modo que a realidade seja impedida de comprovar que a crença está errada, nem que para isso seja necessário criar uma sucessão de teoiras imaginativas, uma mais  criativa que a outra, mas todas trabalhando em prol da mesma crença inicial: negar a realidade concreta, caso ela desafie a crença já estabelecida.

Um caso clássico é o do Jung:

41DAb+SU2cL.jpg

 

O fenômeno se trata de coisas vistas, fotografadas, em diversos lugares do mundo, mas o cara prefere fazer uma interpretação psicológica porque.. bem, é só o que ele sabe fazer, afinal,  o cara é psicólogo, eheh. Se fosse engenheiro aeronáutico a análise seria de outro tipo, percebem?

Como isso se aplica no assunto dos sonhos? Simples: 

Quem se propõe a estudar a diferença entre sonhos e projeções precisa tomar a ambos como fenômenos reais e diferentes para que possa olhar DE FATO para ambos.

Se tomar um deles como sendo apenas tipo diferente do outro, não vai entender nada porque estará olhando DE FATO apenas para um deles, tentará impor a ambos as características de apenas um, aquele que ele julga conhecer, o que é um erro que pode ser cometido de ambos os lados.

-"'Sendo o sonho uma experiência fantasiosa, a projeção seria uma experiência fantasiosa com realismo maior." Ou porque o enredo implicava a "fantasia de deixar seu corpo", diferente dos sonhos típicos, em que não há essa "fantasia de saída", ou "fantasia de decolagem/flutuação". Logo, todo evento da experiência precisa ser "interpretado", tudo ali tem um "significado", porque afinal, se sua mente criou aquela fantasia, ela queira te fazer entender algo, passar uma mensagem, exprimir impulsos reprimidos, etc

Ou, ao contrário

- "Sendo todo sonho uma projeção, o sonho seria uma experiência real de um evento astral", então quando você sonha que aquela pessoa que você odeia está te perseguindo isso mostra que ela de fato está te atacando em astral, e que quando você sonha que está transando com uma pessoa que te atrai muito, isso mostra que essa pessoa também está interessada em você.

Portanto, quem não admite a existência de A e de B como fenômenos reais, separados, achando que B é apenas um A', não terá nada a ensinar nem sobre A, nem sobre B, porque não os compreende realmente.

 

Para um espiritualista a projeção é definida como a saída do espírito do corpo físico, para que ele possa atuar sem o corpo físico. A ciência reconhece a existência do espírito? Não. Então ela chamará B de A, e vai chegar a uma número enorme de conclusões totalmente inúteis para quem reconhece a existência do espírito.

São conclusões que APENAS tem validade para materialistas, porque todos as análise dependem da crença inicial ser real: a crença de que nada além da matéria existe.

Nesse ponto o cético já está com os dedos nervosos, pronto para digitar o que está pensando:

- Ah mas péra! Você aí também está preso numa crença,  afinal o espírito pode ser só uma ilusão da mente, uma reação química corporal que gera a sensação de Eu, que tem algum efeito bioelétrico residual que explique porque "fantasmas" são as vezes vistos por algumas pessoas, e até fotografados. etc...

 

Sim ,mas a questão toda é: 

- exatamente porque espiritualistas e cientistas tem CRENÇAS DE PARTIDA diferentes, um grupo não será capaz de gerar explicações racionais para o outro grupo, porque toda a racionalidade, toda a lógica, estará sempre dependente de uma CRENÇA EM COMUM,  a partir da qual as hipóteses são formulada. Ambos os lados precisam concordar sobre o ponto de partida, ou todo o caminho que viria a seguir, em termos de chegar a conclusões, não poderá ser trilhado. 

Só que esses grupos não possuem crenças de partida em comum, logo, é perda de tempo  querer saber o que a ciência tem a dizer sobre sonhos e projeção, porque todas as afirmações delas são construídas em cima de uma crença que não compartilhamos, e portanto não conseguem respondem as dúvidas que gostaríamos de ver solucionadas.

O dia que tivermos uma ciência que reconheça a existência do espírito, sua vida após a morte, bem como seus períodos intermissivos, e como o espírito se manifesta em diferentes faixas do astral, como reencarna e como, ao deitar, tem uma gama variada da experiências, que podem ser  memórias do dia misturadas com tensões emocionais, conteúdos simbólicos passados para ele através de algum aspecto superior da sua própria psique ou de alguma suposta menta coletiva, fantasias geradas por associação mental aleatória, ou mesmo resultado de fatores fisiológicos, ou experiências ocorridas com um corpo astral, que funciona de forma análoga ao físico, como veículo da consciência..ai sim será útil saber  o que a ciência tem a nos dizer sobre diferenças entre sonho e projeção.

 

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