30 de Agosto de 1996, sexta-feira.
Cheguei da aula na faculdade às 23 horas. Após meu merecido banho e traçar uma maçã fui deitar. Já deviam passar das 23h30min. Lembrei do papo que tive ontem com a colega Juliana sobre a sua mãe que havia desencarnado há algum tempo. Ela me disse que havia pensado bastante na sua mãe durante toda semana. Pois bem deitei na posição de decúbito dorsal, e logo depois me virei para o lado direito.
Meu despertamento aconteceu num local que parecia ser uma grande ala hospitalar.
Minha intuição me convidou a seguir em frente naquele corredor. Olhava para os lados e havia algumas portas abertas. Ouvi alguém chamar meu nome. Olhei para o lado esquerdo e um rapaz com ar de médico aparentando seus 40 anos sorria tranquilamente para mim.
Ele foi logo me falando:
-A mãe da sua amiga Juliana está se recuperando gradativamente. O seu resgate não foi fácil nas dimensões mais densas. No momento ela dorme e está sendo medicada. Às vezes ela desperta com claros sinais de descontrole emocional, movida por alucinações mentais bem desconfortantes, mas ela gradativamente melhorará.
Após o simpático médico falar ouvi um grito que mais parecia um “urro” gritando pelo seguinte nome: “Juliana”!
Imaginei logo que fosse a mãe da Juliana. O médico se aproximou de mim e disse que mentalmente a sua paciente de forma inconsciente clamava pela presença da filha.
Depois disso minha lucidez diminuiu e tenho poucas lembranças. Sei que conversei um pouco mais com aquele dedicado médico extrafísico e de ter sido apresentado por ele àquela área hospitalar de tratamento. Ao despertar no meio da madrugada meu corpo físico continuava na mesma posição, ou seja, deitado do lado direito. Procurei anotar as informações-chaves que tinha recebido permitidas pelas rememorações que me vieram logo em bloco paulatinamente.
Na terça-feira seguinte encontrei a Juliana bem na entrada da faculdade e falei sobre o ocorrido. Ela é uma jovem de 21 anos, meia “hippye”, descontraída e que tinha certa recepção às temáticas espiritualistas. Ela me falou que estava muito pensativa na mãe naqueles dias. Ela não me falou da causa do desencarne da sua mãe, mas senti intuitivamente que ela tinha desencarnado por uma provável overdose com drogas.
Eu apenas falei para a Juliana: Fica tranqüila que a sua mãe está sendo bem tratada lá no plano espiritual com muito carinho e atenção ok?
Fico impressionado como os mínimos pensamentos e preocupações nos conduzem “magneticamente” às suas “idéias-alvos” num piscar de olhos… Não é a toa que os pesquisadores da consciência dizem que “pensamento é energia viva no astral”.
Comments 1
Parabens pelo seu trabalho quem sabe um dia consigo sair , me projetar e ajudar de alguma forma