Redes sociais e carma negativo

[MyEss]

Gostaria da opinião de vcs.

Considerando que são tipos novos de comportamentos na historia do mundo, e por isso os livros espiritualistas não falam sobre isso.

O uso das redes sociais geraria que tipos de débitos cármicos? Para:

- pessoas que se satisfazem postando fotos sensuais do corpo ou da beleza do rosto, pra terem atenção por curtidas ou por quantidade de seguidores.

- pessoas que postam toda e qualquer ação do seu dia a dia, como comer, fazer compras etc.

- pessoas que vivem num mundo virtual de ilusão, onde tudo é lindo e perfeito.

Se pela lei do retorno alguém rouba nessa vida, na proxima é roubado, se é rico ganancioso na proxima nasce pobre. E pras pessoas dos exemplos acima. Nascem feios na proxima? Ou no anonimato numa aldeia?

[sandrofabres]

Se você pensar em débito cármico isso pressupõe que no uso das redes sociais foi feito mal a terceiros. É esse mal que gera débitos, nao o uso em si né? Por exemplo, as pessoas se unirem a outros para fazer bullying nas redes socais contra alguém, e esse alguém acabar se suicidando. Esse é o mal concreto, não o uso da ferramenta em si.

Mas os exemplos que você lista são uso normal. Não vejo como se poderia pensar em débito cármico a partir desse tipo de exemplo. 

Agora, se você pensar  débito cármico como um  tipo de mera consequência de atos praticados, tem que ver como cada ato é fruto de um traço psicológico que, se praticado em exagero, leva a desequilíbrios que depois precisam ser reequilibrados por situações que gerem circunstâncias de vida opostas.  

No primeiro exemplo a pessoa está cultivando o ego narcisista, o que pode gerar problemas logo ali, quando a idade chegar e ela entrar naquela armadilha de fazer sucessivas cirurgias plásticas para tentar enganar a idade, em geral ficando pior do que se não tivesse feito nada. É um caso em que a pessoa deixa um determinado ego especifico crescer sem controle e termina se tornando escravo dele. Mera consequência natural. 

E ainda tem o assédio, a perturbação mental e  energética que é gerada quando você tem muita gente focando a atenção em você. Isso só torna sua vida mais difícil de administrar mas a pessoa não percebe. 
Com mais confusão vem menos lucidez, decisões erradas, consequências negativas dessas decisões. Mas não é "por usar redes sociais", mas por "inviligância" sobre seus próprios aspectos psicológicos que não podem ser deixados sem observação, tanto na vida real quanto na rede social, porque esses dois planos de manifestação são diferentes, mas a psique é a mesma, tanto faz o plano onde ela está se manifestando.

O segundo exemplo não imagino que problema poderia gerar, parece só manifestação de solidão, que a pessoa compensa achando que tem observadores interessados no que ela faz e expondo-se à ação de quem queira lhe perturbar fazendo comentários negativos.

O terceiro exemplo é um caso bem comum até, que também não precisa de rede social. Muita gente vive uma auto-ilusao, e o problema disso é que te impede de agarrar o problema real "pelos chifres" e resolvê-lo. É o caso das pessos que não param de reclamar da vida mas não querem se dar ao trabalho de se qualificar para algo que lhes permita mudar de vida. Passam anos sonhando  com alguma "grande oportunidade" que acham que um dia vai surgir e resolver seus problemas. 

Ao invés de tomarem as rédeas da ação para  melhorarem sua própria vida a pessoa a deixa como está mas "doura a pílula".   A consequência "cármica" é tudo piorar porque  não foram resolvidos os problemas que já estão instalados na sua vida, e não de postar na rede social essa ilusão. 

Há um tempo atrás uma cantora se suicidou, Nayara Vilela. Ela postava uma vida ótima nas redes mas não estava tudo tão legal.... na cabeça dela pelo menos. Nos últimos vídeos dela ela comenta sobre isso, que postava aparentando estar num relacionamento ótimo mas que era tudo falso. Talvez se ela tivesse encarado o problema mais cedo a situação  não tivesse o desfecho que teve, mas se a pessoa usa a ilusão para "tentar criar sua própria realidade", uma hora ela pode acordar e perceber que não consegue mais viver com a realidade que não está em seu poder alterar.

