Jump to content
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt
  • advertisement_alt

Tríade de Vivências Extrafísicas e Sincronicidades Subsequentes numa Única Experiência


SimplesViajante

Recommended Posts

Vou descrever uma experiência projetiva que, pelo que pude observar, foi bastante singular e me permitiu abordar diversos aspectos do fenômeno da projeção da consciência, desde as interações com seres de diferentes densidades vibratórias até fenômenos de perda de memória parcial ao retorno ao corpo físico.

Preparação e Contexto: Após acordar para realizar algumas tarefas relacionadas à assistência parental e manter uma vigília prolongada, decidi voltar ao sono. A posição escolhida foi o decúbito lateral esquerdo. Aproveitei para fazer uma breve meditação, focando minha atenção no objetivo de ter uma projeção lúcida.

A Primeira Fase (O Encontro com a Megapresença Radiante):  Logo após um certo período de relaxamento, senti uma súbita aceleração vibracional e a sensação de ser puxado para cima. Mentalizei um portal transdimensional e atravessei-o.  Ao penetrar o portal astral, minha consciência se viu deslizando por um túnel que, inicialmente, foi um breve e vertiginoso corredor energético. Talvez a sensação de velocidade fosse apenas uma ilusão derivada da minha ansiedade em chegar ao destino, mas foi notável como a viagem, que iniciou com um túnel escuro, culminou com um brilho cegante ao final. E foi nesse momento que fui arremessado para uma nova dimensão, como se tivesse saído de um tubo escuro e entrado diretamente em um vasto cenário impregnado de energia pura e alva. O ambiente era uma espécie de esfera gigantesca composta de uma substância que lembrava tanto um nevoeiro quanto uma luz sólida, com descargas elétricas constantes a iluminar ainda mais a atmosfera. A aura desse reino era quase palpável, emanando uma sensação que era um cruzamento entre euforia e serenidade. Era como estar submerso em um oceano feito de pura energia branca e prateada. No entanto, a verdadeira maravilha da experiência era a entidade no centro desse domínio. Era uma figura tão gigantesca que a palavra "colossal" dificilmente faria justiça à sua estatura. Seu rosto exibia feições humanas, porém numa escala incompreensivelmente ampliada. A entidade parecia formada da mesma substância energética que constituía o ambiente, como se fosse um avatar consciente da energia pura. Seu semblante era pacífico, com um sorriso tênue que acalmava instantaneamente qualquer vestígio de tensão ou medo. A magnitude de seu ser era tão avassaladora que, enquanto me aproximava, senti minha própria forma astral encolher em comparação. Era como se eu fosse uma abelha voadora emergindo de uma colmeia para encontrar a face de uma divindade. O rosto da entidade estava incrustado com o que pareciam ser constelações de energia, fluindo do topo de sua cabeça para o pescoço e ombros que eu mal conseguia discernir dada a sua enormidade. Descargas energéticas dançavam sobre a superfície de seu rosto, fluindo como gotas de chuva em uma janela, mas com a intensidade e a cor de relâmpagos. Nesse momento, percebi a importância de manter minha concentração para não ser arrancado dessa experiência transcendente e retornar prematuramente ao meu corpo físico. O encontro foi dominado por uma troca silenciosa de consciências. Não houve necessidade de palavras; nossas mentes se comunicaram através de puros sentimentos e percepções. Eu orbitei ao redor dessa colossal e luminosa cabeça, e senti seu olhar penetrante focado em mim, transmitindo um carinho e uma sabedoria que eram ao mesmo tempo esmagadores e esclarecedores. Esse encontro com a gigantesca entidade deixou um impacto duradouro, servindo como um poderoso lembrete da infinita escala e complexidade das realidades não-físicas e das entidades que as habitam. Era como se eu tivesse sido agraciado com um vislumbre dos mecanismos mais profundos do universo, sintetizados na forma dessa entidade incomensuravelmente grandiosa e luminosa. Apesar de minha alegria e admiração, algo em mim também se sentia inquieto, como se minha própria densidade vibratória fosse inferior e dificultasse a permanência naquele lugar. Por mais que tentasse manter meu equilíbrio emocional e vibracional, comecei a sentir uma puxada, como se fosse um ímã me atraindo de volta ao meu corpo físico. A influência das memórias e condicionamentos do meu corpo físico afetaram a minha capacidade de manter o estado projetivo. E os instantes posteriores me arremeteram a base. 

