Elle Posted December 2, 2024 Report Share Posted December 2, 2024 (edited) Preciso de ajuda para tentar entender minhas experiências Peço desculpas se este não for o tópico adequado, mas senti a necessidade de compartilhar o que vivi e ouvir a opinião de quem entende do assunto. Passei por algumas experiências muito fortes recentemente e quero compreender se podem ter sido reais ou fruto da minha mente, marcada pela dor e pela perda. Uma pessoa por quem tenho um amor e uma conexão muito fortes faleceu há pouco tempo. Já o conhecia desde menina, pois ele era uma figura pública. Porém, há cerca de três anos, comecei a sonhar com ele constantemente. Eram sonhos tão reais que me marcavam profundamente. Por uma dessas coincidências da vida (ou talvez não), acabamos nos conhecendo pessoalmente através de uma amiga em comum. A partir daí, passei a trabalhar com ele e a ajudá-lo em questões da sua vida. Desde o nosso primeiro encontro, ele disse que já me conhecia “de outras vezes” e que me amava. Foi uma relação intensa, mas breve, e terminou tão repentinamente quanto começou. Ele se afastou de mim, e até hoje não sei exatamente por quê. Houveram interferências externas, principalmente por parte da amiga que nos apresentou, que acabou se tornando uma espécie de cuidadora dele. Ele sofria de depressão, tinha alguns vícios e já não estava completamente no controle de suas próprias decisões. Essa amiga me afastou, manipulando a situação e inventando mentiras cruéis por ciúmes da nossa proximidade. Tentei de várias formas me reaproximar, mas não consegui a tempo. Um mês antes da sua partida, senti fortemente que algo ruim estava para acontecer. Em desespero, escrevi uma carta, coloquei junto um livro de poesias e a nossa primeira foto, e enviei para ele. Não sei se chegou a ler. Dias depois, fui a um evento em que ele estaria presente. Lá, a cuidadora me devolveu o livro, mas sem a carta nem a foto. Foi um gesto frio e doloroso. Naquele dia, ele me viu de longe e me olhou com um semblante que parecia pedir desculpas, como se dissesse que estava cansado e que nada mais poderia fazer. Eu chorei, ele percebeu e, logo em seguida, ele passou mal. Seu coração parou de bater ali, diante de mim, mas foi reanimado e levado ao hospital, onde ficou internado por um mês. Durante esse período, sofri muito. E me culpei muito. Eu não tinha contato com a família, e as notícias eram escassas. Em uma dessas noites, enquanto dormia na sala, tive a impressão de ver móveis hospitalares se materializando ali. Acordei assustada e fui para o quarto. Em outra noite, sonhei — ou talvez tenha vivido algo mais — que estava no lugar onde ele havia passado mal. Comigo havia uma presença feminina, cujo rosto eu não conseguia distinguir, mas que parecia compartilhar um “estilo” semelhante ao meu. Sentia-me culpada e envergonhada, mas ele me viu, desceu de um palco onde estava e veio até mim. Trouxe dois “capachos” (???), um para mim e outro para a presença feminina. Ele me deu uma bronca gentil, dizendo para eu parar de me culpar, pois nada do que eu pensava era verdade. Em seguida, me pediu um beijo. Beijamo-nos sob luzes coloridas, e ele voltou ao palco. No dia seguinte, soube que ele tinha um câncer terminal que escondeu de todo mundo, estava em cuidados paliativos e já não havia mais muito o que fazer. Poucos dias antes da sua partida, acordei abruptamente às 4h da manhã com uma forte crise de labirintite — algo que nunca havia sentido antes. Fui ao hospital, fui medicada e, ao dormir, vivi uma nova experiência. Dessa vez, parecia estar em um galpão de tons sépia. A mesma presença feminina da outra experiência estava comigo. Vi pessoas andando de um lado para o outro, e, ao longe, avistei ele caminhando em direção a uma van. Corri (ou algo semelhante a correr) até ele. Quando me viu, ficou surpreso e disse: “Bebê, o que você veio fazer aqui?” Queria dizer que não queria que ele fosse embora, mas minha voz não saía naquele mundo. Eu até tentava mas só saia alguns grunhidos . Ele entendeu de certa forma e me abraçou e disse: “Está tudo bem. Nós ainda vamos nos ver, vamos nos falar e nos encontrar de novo. Mas agora você precisa voltar para casa, e eu também preciso ir.” Dois dias depois, ele faleceu. Eu nunca sonhei muito, sou cética e nunca me aprofundei em temas como projeção ou espiritualidade. Por isso, essas experiências me marcaram profundamente. Será que esses encontros foram reais? Será que, de alguma forma, conseguimos nos despedir? Nos primeiros 15 dias após sua partida, também percebi outros sinais, mas acredito que isso seja assunto para outro momento. Gostaria muito de ouvir a opinião de vocês, pois isso pode me ajudar a lidar com tudo que estou vivendo. Edited December 2, 2024 by Elle 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
sandrofabres Posted December 3, 2024 Report Share Posted December 3, 2024 Não tel como bater o martelo se foi real ou nao. Porém pessoas que possuem alguma ligação acavam se encontrando no astral, em "seus sonhos". E nem precisa intimidade nao, acontece até de pessoas com quem eu converso muito aqui do gva mesmo, umas poucas com quem mantenho contato diário, mas que nunca vi pessoalmente e até moram em outro pais, sonharem comigo e eu com elas, ambos lembrarem e alguns detalhes ambos lembrarem. Nem estou falando de projeção lúcida, Intencional, mas de mero " sonho mesmo", mas como ambos lembram dos mesmos detalhes isso mostra que na realidade eram projeções, já que se fosse sonho seria uma fantasia criada apenas pela cabeça de um deles, não teria como o outro confirmar detalhes. Entao embora você não possa comprovar, já que a pessoa já desencarnou, o mais provável é que vocês tenham sim se encontrado várias vezes em astral enquanto estavam separados fisicamente. E isso segue acontecendo após a morte, e após o reencarne tbém, por isso é comum de sonharmos com gente que temos certeza que conhecemos, mas ao acordar não sabemos quem sao nesta vida. Esses laços entre amigos e inimigos não são interrompidos nem com a morte, tudo continua fluindo. Daí quee parece muito natural concluir que esses seus sonhos poss ter sido sim eventos reais. Porém, nãp se pode descartar totalmemte que fossem criações mentais, sempre há essa chance, principalmente quando há um componente emocional fluindo entre os dois, seja de amizade, seja de ódio. Ou seja, nossa emoção tem o poder plasmar o personagem pelo qual temos alguma emoção pra entao interagir com ele, seja amigavelmente, seja quebrando pau, eheje 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Elle Posted December 3, 2024 Author Report Share Posted December 3, 2024 Sim , o que me intriga foi a presença feminina nas duas experiências. Eu não sei o que pode ter sido - projeções astrais, encontros espirituais, sonhos lúcidos ou manifestações de minha própria mente processando a dor da perda como uma forma do inconsciente elaborar as emoções profundas. O que vivenciei, seja como manifestação espiritual ou emocional, parece que era algo pra me confortar ou resolver as questões que ficaram pendentes mas ainda assim não aconteceu. Não consegui. Porque tenho dificuldades em acreditar ainda. Por mais quer eu queira é tão difícil . Eu estou apenas agora lendo sobre esses assuntos. Eu não tenho conhecimento algum. Parece que essa presença feminina é a chave - que faz parecer não foi apenas um sonho. Parece algum ser que nos encaminhou pra esse encontro de despedida. Em outra dimensão. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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