Snype Posted June 12, 2023 Report Share Posted June 12, 2023 Percebo que a maioria das pessoas que tem projeções adotam a proposição de dualismo ou seja, temos uma alma, espirito, consciência ou seja lá como queira chamar. Sendo essa, imaterial "habitando" o corpo físico, de forma que essa parte imaterial sai desse corpo físico. Mas o que vcs pensam sobre o idealismo? A proposição de que na verdade não há nada físico, apenas nossas construções mental... Penso que essa proposição contempla mais as questões das "projeções astral" incluindo o pq de algumas observações realizadas durante as projeções coincidirem com as no "plano físico" enquanto outras não... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted June 12, 2023 Report Share Posted June 12, 2023 8 horas atrás, Snype disse: Sendo essa, imaterial "habitando" o corpo físico, de forma que essa parte imaterial sai desse corpo físico. Quando você vê um pinto saindo de dentro da casca do ovo você pensa que a casca do ovo pode ser só uma construção mental e que o pinto na verdade nunca esteve dentro da casca? Porque é disso que se trata né? Esse é um fenômeno prático muito direto, que acontece dessa maneira, daí que essa proposição é a única natural, a mais lógica, e aquela que a experiência corrobora. Logo, ainda que um negacionista fundamentalista possa esforçar-se para negar a natureza objetiva da realidade percebida por quem pratica essa atividade, ainda falta um motivo para adotar o negacionismo: Por qual razão alguém teria interesse em negar a realidade do evento que está percebendo acontecer, com as etapas devidamente percebidas no ato, e preferiria uma explicação meramente hopotética, que nega todas evidências testemunhadas em primeira mão dele e de vários outros em diferentes épocas e lugares? Por que alguém colocaria uma maçã na boca,sentindo a textura da maçã e o seu sabor, mas ainda assim escolheria uma explicação alternativa qualquer, que talvez prefeira afirmar que a maçã e aquele que come a maçã são um só ser e a separação percebida entre eles seria mera ilusão? Há por acaso alguma boa razão para trocar essa evidência experimental por uma hipótese que nega toda evidência? Porque por exemplo no caso do terraplanismo a evidência empirica nos diz que a terra é plana e o sol gira em torno da Terra. Para que essas percepções enganosas pudessem ser derrubadas a humanidade precisou de um bom avanço. Mas no caso da projeção o que há de MAIS CONCRETO, capaz de anular toda a evidência prática de percepção que respalda esse " dualismo" a que se refere? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Snype Posted June 13, 2023 Author Report Share Posted June 13, 2023 14 horas atrás, sandrofabres disse: Quando você vê um pinto saindo de dentro da casca do ovo você pensa que a casca do ovo pode ser só uma construção mental e que o pinto na verdade nunca esteve dentro da casca? Porque é disso que se trata né? Esse é um fenômeno prático muito direto, que acontece dessa maneira, daí que essa proposição é a única natural, a mais lógica, e aquela que a experiência corrobora. Logo, ainda que um negacionista fundamentalista possa esforçar-se para negar a natureza objetiva da realidade percebida por quem pratica essa atividade, ainda falta um motivo para adotar o negacionismo: Por qual razão alguém teria interesse em negar a realidade do evento que está percebendo acontecer, com as etapas devidamente percebidas no ato, e preferiria uma explicação meramente hopotética, que nega todas evidências testemunhadas em primeira mão dele e de vários outros em diferentes épocas e lugares? Por que alguém colocaria uma maçã na boca,sentindo a textura da maçã e o seu sabor, mas ainda assim escolheria uma explicação alternativa qualquer, que talvez prefeira afirmar que a maçã e aquele que come a maçã são um só ser e a separação percebida entre eles seria mera ilusão? Há por acaso alguma boa razão para trocar essa evidência experimental por uma hipótese que nega toda evidência? Porque por exemplo no caso do terraplanismo a evidência empirica nos diz que a terra é plana e o sol gira em torno da Terra. Para que essas percepções enganosas pudessem ser derrubadas a humanidade precisou de um bom avanço. Mas no caso da projeção o que há de MAIS CONCRETO, capaz de anular toda a evidência prática de percepção que respalda esse " dualismo" a que se refere? Sim, toda experiência tanto em vigília quanto nas EFCs seriam em certo sentido "ilusória", de forma que o pintinho nunca esteve no ovo, pq tanto o ovo quanto o pintinho nunca existiram substancialmente. Há vertentes como a Teosofia que há muito tempo afirmam que a natureza do astral é bem plástica, sendo a maior parte do que o projetor ver durante sua experiência, uma mera construção desse projetor... E durante anos vejo que os relatos de projetores afirmam que certas partes da experiência é "construção onírica", o que me faz pensar pq vcs concluem que algumas partes da experiência é "onírica" e outras reais? Em minha opinião, respaldando em filosofias como o Advaita Vedanta, as EFCs são tão reais quanto ilusórias, assim como toda nossa experiência individual. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted June 13, 2023 Report Share Posted June 13, 2023 Sim,eu entendi sua crença em relação à natureza da realidade experienciada por todos os seres. Essão visão é bem antiga. O que não entendi é baseado em que, além de mera simpatia intelectual, alguém escolheria rejeitar a realidade experienciada para ficar com uma visão meramente filósofica sobre ela. Porque note, se a realidade percebida pelo sujeito não existir fora da mente desse sujeito, se ela não possuir existência objetiva, a ciência não conseguiria elaborar todo o conhecimento que ela possui sobre o plano material. Duas pessoas não poderiam concordar se uma mesa cabe num pequeno canto da casa porque não seria possível existir um instrumento para medir o tamanho da mesa e do canto, cada um chegaria a uma medida diferente porque a realidade percebida só existiria na mente daquele observador isolado. Na mente do outro observador o tamanho da mesa medida na trena seria diferente, mas isso não acontece. Então qualquer afirmação que se tente fazer sobre a natureza ilusória da realidade esbarra nesse problema: a realidade NÃO SE COMPORTA como ilusão. E se você considerar dosi tipos de ilusão, uma com regras fixas, tal como se espera da realidade, e outra mais fluida, tal como as pessoas normalmente entender o conceito de ilusão, não fará sentido chamar esse tipo de "ilusão" tão fixa, com suas leis da física, de realidade ilusória. Então porque alguém trataria essa realidade como ilusão??? Isso não seria tentar forçar uma leitura dogmática que contradiz a experiência perceptiva de todos os sujeito em relação ao mundo que os cerca? Já a realidade do plano astral tem esse calcanhar de Aquiles, e portanto o questionamento sobre o grau de ilusão das projeções é presença constante. A questão das comprovações que muitos obtém liquida essa questão e separa totalmente a projeção do conceito de sonho, claro. Mas também é inegável que quando você considera um sujeito isolado, o % de comprovações é baixissímo, algo como 2%. Então embora saibamos a partir do conjunto de comprovações da "comunidade mundial de praticantes" que a projeção é real, como fenômeno, cada projetor ficará sem essa certeza sobre 98% das experiências que tiver. Porém o critério para definir uma experiência como real é o mesmo do físico, a realidade de CONSENSO, que é aquilo que ambos concordam sobre percepção obtida pelos órgãos dos sentidos ou por ferramentas independentes do sujeito, como são os equipamentos, o que inclui fotografia ( você eventualmente pesquisa após a projeção e descobre nas fotografias que viu detalhes do local, durante a projeção, que nem sabia que existiam, o que mostra que o que viu não era só uma ilusão da sua mente sonhadora). Portanto esse critério para julgar a realidade objetiva do mundo físico e portanto diferenciá-lo da ilusão puramente mental, que é como definimos os sonhos, resolve essa questão sobre a objetividade da projeção. Agora, se você quiser questionar até mesmo a realidade do plano fisico seria porque tem um modelo melhor, mais capaz de explicar e prever os fenômenos desse plano. Eu posso entender que alguém que levita, atravessa paredes, se teletransporte instantaneamente para outros lugares do planeta, materialize objetos, transforme uma maça num pinto vivo, sei lá... alegue que o plano fisico é uma ilusão, porque a experiência dele está mostrando que esses limites tidos como reais, concretos, não o limitaram. Mas para alguém que seja incapaz de superar essas realidade percebida pelo consenso, tal como detectada pelos órgaos dos sentidos e pelos equipamentos, parece apenas uma escolha filosófica, sem nenhum compromisso com a realidade da vida e portanto inútil para o encarnado em questão. Porque seja lá o que estivermos experimentando, temos que escolher metas e tomar decisões. E isso tudo depende de como percebemos acertos e erros, em função e critérios concretos, de um consenso sobre a natureza da realidade percebida. Portanto a forma como se dá a percepção da realidade é a chave para todo o aprendizado, para todo o processo de vida num determinado plano de existência. Daí que a única escolha possível para quem pretende viver uma existência é admitir que algumas coisas são realidade, enquanto outras não são. Sendo assim, tanto a análise das experiências projetivas, quanto de nossa realidade física, precisam trabalhar com essa dualidade, até para escolher se você posta aqui seu comentário ou não. Então que sentido faria para um ser que pretenda ser na vida mais do que "uma estátua biológica que a tudo observa" a escolha filosófica de que tudo é ilusão? Essa é uma ATUITUDE que se usa para afrouxar a hipnose dos sentidos, da fascinação, que turva a consciência e nossa lucidez no dia a dia, para diminuir a identificação com os estímulos de Maya e portanto nossa reatividade mecânica, da nossa psique automatizada. Ou talvez para tentar superar limitações que essa percepção dos sentidos nos impõe (para tentar levitar, para tentar psicocinese..) mas se usar essa atitude para avaliar a natureza dos fenômenos experimentados, aí me parece que seria cometer um erro muito grande do ponto de vista experimental. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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