O lugar especial

[Eder]

Quinta-feira, 24 de março de 2011. 02:46

Havia sido um dia muito difícil. Fiquei perto de pessoas super agressivas, brigando muito e isso mexeu comigo e me fez sentir muito mal, por isso, já tinha até dito pra mim mesmo que essa noite seria impossível sair em astral. Mas antes de dormir fiquei mais de 1 hora embaixo da árvore de casa pra sutilizar minhas energias; Enquanto estava embaixo dela, me lembrava de quando ficava em cima da pedra na chácara, comparei as energias e verifiquei que são energias bem diferentes, ambas puras mas a da pedra é mais forte e intensa, a da árvore é bem mais sutil.

Fui dormir apenas tentando fazer uma pequena descoincidência do meu corpo astral, sem fazer relaxamento, pra provocar o estado vibracional, pois descobri com as experiências que descoincidindo os corpos um pouquinho que isso provoca inevitavelmente o estado vibracional; é o segundo passo depois do relaxamento. Não adianta só relaxar profundamente, é preciso sair do corpo depois algumas vezes; Sair de uma vez é difícil, mas descoincidir o corpo astral um pouquinho é fácil, nem é preciso muito esforço; E nessa noite eu nem estava sem condições de fazer um relaxamento, pois estou ainda com algumas inflamações no corpo devido ao tratamento quiropático pela minha coluna ter saído do lugar mexendo em toda minha estrutura. Mas por incrível que pareça isso funcionou, simples assim.

Adquiri consciência na sala da minha antiga casa, a que eu tinha o quarto das duas pedras, deitado no sofá meio entorpecido. Me levantei ainda com um pouco de sono e observei que haviam algumas pessoas lá dentro, entre elas um primo, um menino e algumas pessoas desencarnadas.

Foi uma projeção super longa, demorou muito tempo, como nos velhos tempos.

Fiquei muito tempo conversando na cozinha com essas pessoas justamente sobre projeção, poucas sabiam que estávamos no astral incluindo o menino. Meu primo estava entorpecido, bastante inconsciente.

Perto do fogão, pedi pra ele ficar em pé, porque iria exteriorizar energias nele, pois havia me lembrado de ganhar mais lucidez, mas não disse o que iria fazer. Então o fiz melhorando o estado dele. E à medida que exteriorizava energias, sentia rapidamente o pequeno sono desaparecer dando lugar a absoluta lucidez e consciência.

Fomos pra sala e o menino me disse que iria lá pra fora pra voar.

Eu disse pra ele: “então vê se você consegue me pegar”. E saí voando bem rápido pela porta da sala, indo em direção a parte de baixo da chácara. Ele veio rapidamente atrás de mim. Depois virei, subindo em direção ao portão de entrada, desfrutando da liberdade de estar no mundo astral. Como havia passado muito tempo, eu decidi voltar pro corpo pra relatar e me assegurar de não me esquecer de nada, e comecei a ver a minha cama. Mas nesse momento me lembrei que havia dito que queria ir ao local mais alto da chácara um dia desses no mundo físico e resolvi continuar.

Fui voando até lá, vendo ele na minha frente se aproximando, me imaginei já estando nele. Percebi que poderia ir continuamente voando ou então já me “teletransportar” pra lá pela vontade e resolvi ir progressivamente.

Quando toquei os pés em cima da pedra, me senti realizado e feliz. Objetivo cumprido!

Fazia muito tempo que queria ir lá e não conseguia, e o lugar no astral é absolutamente lindo! Muitíssimo mais lindo do que é no mundo físico. Juntei toda a minha força e dei um grito, liberando toda a energia e a frustração que ainda estavam presas dentro de mim por ainda não ter conseguido até então realizar esse objetivo, como costumo fazer às vezes quando consigo realizar algo que estava difícil de fazer.

Nesse lugar, que era o ponto mais alto da chácara e um dos mais altos de Valinhos, eu fazia muita meditação no passado, práticas de clarividência, conversava com minha amparadora, conseguia resolver todos os problemas lá pois elevava minha consciência momentâneamente pro chacra coronário e sempre matinha os melhores pensamentos e sentimentos durante anos e ninguém além de mim ia lá, por isso o considerava um lugar muito especial. Era o meu “ponto de contato” com os mundos superiores, por isso imaginava que o lugar era lindo no astral, mas não tão lindo assim.

Olhei pra minha frente e vi uma lavanda, coisa que não existe lá no mundo físico. A energia de lá era super sutil.

Enquanto eu observava o lugar, o menino voava no pasto do lado, brincando no ar.

Então agora sim decidi voltar, me lembrei de onde havia deixado meu corpo físico e rapidamente dei um pulo, já ficando na posição que meu corpo estava, como fiz outro dia desses, e voltei de uma vez.

Conclusão: Comprovei que ficar embaixo da árvore sutiliza as energias, e a prova disso é que as minhas energias estavam muito densas, em condições normais seria impossível sair em astral essa noite. Aprendi que a árvore simplesmente canaliza energia imanente, concentrada num ponto só uma grande quantidade de energia, igual a uma lupa concentrando os raios do sol. Quando estava embaixo da árvore, via toda a energia ao meu redor descendo, inclusive minha aura sendo purificada. Depois que saí de baixo dela, minha mente estava quieta, nenhum pensamento se movimentava.

Vou continuar testando essa técnica de descoincidir o corpo astral pra verificar se isso funciona continuamente.

[Bailo]

Boa, vou utilizar essa técnica de descoincidir o corpo. valeu