A Mentorzinha Lia (aparecendo como criança), me pediu para escrever… Então comecei… Hoje sobre nostalgia. Sentei e senti grande força espiritual, chega meu cardíaco abriu e foi difícil segurar a energia e sensações fortes que percorriam minhas energias e corpo… Falta corrigir, mas… segue: Nostalgia – As pessoas se vão e as coisas ficam… Não é fácil nessa atual consciência nossa sobre a morte, ver quem amamos indo “embora” e nunca mais vermos, ouvirmos falar e sabermos notícias… Essa é o mistério da morte. Esse é o mistério da VIDA. O vazio sem tamanho de áreas antes preenchidas, de presenças que simplesmente “somem”. As pessoas vão e suas coisas ficam. As pessoas vão e suas lembranças ficam. As pessoas vão e deixam um buraco sem tamanho no nosso coração. A pergunta que sempre faço é: por que as coisas foram feitas assim? Se é que nada existe ao “acaso”, de alguma forma algo mais inteligente decidiu que a despedida é parte de algum aprendizado que precisamos. Cadê minha mãe? Cadê meus avós? Cadê aquela pessoa que amava? Só se vê o vazio… No simples do “pegar” que estamos “acostumados”. E é aí que mora o maior dos enganos: O APEGO. O apego emocional, o apego material. O apego VISUAL a um lugar só, baseado no que podemos no momento entender. De alguma forma esse aperto nostálgico tem alguma coisa a nos ser ensinado. De alguma forma a saudade é talvez um dos maiores lapidadores da nossa consciência. De alguma forma essa sensação é uma das mais espirituais que podemos sentir. Você já percebeu o tamanho da espiritualidade que existe quando sentimos falta de quem amamos e que já “partiu” para algum outro lugar? A partida nos faz pensar em “onde será que estão”? Será que vamos para lá? Nos faz querer senti-los… Nos faz querer abraça-los… E quer saber? E a gente faz… Só não percebe na mesma forma física de antes, mas é a intensidade é muito maior. Uma parte nossa que também é pura espiritualidade é ligada, e mesmo não sendo na melhor vibração possível, nós voamos além das limitações do corpo e nos aproximamos deles, nós conseguimos sentir… A barreira física é uma grande limitação, não pode prender a alma e nem o nosso amor, que é a forma mais magnífica de conexão, mas mesmo assim um atributo começa a aflorar nessas horas: A sensibilidade espiritual. Eu posso até “escapar” fora do corpo às vezes e ter a “sorte” de ver minha mãe, mas não preciso disso para estar conectado com ela, essa sensibilidade cada dia aumenta. Sinto forte a presença dela em mim, pois sei que vou até onde ela está e é isso que a vida quer nos mostrar nas “distâncias”, despedidas… Na inevitável “morte física…”, que estamos ABSOLUTAMENTE conectados, por forças muito maiores que o “Pegar”. Há MUITA espiritualidade nessas reflexões, saudades e sensações. É uma forma de aprendermos que não somos daqui, que não devemos nos prender tanto, que aqui é uma passagem e que existem forças e valores muito acima dos que o corpo nos “limita”…