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A primeira consciente (De muitas, se assim me for permitido)


tiagopb

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Dia: 14 de Setembro de 2010

Hora: Aproximadamente entre 5:00 AM e 5:15 AM

Técnicas: Psico-Terapia prânica, Meditação, Técnica completa 3 (do IVA) antes de dormir (aproximadamente 22:30 do dia 13 de Setembro de 2010). Incenso de sândalo.

Me viro na cama para o lado que minha esposa dorme, e de olhos fechados começo a enxergar meu quarto (Não é a primeira vez que isso me acontece, mas dessa vez digamos que “soube aproveitar”). Não estou em catalepsia, aliás, tinha acabado de me mexer, mas me encontro consciente e “clarividente” se posso assim dizer. Percebo uma luz de vela tremulando iluminando o ambiente, contudo não havia vela acesa em meu quarto. Apesar de não olhar para a direção dela, percebo que a luz vem de um local onde sempre deixava uma vela acesa para fazer exercícios de concentração (do IIPC, por ex.). Pensei que por alguma razão no astral a vela continuava lá, e não dei muita atenção.

Como me encontrava neste estado “especial”, pensei estar apto para tentar um EV. Apenas de pensar, o EV começa sem que eu refaça qualquer técnica, um zumbido muito forte no meu ouvido, meu corpo a milhão. Uma excitação sem tamanho se passa em minha cabeça, mas para não perder a experiência, relaxo minha mente e tento encarar como se fosse algo que faço todos os dias, e funciona, me encontro calmo e concentrado. Estou de lado, virado para minha esposa, e sinto que começo me projetar para frente, em sua direção. Lembrei-me de alguns relatos no GVA sobre acoplamento energético, por isso tomo cuidado para não me projetar “nela”, meio que apoiando meu para-braço na cama e me levantando. Sinto meu corpo astral literalmente descolando, sinto as costas saindo por último, é fantástica a sensação de desacoplamento entre o corpo astral e o físico.

Estou de pé na cama, vejo ± abaixo de mim meu corpo e minha esposa. Desço da cama e me viro novamente para me olhar, e vejo meu corpo (Honestamente, não me lembro de ter visto detalhes faciais, mas acredito que perdi um pouco na experiência na volta). Fico muito feliz ao constatar que meu corpo físico continua deitado, mas com medo de ser puxado de volta ao físico, me viro para a porta do quarto e saio correndo em sua direção. Atravesso-a correndo (a porta estava fechada e conforme eu avançava em sua direção tive medo de não conseguir atravessá-la e trombar, mas sabia que não teria riscos tentar). Viro no corredor e avanço em direção à porta da sala. Neste ponto, vale ressaltar que eu estava “pesado”, parecia estar correndo em câmera lenta, portanto uma pequena distância demorou mais que o necessário para ser percorrida. No meio do caminho começo perder a lucidez, parecia como se meus “olhos” estivessem fechando ou ficando turvos. Fico desesperado, pois queria pelo menos conseguir sair do prédio, e então me lembro que devo me concentrar no meu Ajna para tentar manter a lucidez. Consigo me focar novamente, então atravesso a porta do Apartamento, me viro no corredor entre as escadas e atravesso a parede para fora do prédio (moro no primeiro andar). Neste momento tenho a sensação de que vou cair, já que até então me sentia “pesado”, como disse, mas basta pensar e saio voando. Subo não muito alto (acredito que em torno de uns 50 metros), está um dia lindo (e aqui começa a ficar “confuso”, pois me projetei antes de o sol nascer, ou seja, ainda estava escuro no físico. Acredito que eu tenha “forçado” alguma coisa, já que pouco antes de sair pela parede me preocupei que se caso estivesse sol lá fora não iria atrapalhar minha projeção... então acho que devido a este meu pensamento “criei” o ambiente, não sei ao certo). Olho para baixo e vejo carros, caminhões e pessoas apressadas aparentemente indo trabalhar (parecia ser umas 7:30 da manhã). Vôo mais um pouco, e “ardentemente” (esta foi a melhor palavra que encontrei para descrever) começo agradecer ao Grande Ser Supremo (ou Deus, ou o que seu coração preferir) por sua maravilhosa criação (o mundo, a vida, as possibilidades internas dos seres encarnados, etc), meu peito parece que vai explodir de tamanha a vibração.