E as vezes os problemas são tão ou mais ilusórios que a "vida perfeita" postada nas redes, porque tem gente que não consegue lidar com as questões que a realidade impõe a todos nós. Mesmo que tenha uma vida boa, a pessoa é insaciável e deseja sempre algo que está fora dos limites da existência física, um " amor eterno", um " apoio incondicional", um "respeito do mundo", etc. O "débito cármico" nesse caso vem do suicídio, não de postar uma vida melhor do que a que de fato tinha né? 

 

 

[Ashram]

@sandrofabres, no caso de um grupo de pessoas OU espíritos que usam o Youtube ou Midias para fazer Bullying com alguém ? ou estragar a imagem de alguém,  Isso gerar problemas para esse tipo de gente ? afinal, eles estão apenas "trabalhando" para a espiritualidade rsrsrsr

[sandrofabres]

Acho que é possivel que gere problemas, mas acho que é cedo para sabermos, ja que é um fenômeno novo. 

[Ashram]

2 minutos atrás, sandrofabres disse:

Acho que é possivel que gere problemas, mas acho que é cedo para sabermos, ja que é um fenômeno novo. 

isso, o fenômeno da Era moderna.

Acho que não gera um karma para a pessoa afetada, porque é ilesa, mas os desocupados da internet pode atrapalhar.

[MyEss]

29 minutos atrás, Ashram disse:

@sandrofabres, no caso de um grupo de pessoas OU espíritos que usam o Youtube ou Midias para fazer Bullying com alguém ? ou estragar a imagem de alguém,  Isso gerar problemas para esse tipo de gente ? afinal, eles estão apenas "trabalhando" para a espiritualidade rsrsrsr

Ou que propaguem ideias falsas (ate mesmo sobre espiritualidade) pra massa.

[Ashram]

9 minutos atrás, User3 disse:

Ou que propaguem ideias falsas (ate mesmo sobre espiritualidade) pra massa.

isso mesmo, me incomoda demais esses "artistas" da espiritualidade fazer desse assunto Pão e Circo como se vê na Web.  Por esse motivo, nunca mais voltarei a acessar esses conteúdos na Web. 

[MyEss]

2 horas atrás, sandrofabres disse:

Se você pensar em débito cármico isso pressupõe que no uso das redes sociais foi feito mal a terceiros. É esse mal que gera débitos, nao o uso em si né? Por exemplo, as pessoas se unirem a outros para fazer bullying nas redes socais contra alguém, e esse alguém acabar se suicidando. Esse é o mal concreto, não o uso da ferramenta em si.

Mas os exemplos que você lista são uso normal. Não vejo como se poderia pensar em débito cármico a partir desse tipo de exemplo. 

Agora, se você pensar  débito cármico como um  tipo de mera consequência de atos praticados, tem que ver como cada ato é fruto de um traço psicológico que, se praticado em exagero, leva a desequilíbrios que depois precisam ser reequilibrados por situações que gerem circunstâncias de vida opostas.  

No primeiro exemplo a pessoa está cultivando o ego narcisista, o que pode gerar problemas logo ali, quando a idade chegar e ela entrar naquela armadilha de fazer sucessivas cirurgias plásticas para tentar enganar a idade, em geral ficando pior do que se não tivesse feito nada. É um caso em que a pessoa deixa um determinado ego especifico crescer sem controle e termina se tornando escravo dele. Mera consequência natural. 

E ainda tem o assédio, a perturbação mental e  energética que é gerada quando você tem muita gente focando a atenção em você. Isso só torna sua vida mais difícil de administrar mas a pessoa não percebe. 
Com mais confusão vem menos lucidez, decisões erradas, consequências negativas dessas decisões. Mas não é "por usar redes sociais", mas por "inviligância" sobre seus próprios aspectos psicológicos que não podem ser deixados sem observação, tanto na vida real quanto na rede social, porque esses dois planos de manifestação são diferentes, mas a psique é a mesma, tanto faz o plano onde ela está se manifestando.

O segundo exemplo não imagino que problema poderia gerar, parece só manifestação de solidão, que a pessoa compensa achando que tem observadores interessados no que ela faz e expondo-se à ação de quem queira lhe perturbar fazendo comentários negativos.