Segunda Fase (O Pequeno Larápio):  Depois de retornar ao meu corpo físico e de ponderar rapidamente sobre a experiência anterior, entrei novamente em estado projetivo. Me encontrei em um ambiente muito semelhante à minha casa terrestre, mas algo estava decididamente diferente. A atmosfera do lugar carregava uma densidade que era quase palpável, como se o ar fosse feito de névoa pesada e espessa. No centro desse cenário estava um ser que imediatamente chamou minha atenção. Ele se ocupava em reunir vários objetos em um saco que parecia ser feito de algum material etéreo. Sua aparência era notavelmente desordenada; os contornos de sua forma pareciam instáveis, como se estivessem em constante mutação. A energia que ele emanava era caótica, um verdadeiro contraste com a minha própria vibração. Motivado por um impulso de ajuda, decidi me aproximar. Concentrando-me, iniciei um fluxo energético direcionado de vibrações amorosas e pacíficas, numa tentativa de criar uma "intervenção energética". Assim, respeitando uma intuição que me instruía a não hostilizar a entidade, decidi praticar minha própria ética projeciológica. Encarando seus olhos profundos, pronunciei com genuinidade: "Oi! Como você está?" Para minha surpresa e contemplação, a face castigada se iluminou com um sorriso de reconhecimento. Fiquei então completamente imerso na intenção de estabelecer um diálogo amigável, antes que a memória do encontro se dissipasse na névoa da inconsciência. Nesse ponto, meu senso de tempo e continuidade se fragmentou e, consequentemente, perdi a lucidez. 

Terceira Fase (Memórias Fragmentadas e Interações Plurais):  Ao retomar a lucidez,  eu me encontrei em um ambiente que lembrava uma instituição de ensino, repleta de entidades que participavam de discussões focadas em tópicos espirituais e evolutivos. Mesmo que eu não pudesse reter todas as informações e diálogos que transcorreram lá, a atmosfera intelectual era palpável. Várias consciências, cada uma com seu próprio grau de evolução e entendimento, colaboravam em discussões que variavam de simples a complexas. Lamentavelmente, após meu retorno ao corpo físico, eu experimentei um tipo de amnésia parcial, uma situação frustrante mas não rara em experiências projetivas. Pude apenas capturar fragmentos dessas interações e conversas em minha memória, como se tentasse agarrar fios de uma tapeçaria muito mais vasta e complexa.

Reflexões e Sincronicidades:   Como já mencionado, o retorno à realidade física trouxe consigo uma cortina de esquecimento sobre a riqueza dos diálogos da terceira fase. Porém, um evento intrigante ocorreu horas depois, intensificando as suspeitas sobre a relevância e a realidade dessas experiências extracorpóreas. No final da tarde, um amigo me enviou uma mensagem que continha uma reflexão profunda, algo que chamou minha atenção. Ele destacou uma música (Ser humano - Zeca Pagodinho) que acabará de ouvir,  a canção ressoava com uma pessoa que busca o bem na humanidade através de atributos como compromisso, simplicidade e empatia. Esse diálogo, de alguma forma, parecia um eco das interações que tive na terceira fase da minha experiência projetiva. O conteúdo e o timing da mensagem dele me levaram a um questionamento profundo: será que essa ocorrência foi uma resposta ao meu dilema de não me lembrar dos detalhes das discussões espirituais e evolutivas? Talvez a mensagem, com sua abordagem inesperada e suas temáticas similares, seja mais uma peça de evidência apontando para a realidade e sincronicidade dessas experiências projetivas. Essa interação sugere que as experiências fora do corpo não são meras ilusões ou sonhos vívidos, mas eventos que têm impacto direto e sincrônico na nossa realidade física e emocional. Ela reforça a ideia de que os domínios que exploramos durante projeções astrais não estão tão distantes ou isolados quanto poderíamos pensar inicialmente.