Começo a perder a lucidez, sinto que é hora e voltar. Abro os olhos e já estou novamente no físico, deitado na cama, meu quarto todo escuro. Fecho os olhos e volto a enxergar todo o ambiente novamente, penso ser capaz de repetir a projeção, mas fico com medo de dormir e esquecer da experiência, então desisto. Penso se não foi só um sonho, afinal tenho estado super motivado em trabalhar meu equilíbrio energético/espiritual e em realizar a PA, e outra, na “PA” já era dia e no físico ainda era noite. Estou com muito sono e muita preguiça de levantar, mas minha consciência fica martelando que tenho que escrever. Estranhamente, fico com “medo” de me virar para o lado de fora da cama e levantar, sinto que tem alguém me olhando... Mas lembro que agora estou no físico e não tenho porquê temer me assustar com nenhuma “entidade”, então saio do quarto e venho escrever. Enquanto escrevo (até mais ou menos a metade do relato), sinto que continua me observando de um canto da sala. Não acredito ser meu SAG, pois a energia que sinto é como uma energia de “inveja”... de repente, se vai.

Acabo de escrever, vou ao banheiro e me olho no espelho... Tenho a aparência de um “cadáver”. Volto para a cama e durmo.

Galera, não sei se foi sonho ou se foi PA, mas com o tanto de detalhes que me lembro, inclusive das sensações, acredito que tenha sido um PA com lembranças embaralhadas por algum onirismo ao acordar. Só sei que isso me motivou ainda mais, pois caso aconteça novamente (e vai acontecer :D), aí acho que terei a prova que preciso. (Ceticismo sempre).

E aí, o que vocês acham, sonho ou PA? Já tive algumas pouquíssimas (para não dizer uma ou duas) experiências anteriores, mas não foi muito legal não... Quem sabe um dia conto.

Grande abraço!

PS: Interessante notar que de fato (obrigado Saulo) deve-se perder a preguiça e levantar para anotar o ocorrido... pela manhã, no serviço, as lembranças eram muito mais vagas do que no momento que escrevi, de fato iria achar que tinha tido um sonho esquisito, sem lembrar os detalhes, se não anotasse! NOTA MENTAL: Perder a preguiça! :)

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Olá tiagopb!

Muito interessante seu relato! Parabéns pela primeira PA consciente! Talvez o seu nível de lucidez não estivesse muito alto e por isso tenha gerado um pouco de onirismo e essa dúvida se foi algo real ou sonho.

Eu ainda não tive uma PA lúcida, apenas sonhos lúcidos ora ou outra e lembrança dos sonhos diariamente.... Mas continuo nas práticas diárias!

Abraços e muita luz!

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Fala galera,

obrigado pelas respostas...

Quanto à "clarividência", espero não ter sido mal compreendido, rsrs, eu não sou clarividente não, mas as vezes a noite eu acordo e passo a enxergar os olhos de olhos fechados, tipo o que acontece quando estamos em catalepsia projetiva, só que nestes casos, não estou em catalepsia... Contudo, isso só acontece as vezes a noite quando acordo e viro, não constantemente durante o dia (Quem me dera :) ). rsrsr Mas de fato, ainda assim é intrigante... mas uma demonstração de nossas capacidades "adormecidas" ...

[]s!

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Parabens Thiago.Vc vai se viciar,rsrsrs.bom relato.

Putz cara, nem me fala em viciar... consegui a primeira de segunda para terça, e de lá para cá sequer lembrar de sonho eu to lembrando... kkk Dá uma agonia rapaz! já to viciado com uma dose só!! rsrsr Mas eu sei que é devagar e sempre!! Continuo praticando!

Grande abraço!

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Comigo já aconteceu isso de enxergar com olhos fechados na cama. É realmente mto legal a experiência, assim como todas relacionadas a v.a

Eu estava deitado na cama de olhos fechados prestes a ter uma projeção, enxerguei tudo de olhos fechados ( o teto do quarto ), e então tomei a decisão de levantar-me ( desdobrado ), e com alguma dificuldade me levantei. Isto já faz um tempinho, mas foi marcante.

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Cara! sempre que acordar ,anote seus sonhos ! mesmo que seja flaquimentadas,não precisa se lembrar de tudo.Com essa platica todos os dias vc vai se acostumar,se lebrar em detalhes e passará a ter sonhos lucidos.Tem varias tecnicas,do puxar o dedo,perceber algo de estranhos nos e assim a fora .abçambientes ,

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