O terceiro exemplo é um caso bem comum até, que também não precisa de rede social. Muita gente vive uma auto-ilusao, e o problema disso é que te impede de agarrar o problema real "pelos chifres" e resolvê-lo. É o caso das pessos que não param de reclamar da vida mas não querem se dar ao trabalho de se qualificar para algo que lhes permita mudar de vida. Passam anos sonhando  com alguma "grande oportunidade" que acham que um dia vai surgir e resolver seus problemas. 

Ao invés de tomarem as rédeas da ação para  melhorarem sua própria vida a pessoa a deixa como está mas "doura a pílula".   A consequência "cármica" é tudo piorar porque  não foram resolvidos os problemas que já estão instalados na sua vida, e não de postar na rede social essa ilusão. 

Há um tempo atrás uma cantora se suicidou, Nayara Vilela. Ela postava uma vida ótima nas redes mas não estava tudo tão legal.... na cabeça dela pelo menos. Nos últimos vídeos dela ela comenta sobre isso, que postava aparentando estar num relacionamento ótimo mas que era tudo falso. Talvez se ela tivesse encarado o problema mais cedo a situação  não tivesse o desfecho que teve, mas se a pessoa usa a ilusão para "tentar criar sua própria realidade", uma hora ela pode acordar e perceber que não consegue mais viver com a realidade que não está em seu poder alterar.

E as vezes os problemas são tão ou mais ilusórios que a "vida perfeita" postada nas redes, porque tem gente que não consegue lidar com as questões que a realidade impõe a todos nós. Mesmo que tenha uma vida boa, a pessoa é insaciável e deseja sempre algo que está fora dos limites da existência física, um " amor eterno", um " apoio incondicional", um "respeito do mundo", etc. O "débito cármico" nesse caso vem do suicídio, não de postar uma vida melhor do que a que de fato tinha né? 

 

 

É bom pra mim refletir sobre o que vcs respondem. 

Na pergunta eu quis saber o q isso geraria pra própria pessoa que usa a beleza, quer atenção, vive na ilusão.

Acho q objetivo das redes sociais era fazer amizades ou ver como estão colegas ou parentes distantes.

Eu tenho uma rede social com uns 30 seguidores, com essa quantidade pq retiro alguns, e eu entro e não consigo ficar olhando muito, deixo ativada uma semana e desativo por meses. 

O q eu vejo na sugestão de conteúdo sao perfis de mulheres de rosto bonito q se vestem de preto, as goticas, e postam ali umas fotinhas do rosto, e quando vc olha a quantidade de seguidores sao de 2.000 pra cima.

Tb tem aquelas q postam fotos com foco principal nas nadegas, hj em dia as fotos sao das costas com nadegas.

Ou aqueles q postam fotos dos seus músculos malhados.

Percebi tb q algumas pessoas q conheço e q nos falamos bem pessoalmente, nas redes sociais essas mesmas pessoas me ignoram se eu enviar alguma msg ou pedir pra segui las de forma educada e sem segundas intenções, é muito estranho isso, é como se ali fossem outras pessoas, como se fosse outros personagens de outro mundo, e eu so fico pensando comigo não falo nada pessoalmente pra pessoa em questao.

[Sidinei]

Etimologia da palavra pessoa vem de “persona” do latim que significa “mascara de teatro “.

Então é bem provável que alguns sejam outra pessoa ali.

[MyEss]

1 hora atrás, Sidinei disse:

Etimologia da palavra pessoa vem de “persona” do latim que significa “mascara de teatro “.

Então é bem provável que alguns sejam outra pessoa ali.

Interessante. Vi um video do Leandro Karnal falando sobre persona e mascara.

Pensando bem, acho q é como o colega falou no outro topico, a maioria das pessoas estão presas na ilusão de maya, e as redes sociais é só mais uma ferramenta pra que permaneçam nessa prisão e não dirijam seu foco para o que realmente tem valor.

 

“Aquilo que à gente do mundo sensorial parece ser real e verdadeiro, para o sábio é ilusão: e aquilo que a maior parte dos homens julga ser irreal e não existente, o sábio conhece como o único que é Real e existente.” (Bhagavad Gita – II-69)

[Sidinei]

Sim, e se vc olhar bem todos usamos muitas máscaras: de.pai, filho, amigo esposo, empregado, patrão...