Com essa narrativa, deixo aberto o convite para reflexões mais profundas sobre as realidades além do soma, sobre nossas ações extrafísicas, e, claro, sobre a prática da Cosmoética em todas as dimensões.

Um frateno abraço

  • Like 2
Link to comment
Share on other sites

Que experiências interessantes!

Nunca aconteceu algo semelhante comigo.

Eu fiquei com umas dúvidas...

Você foi puxado e depois mentalizou o Portal, ou mentalizou o Portal e depois foi puxado?

Estou te perguntando pois me impressionou muito você conseguir manter a lucidez na hora que foi puxado.

Acho que eu jamais conseguiria mentalizar qualquer coisa se eu fosse puxado.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Esse negócio da sincronicidade é algo incrível mesmo.

Eu sempre procuro ficar atento em relação a isso.

No meu caso, um fato bem curioso ocorre comigo e minha esposa.

Coisas importantes que envolvem nós dois juntos têm o número 16.

A última foi esses dias.

Fomos em um lugar e cada um recebeu uma comanda e adivinha...o número 16 estava nas duas comandas.

O 16 nos persegue desde que nos conhecemos.

  • Like 2
Link to comment
Share on other sites

Olá @Sidinei

Eu geralmente mentalizo o Portal antes de ser puxado para ele. É um processo que requer bastante foco e atenção na "tela mental". Manter a lucidez durante esse momento é definitivamente um desafio, mas com prática, a gente vai se acostumando. Um ponto crucial para manter a lucidez é a elevação da profundidade da experiência em si. Uma das melhores maneiras de fazer isso é através da exploração de uma variedade de sentidos—tocar objetos, ouvir sons, até mesmo cheirar o ambiente, se possível. A ideia é tornar a experiência o mais multidimensional possível para garantir um nível elevado de consciência e controle. Além disso, é fundamental minimizar emoções exageradas, especialmente o medo. Emoções fortes podem ser desestabilizadoras e tornar mais difícil manter o foco ou a atenção necessária para navegar por esses estados alterados de consciência. 

As duas técnicas que eu frequentemente emprego são a rolagem lateral e o foco/atenção na formação de imagens ou padrões na tela mental. A rolagem lateral geralmente me permite fazer excursões partindo do meu próprio quarto. Já os objetos que aparecem na minha tela mental costumam funcionar como portais que me levam diretamente para planos distintos do físico. Cada técnica tem suas próprias peculiaridades e vantagens, claro. Apenas como uma nota de curiosidade: eu percebi que as "decolagens" usando a tela mental são menos frequentes em comparação com a rolagem lateral. Acredito que isso se deva à complexidade e ao nível de foco que cada método exige.

Agradeço pelo seu interesse nas minhas experiências. 

Um fraterno abraço

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Eu me considero um "pequeno gafanhoto" nesse negócio de Projeção Astral.

Estou praticando apenas há dois anos (eu acho), mas tenho grandes dificuldades.

Antes as projeções aconteciam espontânea, mas eu não sabia o que realmente era aqui.

Por isso pergunto quando vejo alguém fazendo algo, pois quero aprender.

Obrigado por compartilhar.

  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

@Sidinei

 

É uma satisfação poder compartilhar minhas experiências e aprender com as de outros.

Estamos todos em fases diferentes do mesmo percurso de aprendizado, então não se preocupe em se considerar um "pequeno gafanhoto". Eu também sou relativamente novo nisso, com cerca de dois anos de prática e estudo sistemático. E como você, tenho minhas próprias barreiras e desafios para superar.

Portanto, alinhado com outros tantos projetores, sempre digo: não acredite em nada do que eu digo; vá e tenha as suas próprias experiências. Isso é essencial para qualquer um que esteja explorando o campo da projeção astral. Cada um de nós tem uma jornada única, e só através de nossa própria exploração direta podemos realmente começar a entender as complexidades do universo em que vivemos.

Obrigado novamente por participar desta troca de conhecimentos!

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.
Note: Your post will require moderator approval before it will be visible.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Restore formatting

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Create New...